O racismo como influenciador direto no mau desempenho de atletas

6 de março de 2020
O racismo como influenciador direto no mau desempenho de atletas

Atitudes racistas da parte de atletas ou torcedores podem influenciar de forma bem negativa a performance de esportistas. Entenda um pouco mais neste artigo de Clévia Fernanda Sies Barboza, coordenadora do curso de Psicologia do Esporte na FMP/Fase.

 

 

 

O ser humano nasceu para viver em sociedade. E cada um apresenta aspectos da sua subjetividade que os diferencia dos demais. Os aspectos psíquicos de um atleta são alvo da Psicologia do Esporte , o como esse sujeito se comporta frente às suas emoções, suas motivações intrínsecas, percepção, atenção e concentração são trabalhados a fim de melhorar sua performance .

Porém, certos aspectos extrínsecos, são difíceis de estar sempre sobre total controle. O racismo muito presente em diferentes países é um ponto que necessita ser colocado em foco. O Brasil é um país com descendência africana, temos a capoeira como exemplo de um esporte-dança afrodescendente.

 

 

No entanto, o comportamento da sociedade varia de acordo com a época, assim sendo, influências midiáticas, relações financeiras, patrocinadores e torcedores modificam com o passar do tempo, lançando informações que afetam diretamente os atletas podendo gerar estresse, agressividade e queda no seu desempenho.

Contudo, o psicólogo esportivo está preparado para atuar junto aos atletas minimizando os efeitos nocivos aos quais estes se encontram expostos e tornar o país vitorioso nos grandes eventos esportivos. Grandes atletas brasileiros, como Pelé, João do Pulo e Daiane dos Santos, são exemplos de personalidades esportivas que venceram o racismo e se tornaram ídolos.

Temos como destaque os atletas cubanos , Cuba se tornou potência no atletismo e em parte isso se deve ao trabalho da psicologia do esporte que está presente no país desde a década de 60.

 

 

Vale ressaltar que as políticas públicas brasileiras definem o racismo como crime e estabeleceram o Dia da Consciência Negra, longe de necessitar de leis o que desejamos é equidade e respeito para com todos. As diferenças entre as pessoas as tornam seres únicos, as medalhas de ouro tornam esses atletas imparáveis.

Clévia Fernanda Sies Barboza

Coordenadora da Pós-graduação em Psicologia do Esporte da FMP/Fase


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Uma alimentação adequada pode ser uma forte aliada na luta contra o câncer, tanto na prevenção quanto durante o tratamento. Com o objetivo de ampliar o conhecimento e o debate sobre o tema, a UNIFASE vai realizar no dia 28 de abril, das 8h às 16h, o Seminário de Nutrição “Nutrição e Câncer: Ciência, Prevenção e Cuidado”. O evento tem como propósito promover a atualização científica sobre a relação entre nutrição e câncer, abordando aspectos preventivos e terapêuticos, além de estimular o pensamento crítico dos alunos de Nutrição sobre o impacto da alimentação na oncologia. “O câncer é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Diante do constante aumento do número de casos e da relação entre hábitos alimentares, estado nutricional e a redução ou o aumento do risco de doenças, é imprescindível nos debruçarmos cada vez mais sobre o tema. A Nutrição tem um papel central nesse processo de enfrentamento, com a possibilidade de melhorias na resposta aos medicamentos, redução dos efeitos colaterais e promoção da qualidade de vida. Destaca-se ainda que uma das principais atribuições do nutricionista é orientar, apoiar e promover hábitos alimentares saudáveis, que certamente podem fazer toda a diferença na vida de seus pacientes”, explica Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição da UNIFASE. O seminário será uma oportunidade enriquecedora para aprofundar conhecimentos e reforçar o papel essencial da nutrição na saúde pública e na vida dos pacientes oncológicos. A professora Thaise Gasser, destaca a relevância da temática e o papel central dos nutricionistas nesse contexto. “Falar sobre nutrição e câncer também é falar sobre a formação dos futuros nutricionistas. Essa é uma área que exige muito mais do que conhecimento técnico: exige sensibilidade, escuta e atualização constante. O câncer não é uma condição única — ele se apresenta de formas diferentes e exige condutas adequadas à realidade da pessoa. Por isso, é essencial que a graduação prepare o nutricionista para lidar com essa complexidade, oferecendo ferramentas para atuar com competência técnica e compaixão. É importante que a pessoa encontre no nutricionista não só alguém que orienta, mas que acolhe, apoia e contribui ativamente para a sua qualidade de vida”, disse ela.  O seminário é voltado para estudantes e profissionais de Nutrição, bem como demais interessados no tema, e contará com palestras que abordam diferentes vertentes do cuidado nutricional em pacientes oncológicos. A programação completa e as inscrições estão no site: https://www.unifase-rj.edu.br/evento-de-extensao/seminario-nutricao-2025