Professora da UNIFASE lança livro sobre suicídio e pensamentos suicidas em estudantes de Medicina

8 de setembro de 2022
Professora da UNIFASE lança livro sobre suicídio e pensamentos suicidas em estudantes de Medicina

No sábado (10/09),  a professora da UNIFASE, Andrea Moreli, lança o livro “ Um dia podemos ser só lembranças – suicídio e pensamentos suicidas em estudantes de Medicina”,   a partir das 16h, no Briza Café e Restaurante, localizado na Rua 7 de abril, 583, em Petrópolis/RJ. O livro é uma adaptação da sua tese de doutorado em educação, que concorreu ao prêmio CAPES de tese 2022.

O livro   Um dia podemos ser só lembranças  – suicídio e pensamentos suicidas em estudantes de Medicina aborda a saúde mental, o suicídio e os pensamentos suicidas em estudantes de Medicina. Falar sobre suicídio não necessariamente significa falar de morte. Muitas vezes, referimo-nos ao último fio de vida. E ao falar de vida, isso significa abordar a trajetória dessas vidas que se equilibram entre os vínculos e as solidões, entre as comunidades e as dificuldades de morar longe da família, entre a sensação de acolhimento e de humilhação, entre se sentir amado e a vontade de jogar tudo para o alto, entre o desejo de estar junto e de desaparecer de si. Este livro traz depoimentos de uma juventude que, pelas singularidades apresentadas ao longo do texto, vê-se entre o elã de vida e o elã de morte em diferentes momentos de sua formação. Ao empreender uma escuta ativa e metódica entre estudantes de Medicina, a autora busca o  cruzamento entre a trajetória social dos estudantes, as especificidades do curso de Medicina e os elementos da contemporaneidade que nos permitem entender quais seriam as condições reais de suas existências, como as mesmas são interiorizadas (carências, medos, alegrias, expectativas de futuro etc.)  e como se manifestam, o que abre pistas para entendermos a relação entre a estrutura social e o indivíduo.

 

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.