Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde: uma atuação que vai além da reabilitação

29 de julho de 2025
Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde: uma atuação que vai além da reabilitação

A fisioterapia, historicamente vinculada à reabilitação, vem ampliando seus horizontes dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). No contexto da Atenção Primária à Saúde (APS), o fisioterapeuta assume um papel cada vez mais relevante, não apenas tratando disfunções, mas atuando na promoção da saúde, prevenção de agravos e fortalecimento dos vínculos com a comunidade.

Dados do Ministério da Saúde apontam que até 85% das doenças verificadas na atenção primária poderiam ser evitadas com ações eficazes de prevenção e cuidado contínuo. Isso evidencia a importância de uma atuação fisioterapêutica que vá além da clínica e se insira de maneira crítica e propositiva no território e na vida das pessoas.

O que é a fisioterapia na atenção primária à saúde?

A fisioterapia na atenção primária à saúde envolve práticas que extrapolam a reabilitação tradicional. O profissional atua junto às equipes de saúde da família, acompanha grupos comunitários, realiza visitas domiciliares, participa de ações educativas e contribui para uma atenção integral e resolutiva, conforme preconizado pelas diretrizes do SUS.

Essa abordagem ampliada requer formação específica, visão sistêmica e sensibilidade para os determinantes sociais da saúde. Por isso, é fundamental investir em capacitações que preparem o fisioterapeuta para esse novo cenário de atuação.

Nova Pós-graduação em Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde da UNIFASE/FMP

Pensando nessa necessidade formativa, a UNIFASE/FMP lança o curso de
Pós-graduação Lato Sensu em Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde, com início previsto para 13 de março de 2026, na modalidade semipresencial.

Principais características do curso:
• Modalidade: Semipresencial
• Duração: 18 meses
• Carga horária: 436 horas
• Encontros:
Sextas-feiras, das 18h às 22h (aulas remotas)
Sábados, das 08h às 18h (presenciais ou remotas)
• Estágio supervisionado: 40h de prática em serviços da APS (março a agosto de 2027)
• Local: UNIFASE – Campus Barão + Plataforma Virtual UNIFASE
• Investimento: 18 parcelas de R$ 480
• Vagas limitadas

Diferenciais da formação em fisioterapia na APS:
• Integração ensino-serviço com experiências reais nos serviços do SUS;
• Abordagem multiprofissional e interdisciplinar;
• Conteúdos voltados para todos os ciclos da vida: crianças, idosos, mulheres, pessoas com deficiência, pacientes oncológicos e em cuidados paliativos;
• Ênfase em pesquisa, epidemiologia e gestão em saúde coletiva;
• Incorporação de práticas integrativas e complementares, alinhadas às políticas públicas de saúde;
• Corpo docente qualificado, com mestres e doutores atuantes em saúde pública, ensino superior e pesquisa.

Coordenação e corpo docente:
O curso é coordenado pela fisioterapeuta Renata Lopes Pacheco, mestre em Saúde Coletiva e especialista em fisioterapia oncológica, cuidados paliativos e ergonomia, com ampla atuação no SUS e na formação de profissionais da saúde.
Além dela, o corpo docente reúne nomes experientes com atuação direta em atenção domiciliar, saúde da mulher, saúde do trabalhador, fisioterapia respiratória, neurofuncional, saúde mental, entre outras áreas essenciais para a APS.

Quem deve fazer este curso?
O curso é voltado a fisioterapeutas graduados que desejam ampliar sua atuação na saúde pública, fortalecer o cuidado em rede e se preparar para os desafios da atenção primária à saúde.

Por que investir em uma pós-graduação em fisioterapia na atenção primária?

Porque essa é uma área em franca expansão. Além de fortalecer sua carreira profissional, essa formação posiciona você para concursos públicos, atuação em programas de saúde da família, unidades básicas, clínicas populares e instituições sociais.
A atuação do fisioterapeuta no SUS está em transformação – e você pode ser protagonista dessa mudança.

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.
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