A Delta já é responsável por 86% dos casos de Covid-19 no Rio de Janeiro, considerado o epicentro da variante no Brasil. A informação é da Rede Corona-Ômica, que faz o monitoramento genômico da pandemia. A rapidez do domínio da cepa impressiona: em junho, a Delta representava apenas 6% dos casos no Estado. Mas o avanço já era esperado, uma vez que a variante, que surgiu na Índia, é comprovadamente mais transmissível. Os pacientes também têm apresentado maior carga viral. O comportamento da Delta foi semelhante em outros lugares do mundo. A cepa já se tornou predominante em pelo menos 61 países, provocando uma nova elevação de casos em nações que já consideravam a pandemia controlada, como Estados Unidos e Israel. O médico Mário Roberto Dal Poz, ex-coordenador do programa “Health Workforce Information and Governance” da Organização Mundial da Saúde, e professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), alerta que a vacinação é fundamental, mas que não pode ser a única ação de combate ao coronavírus: precisa estar associada aos cuidados de prevenção (máscara, distanciamento, higiene das mãos) e a uma campanha combinada de conscientização e medidas de controle. Dal Poz aborda ainda a pressão que a Delta representa sobre todo o sistema de saúde, incluindo uma competição por leitos e profissionais de saúde em relação aos pacientes com outras enfermidades, que tentavam agora retomar seus tratamentos e exames suspensos nas fases anteriores da pandemia.
Em Dia Com a Saúde – O avanço da variante Delta e a pressão sobre os serviços de saúde
6 de setembro de 2021

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A pesquisadora e professora do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), Cristina Rabelais, marcou presença na Semana da Avaliação 2025, promovida entre os dias 20 e 22 de maio pela Fiocruz Brasília. Representando o NEv NIPPIS – Núcleo de Evidências do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social, a coordenadora do núcleo, Cristina participou ativamente das discussões e reforçou a relevância do uso de evidências na formulação e avaliação de políticas públicas. Com o tema “Práticas, conhecimentos e evidências em políticas públicas”, o evento teve uma programação diversificada que contou com mesas-redondas, oficinas e miniaulas, reunindo especialistas, gestores, pesquisadores e representantes da sociedade civil. Entre os temas debatidos estiveram os desafios da institucionalização de práticas avaliativas, a importância da colaboração interinstitucional, os impactos da desinformação e as consequências das mudanças climáticas sobre a saúde pública. Para Cristina Rabelais, “a Semana de Avaliação 2025 foi um evento muito expressivo para consolidar o uso de evidências para informar políticas públicas e fortalecer a cooperação entre instituições. Foi uma excelente oportunidade de aprendizado e troca de experiências”. Ela ainda destacou que a participação do NEv NIPPIS reforça o compromisso com o aprimoramento de políticas públicas voltadas à inclusão e aos direitos humanos, com foco especial na área da saúde.