5 dicas para se especializar em Alergologia

10 de maio de 2022
5 dicas para se especializar em Alergologia

E scolher uma especialização em medicina pode não ser uma tarefa fácil, mas com informações claras e consistentes este processo pode ficar muito mais fácil. Para te ajudar a escolher, trouxemos várias informações sobre a especialização em alergologia .

Atualmente, ela é uma das especializações médicas mais procuradas em função, principalmente, do aumento de ocorrências alérgicas e imunológicas em todo o mundo e, consequentemente, da demanda por profissionais mais qualificados.

Continue a leitura e saiba mais sobre o que é a alergologia e a imunologia, a conexão entre elas, o crescimento do interesse na área e alguns de seus avanços. 

E ao final, confira as dicas sobre como escolher a melhor especialização da área para realizar uma formação de qualidade e garantir o sucesso em sua carreira. 

Por que o interesse na área de alergologia cresce? 

No ranking de doenças crônicas, as doenças alérgicas estão entre as cinco que mais afetam todos os grupos etários. Neste contexto, as alergias , principalmente as de pele e respiratória , sempre estiveram entre as queixas mais comuns entre pacientes que receberam tratamentos médicos relacionados a esta especialidade. 

No entanto, os casos de alergias a medicamentos vêm crescendo e, nos últimos dez anos, foi possível observar uma mudança nos padrões epidemiológicos relacionados às alergias alimentares

Percebe-se também que houve um aumento das manifestações clínicas mais graves, do número de casos e da manutenção das alergias por períodos mais prolongados, até numa idade mais avançada.

Apesar dos fatores genéticos serem considerados como responsáveis por grande parte de problemas alérgicos, eles não explicam o aumento do número ou da gravidade dos casos. Segundo estudiosos, fatores ambientais podem também estar desencadeando alergias.

Portanto, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia , o aumento do interesse por especialização na área se deve, principalmente, ao aumento de todos estes casos e à necessidade de suprir o mercado com profissionais capacitados para atender a estas demandas. 

Alergologia e imunologia são a mesma coisa?

Embora a alergia e a imunologia clínica sejam consideradas uma única especialidade, elas não são sinônimos uma da outra. Cada uma tem focos de estudo, pesquisa e formas de atuação específicas. 

  • Alergologia

A alergologia estuda de forma profunda as doenças alérgicas e suas formas de prevenção, diagnóstico e tratamento.

  • Imunologia

A imunologia investiga os nossos mecanismos biológicos de defesa e como eles reagem contra os agentes externos ao nosso corpo, ou seja, como funciona o nosso sistema imunológico e quais doenças se desencadeiam a partir de seu mau funcionamento.

Na imunologia se estudam as alergias, as imunodeficiências e as doenças autoimunes.

Alergista, Alergologista e Imunologista: qual é a diferença entre eles?

  • Alergista

O alergista é responsável por realizar o diagnóstico e propor o tratamento das doenças alérgicas, tanto em pacientes pediátricos quanto adultos, para que seus efeitos sejam minimizados ou eliminados.

  • Alergologista

O alergologista é capacitado para prevenir, diagnosticar e tratar os diversos tipos de doenças alérgicas. 

  • Imunologista

O foco do imunologista é descobrir como e porque o sistema imunológico desencadeia as alergias e demais processos relacionados a elas. Ele é um especialista capacitado para tratar os chamados erros inatos da imunidade, ou imunodeficiências primárias.  

Estas, são doenças genéticas causadas pelas falhas no desenvolvimento do sistema imunológico e de suas funções.

Para ser uma alergista, alergologista e imunologista, pediátrico ou para atendimento nas demais faixa etárias, é necessário fazer especialização em alergia e imunologia. 

3 avanços nos tratamentos de patologias imunoalérgicas que você precisa conhecer:

A alergia-imunologia ainda é considerada uma área de especialização em medicina razoavelmente recente. No entanto, os avanços da ciência e a disponibilidade de novas tecnologias e ferramentas experimentais têm contribuído para estudos mais aprofundados dentro da área e permitido avanços significativos. 

Confira!

1. Vacinas anti-alérgicas

Podemos dizer que as vacinas anti-alérgicas, ou imunoterapia específica, foram um grande avanço para o tratamento de alergias. Elas consistem de administrações regulares dos extratos que causam as alergias, a fim de reduzir a sensibilidade do corpo a um alérgico.

