Inteligência Artificial e Gestão de Projetos: futuro ou agora?

11 de março de 2020
Inteligência Artificial e Gestão de Projetos: futuro ou agora?

A Inteligência Artificial já nos acompanha em nosso cotidiano; é só olhar para serviços de assistência inteligente como o Assistente Google ou a Siri nos celulares. Será que faz sentido utilizá-la em Gestão de Projetos, uma área que é tão dependente de controle, organização, mas também de empatia e jogo de cintura?

 

 

Gerenciar um projeto é como gerenciar uma organização , em menor escala. É necessário passar muito tempo em tarefas cotidianas, como acompanhar tarefas, manter o cronograma e orçamento e gerar previsões e relatórios.

Algumas vezes isso ocorre em múltiplos projetos, com múltiplas equipes ao mesmo tempo, deixando o Gerente de Projetos preso em tarefas burocráticas, sem tempo de se concentrar na qualidade das entregas, no engajamento e motivação da equipe e em outras tarefas que vão agregar valor ao projeto e contribuir para atingir os objetivos da organização.

Diversas ferramentas e metodologias surgiram para otimizar esse tempo do Gerente de Projetos, e a Inteligência Artificial (IA) aparece recentemente como uma das principais aliadas na busca da eficiência e eficácia em projetos.

A IA é uma área da Computação que tenta reproduzir a cognição humana com a finalidade de resolver problemas complexos demais para se resolver utilizando sistemas programados de forma tradicional. São sistemas que aprendem e geram soluções por conta própria.

O chatbot é uma das aplicações mais conhecidas da IA. Ele conversa com o usuário e responde questões utilizando a tecnologia de processamento de linguagem natural, que relaciona conceitos, ideias e conhecimentos. Em projetos, pode ser usado para perguntar à equipe como vai o andamento das tarefas, verificar se existe algum impedimento e sugerir ações corretivas, e gerar relatórios automáticos de desempenho baseados nessas perguntas.

 

 

A Rede Neural Artificial (RNA) é peça fundamental da IA, criando uma estrutura parecida com os neurônios humanos e permitindo o aprendizado de máquina. Esse aprendizado reconhece padrões e infere resultados , permitindo que funções cotidianas possam ser automatizadas, liberando o tempo do Gerente de Projetos e da equipe para tarefas de valor mais elevado para o projeto e a organização.

É possível analisar dados gerados pelo projeto, sem a necessidade de interação humana, gerar um entendimento do desempenho do projeto, fornecer insights e permitir a tomada de decisões baseada em informações, eliminando até mesmo o viés do ser humano .

A capacidade de análise de dados em tempo real da IA permite a previsão de possíveis atrasos, estouros de orçamento, conflitos entre membros da equipe, fraudes, entre outros desvios de performance, podendo gerar sugestões de soluções e diminuindo o risco do projeto.

 

 

Estudo recente da McKinsey mostra que somente 30% dos 1.800 projetos de software pesquisados foram entregues em dia , sendo que 1 a cada 5 desses projetos teve que retirar alguma coisa do seu escopo para conseguir terminar a tempo. Ferramentas de IA podem auxiliar a determinar com mais exatidão a quantidade de esforço e recursos necessários para se entregar um projeto e evitar esses atrasos.

IA em projetos não é mais futuro, é agora. Mas será que o Gerente de Projetos está com os seus dias contados? A opinião dos especialistas é que ainda não. Estaremos seguros enquanto a IA não desenvolver as principais características de um Gerente de Projetos: liderança, comunicação, empatia e inteligência emocional.

O impacto da IA no mundo deve chegar aos US$ 13 trilhões até 2030, segundo a McKinsey , então se torna vital para o profissional de hoje conhecer essa fantástica ferramenta e se preparar para o futuro que já chegou.

