O Papel do Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP no cuidado e desenvolvimento das crianças e adolescentes

21 de janeiro de 2025
O Papel do Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP no cuidado e desenvolvimento das crianças e adolescentes

Atendimento realizado pela equipe de enfermagem garante acolhimento e trabalho multidisciplinar

Cuidar bem da saúde das crianças nos primeiros anos de vida afeta o resto da vida delas. Por isso, garantir uma infância saudável é uma das principais responsabilidades da sociedade. Com essa máxima, o Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP realiza um atendimento especializado para o público infanto-juvenil, através do atendimento de Atenção Primária à Saúde, executado por enfermeiros capacitados. Esse serviço promove e protege a saúde das crianças e dos adolescentes desde os primeiros anos de vida até os 19 anos de idade.


O atendimento busca prevenir problemas de saúde que poderiam exigir atendimento em emergências e hospitais, contribuindo assim para a redução da pressão sobre outras unidades de saúde.


 “A atenção básica é a porta de entrada, se a gente consegue fazer um bom trabalho para as pessoas não adoecerem, nós vamos ter menos demanda na urgência, hospital, ou até mesmo evitar uma internação”, falou Regina Shiraishi, preceptora de enfermagem em saúde da criança do Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP.


O AMBE adota uma abordagem que visa não apenas a saúde física desses pacientes, mas também o bem-estar de suas famílias, assegurando um acompanhamento que valoriza o ambiente familiar como peça essencial para o crescimento e o desenvolvimento infanto-juvenil.


“Os adolescentes geralmente vêm para as consultas acompanhados pelos pais ou responsáveis e cabe a nós da enfermagem realizar o atendimento de tal maneira que esse jovem saia daqui se sentindo acolhido e que passe a gostar das consultas. Para os adolescentes nós temos uma particularidade, a consulta é dividida em dois momentos. Primeiro nós atendemos esse paciente com o pai ou responsável, e em um segundo momento nós atendemos ele à sós para que a gente possa trabalhar as demandas da adolescência”, explicou Simone Fátima de Azevedo, preceptora de enfermagem do módulo da saúde do adolescente do Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP.


Esse vínculo próximo entre profissional de saúde e a família permite um cuidado mais humano e personalizado, o que facilita a compreensão das particularidades de cada um e contribui para um crescimento equilibrado e saudável. O atendimento não fica restrito ao tratamento de sintomas, mas se estende à orientação das famílias sobre alimentação saudável, vacinação, cuidados de higiene e outros temas fundamentais para o bem-estar integral das crianças e dos jovens.


“Nosso objetivo é que as estruturas familiares sejam unidas. O importante é que a família tenha estímulos para melhorar o desenvolvimento e para que a criança não desenvolva processos psicológicos ou disfunção nutricional, por exemplo. Nós estimulamos pequenas ações que integrem a família”, ressaltou Lilia Tavares, estudante do 7º período de enfermagem da UNIFASE.


Por ser uma unidade híbrida, o Ambulatório Escola, oferece atenção básica, como Unidade Primária e as especialidades, como Unidade Secundária, por isso, o paciente pode ser encaminhado para outras especialidades médicas, ou até mesmo ter o acompanhamento dos profissionais de nutrição, odontologia ou psicologia. Além disso, as consultas da puericultura são intercaladas com os pediatras até 1 ano de idade.


“Não trabalhamos apenas a parte clínica, por isso muitos pais aderem a consulta da enfermagem. Nós criamos um vínculo e confiança. Para o cuidar das crianças, nós precisamos também trabalhar os cuidadores”, destacou Regina.



“Para os adolescentes as questões emocionais impactam muito nessa fase e nós também fazemos esse trabalho de encaminhamento para atendimentos de referência. O enfermeiro nunca trabalha sozinho, sempre agimos com uma equipe multidisciplinar para que a gente alcance o cuidado integral do nosso paciente, seja ele criança ou adolescente”, finalizou Simone.

 


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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.