A imunoterapia específica provoca a dessensibilização das células que provocam as reações alérgicas, fazendo com que produzam menos histamina. À medida que as aplicações são feitas, os sintomas diminuem consideravelmente. 

2. Estudo de novos padrões moleculares

Entender como as alergias surgem e se mantêm é fundamental para realizar diagnósticos e propor tratamentos cada vez mais eficazes. Ao analisar novos padrões moleculares,  foi possível identificar e compreender como eles desencadeiam as alergias e as mantém ativas. 

Assim, novos tratamentos com medicamentos e métodos imunoterápicos podem ser oferecidos, e melhores resultados podem ser alcançados.  

3. Novas terapias gênicas

genes que são responsáveis por alterações cromossômicas que desencadeiam as imunodeficiências . Ao estudá-los para compreender seu funcionamento, novas possibilidades de terapias gênicas são desenvolvidas para tratar doenças imunológicas. 

Neste tipo de terapia, genes saudáveis e ativos são inseridos no interior das células com o objetivo de alterar seu produto genético. Aliada a outros tratamentos existentes, como o transplante de medula ou utilização de imunoglobulinas, os especialistas conquistam um controle maior sobre estas doenças e até mesmo a possibilidade de cura completa. 

5 dicas para escolher a melhor pós em alergologia

Que o mercado de trabalho para o especialista em alergologia está aquecido, não há dúvidas. No entanto, para que você alcance a excelência profissional e consiga um lugar de destaque neste mercado, é fundamental realizar sua especialização junto à uma instituição que ofereça todas as condições para isso. 

Veja a seguir algumas dicas que te ajudarão a escolher a melhor instituição para realizar sua pós-graduação em alergologia. 

1. Analise os diferenciais

Uma boa pós em alergologia deve oferecer formação eminentemente prática e com supervisão de professores e profissionais qualificados. Na UNIFASE/FMP você encontra um staff totalmente dedicado à sua formação, fornecendo suporte completo. 

Isso contribuirá de forma efetiva para que você seja capaz de exercer suas atividades logo após a conclusão do curso, com muita eficiência, qualidade e segurança.

2. Verifique se a pós oferece conteúdos e programas atualizados.

Uma especialização deve te colocar em contato com o que há de mais recente e avançado em diagnósticos e terapias para tratamento das diversas patologias imunoalérgicas, seja através de aulas teóricas ou práticas. 

A infraestrutura deve ser completa e moderna para garantir o acesso a informações e conhecimento que te permitirão oferecer a seus pacientes o que há de melhor e mais inovador em tratamentos contra alergias.

3. A instituição deve ter tradição, reconhecimento e contar com parcerias de peso

Uma instituição deve ser reconhecida por sua tradição e qualidade de seu ensino. Da mesma forma, ela deve colocar à disposição de seus alunos, parcerias que permitam que sua formação seja mais qualificada e completa.

A UNIFASE/FMP  possui  parceria com o HCE – Hospital Central do Exército , onde os professores acompanham os casos ambulatoriais e os alunos podem desenvolver intervenções avançadas , realizar testes e realizar tratamentos imunobiológicos para patologias alérgicas graves. 

4. Credenciamento

Antes de se matricular, certifique-se de que o curso está credenciado pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ( ASBAI ) para ensino e pesquisa. Fique atento e realize sua especialização em alergologia somente se ela possuir este credenciamento.

5. Informe-se!

Além de tudo que sugerimos aqui, leia bastante, faça pesquisas, consulte os conteúdos programáticos, as propostas pedagógicas e compare. Se for possível, converse com outros profissionais da área e ouça o que eles dizem sobre as instituições disponíveis atualmente no mercado.

Faça sua especialização na UNIFASE/FMP

A especialização em alergia e imunologia segue para profissionais oriundos dos cursos de Pediatria, Clínica Médica, Medicina de Família e Comunidade, no modelo presencial.

Além da especialização médica em Alergia e Imunologia, a UNIFASE também oferece  para nutricionistas a especialização em Alergia e Intolerâncias Alimentares e tem como um de seus objetivos, suprir necessidades de um mercado carente de profissionais especialistas neste tema. 

29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
28 de outubro de 2025
Evento reúne especialistas para debater avanços e desafios na saúde da mulher
27 de outubro de 2025
Com projeto sobre sustentabilidade UNIFASE/FMP conquista segundo lugar