Pesquisadora e professora da UNIFASE/FMP tem projeto contemplado em chamada pública do CNPq

22 de janeiro de 2025
Pesquisadora e professora da UNIFASE/FMP tem projeto contemplado em chamada pública do CNPq

A professora e pesquisadora do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), Cristina Rabelais, que atua no Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (Nippis), uma parceria entre a UNIFASE/FMP e a Fiocruz, teve seu projeto “Indicadores utilizados na vigilância de violência de acidentes: uma síntese de evidências” contemplado na chamada pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico: CNPq/ DECIT/SECTICS/MS Nº 36/2024 – Evidências em Saúde - Eixo 1: Síntese de Evidências para Políticas.

“É uma grande satisfação para a nossa equipe! O Núcleo de Evidências - NEv NIPPIS foi recentemente reconhecido pelo Ministério da Saúde como integrado à Rede EVIPNet da OMS, tem três anos de atuação e conta com integrantes de cinco instituições de pesquisa/ensino do Brasil. O resultado do edital é fruto do comprometimento do grupo e é fundamental para atestar a qualidade do nosso trabalho”, explica a professora. 


A pesquisadora ressaltou ainda que inova ao propor opções de enfrentamento para problemas claramente delimitados na área. “O fato do Núcleo de Evidências do Nippis - NEv Nippis integrar a Rede para Políticas Informadas por Evidências do Brasil (EVIPNet Brasil) é fundamental. O objetivo da rede é fomentar o uso de evidências para subsidiar o processo de tomada de decisão em saúde no desenvolvimento e implantação de políticas e programas de saúde. Com esse novo projeto, o foco será o mapeamento dos indicadores internacionais mais relevantes para o campo da vigilância de violências e acidentes no Brasil, oferecendo um parâmetro comparativo valioso na análise das dinâmicas de saúde pública no Brasil”.


Com a continuidade do projeto, a pesquisadora pretende obter impactos positivos que serão extremamente relevantes para o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas que são atendidas através do Sistema Único de Saúde.


“Esperamos fornecer subsídios para fortalecer a capacidade do SUS em monitorar e prevenir violências e acidentes, aprimorando a vigilância epidemiológica e a gestão em saúde neste campo, de modo a contribuir para a formulação de políticas públicas mais eficazes e responsivas às necessidades da sociedade”, finaliza a pesquisadora.


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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.