Promovendo o protagonismo de pessoas com deficiência intelectual: um bate-papo sobre os bastidores do programa Ecoar

4 de maio de 2022
Promovendo o protagonismo de pessoas com deficiência intelectual: um bate-papo sobre os bastidores do programa Ecoar

Em abril, o Ecoar – Diálogos de Cidadania lançou um episódio especial que contou com o protagonismo de pessoas com deficiência intelectual. Dayana Conceição Souza, Gabriel Nascimento e Thiago Rodrigues compartilharam suas experiências e opiniões sobre preconceito, capacitismo, mercado de trabalho, acessibilidade e mobilidade.  Para que este episódio fosse ao ar, a produção do Ecoar – Diálogos de Cidadania articulou durante três meses com profissionais que atuam em projetos voltados para pessoas com deficiência intelectual, e estas serão as convidadas do próximo episódio ao vivo no canais do YouTube da Videosaúde e da UNIFASE, no dia 11/05, às 14 horas , com intérpretes de LIBRAS.

Uma das principais preocupações da equipe envolvida neste projeto era desenvolver estratégias que deixassem os convidados à vontade para se expressarem e que eles fossem protagonistas em suas falas. Entre as convidadas do episódio de maio estão: Daniela Karmeli , psicóloga que vem atuando desde 1993 nas áreas social e da pessoa com deficiência; Débora Goldzveig , publicitária que idealizou o Projeto Irmãos, que há 7 anos trabalha com o acolhimento e escuta de irmãos de pessoas com necessidades específicas, e atua no Instituto Serendipidade, que propõe a inclusão como solução e ferramenta de inovação; e as psicólogas do Programa Acompanhante da Pessoa com Deficiência, do CER Freguesia do Ó, Adriana Barbosa e Marina Lane

Mediado por Tuca Munhoz, o sétimo episódio do programa informativo-cultural do Núcleo de Informações, Políticas Públicas e Inclusão Social (NIPPIS), tem como pauta os bastidores da produção do episódio “Deficiência Intelectual: preconceito e dignidade”. A audiência será convidada a refletir sobre a importância do apoio da família, projetos sociais de inclusão e do serviço público, como o Programa Acompanhante da Pessoa com Deficiência, na promoção da autonomia e do protagonismo das pessoas com deficiência intelectual e como o preconceito é um fator limitador de suas potencialidades. 

O Ecoar – Diálogos de Cidadania é um projeto cultural-informativo do Núcleo de Informações, Políticas Públicas e Inclusão Social (NIPPIS/Fiocruz&UNIFASE) produzido por Cristina Rabelais e Daniele Novaes, que busca reverberar informações sobre direitos humanos e cidadania. Apoiado pelo Sistema Nacional de Informação sobre Deficiência (SISDEF) , que será lançado em breve, como parte da estratégia de divulgação de informações e apoio ao uso de evidências para a implementação de políticas públicas e para subsidiar o controle social, com ênfase para o segmento de pessoas com deficiência e para a temática da inclusão social. 

Entre os outros parceiros que contribuem para a viabilização do programa estão: a ASCOM ICICT, ASCOM Unifase, Videosaúde Distribuidora e a Coordenação de Cooperação de Social da Presidência da Fiocruz. Os interessados podem entrar em contato com a equipe de comunicação do NIPPIS por meio do email: ecoar.nippis@gmail.com .

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.