Gladistone Moreira Afonso
Coordenador do MBA em Gestão de Projetos da FMP/Fase


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2 de outubro de 2025
O evento coloca em pauta o conhecimento científico em sintonia com os desafios que o mundo enfrenta
1 de outubro de 2025
A UNIFASE/FMP vai promover no dia 9 de outubro, das 14h às 17h, o curso de extensão “Análise Corporal, um novo olhar para Psicologia”, voltado para alunos de Psicologia e áreas ligadas ao desenvolvimento humano. A proposta é apresentar os fundamentos teóricos da obra de Wilhelm Reich no campo da psicoterapia corporal, estimulando a percepção do corpo como expressão emocional e psicológica. O curso também vai proporcionar vivências que favoreçam o autoconhecimento e a escuta do corpo no processo terapêutico, além de desenvolver um novo repertório clínico baseado na leitura corporal e na energia vital. O conteúdo será ministrado pelo psicólogo Luis Paulo da Silva Pinto, que vai conduzir os participantes em atividades práticas e reflexões que ampliam a compreensão da integração entre corpo, emoção e mente. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site: https://www.unifase-rj.edu.br/extensao/curso-de-extensao/curso/analise-corporal-um-novo-olhar-para-psicologia Serviço: Curso: Análise Corporal, um novo olhar para Psicologia Data: 09 de outubro de 2025 Horário: 14h às 17h Local: UNIFASE/FMP – Campus Barão – Avenida Barão do Rio Branco, 1.003, Centro – Petrópolis
30 de setembro de 2025
No dia 4 de outubro, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) será palco do “1º Simpósio de Alergia Alimentar: Ampliando a Visão do Pediatra”, promovido pela Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ). O encontro vai reunir médicos, residentes e acadêmicos de medicina em uma manhã de debates científicos sobre um dos temas mais relevantes da prática pediátrica. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.soperj.org.br “O tema “Alergias Alimentares” têm ganhado cada vez mais destaque na pediatria, tanto pela frequência crescente de casos descritos na literatura quanto pela complexidade do diagnóstico e do tratamento. Diante desse cenário, o Departamento Científico de Alergia e Imunologia da SOPERJ propôs o 1º Simpósio de Alergia Alimentar para oferecer um espaço de atualização científica, troca de experiências e discussão prática entre especialistas e pediatras que lidam com essa realidade no dia a dia”, esclareceu Nathalia Veiga Moliterno, professora de Pediatria da FMP e diretora de cursos e eventos da SOPERJ. A abertura ficará a cargo da Dra. Mara Morelo, do Dr. Álvaro Veiga, do Dr. Ney Bartolomeu e do Dr. Felipe Moliterno, que explicou como o simpósio pode impactar diretamente na qualidade de vida dos pacientes pediátricos com alergias alimentares. “Acredito que em 3 níveis: 1) Aumentando o aprendizado para suspeita diagnóstica dos quadros de alergia alimentar que podem se manifestar de várias formas e intensidade; 2) Instruindo os profissionais a quais exames solicitarem e como, de acordo com cada quadro e suspeita; 3) Tratando as crianças adequadamente a luz das evidências científicas mais robustas e atuais”, disse Moliterno, professor da FMP e Presidente da Regional Serrana da SOPERJ. As palestras vão abordar desde os erros mais comuns na interpretação diagnóstica da alergia alimentar, tema apresentado pela Dra. Lucila Camargo, até o teste de provocação oral, explicado pelo Dr. José Luiz Rios, que trará orientações sobre o que é e quando deve ser indicado. Na sequência, o Dr. Evandro Prado discutirá a relação entre dermatite atópica e alergia alimentar, enquanto a Dra. Norma Rubini apresentará estratégias de condução para casos de esofagite eosinofílica. Doutora Nathalia ressalta ainda a importância de manter os profissionais atualizados sobre esse tema. “As alergias alimentares têm impacto direto na saúde e na qualidade de vida das crianças e de suas famílias. Uma abordagem bem fundamentada previne diagnósticos equivocados, restrições alimentares desnecessárias e riscos de reações graves. Atualizar os pediatras significa capacitá-los para reconhecer manifestações variadas, indicar exames de forma criteriosa e orientar condutas que sigam protocolos atuais, fortalecendo a prática baseada em evidências”, destaca ela.  O evento contará ainda com sessões de discussão garantindo uma troca dinâmica de experiências entre especialistas e participantes.