É melhor fazer um curso técnico ou faculdade?

10 de setembro de 2021
É melhor fazer um curso técnico ou faculdade?

É melhor fazer um curso técnico ou faculdade? Bem, essa é uma dúvida frequente, principalmente porque é possível se inscrever no curso técnico ou faculdade assim que a pessoa deixa a escola ou mesmo em algum momento posterior da vida, não importando qual.

No entanto, comumente, há quem pense que ambas são as mesmas coisas e não conseguem ver as particularidades de cada um. Nesse caso, vale ressaltar que são estudos bem diferentes. 

Neste artigo, veja o que cada um deles oferece e escolha se para você é melhor o curso técnico ou faculdade! 

Qual a diferença entre curso técnico e faculdade?

Na verdade, a única coisa que eles têm em comum é que podem ser feitos por pessoas que completaram o ensino médio. Mesmo assim, há alguns cursos técnicos que podem ser cursados por quem ainda está na escola, junto ao ensino médio, por exemplo. Para entender melhor, veja o que é cada um deles e perceba as diferenças! 

Curso técnico

Esse é um curso de duração menor do que a faculdade. No geral, eles duram entre um ano e meio e dois anos e meio. Em relação a um curso universitário, por exemplo, o curso técnico é bem mais rápido. 

Enquanto um técnico em enfermagem se forma em aproximadamente dois anos, uma graduação em enfermagem leva em torno de cinco anos, por exemplo. Se considerar esse tempo, é possível notar que a graduação é bem mais completa, não é mesmo?

Mas isso não quer dizer, necessariamente, que ela seja sempre a melhor. Tudo dependerá do objetivo profissional. Afinal, no geral o curso técnico foca em capacitar o profissional para o mercado de trabalho em uma área específica. Assim, as principais características dele, que devem ser consideradas ao escolher entre curso técnico ou faculdade são:

  • Formação rápida, que leva em torno de 2 anos;
  • Área de trabalho específica, o que pode limitar os ambientes no qual o profissional poderá atuar;
  • Salário melhor do que quem fez o ensino médio, mas comumente menor do que a pessoa que cursou uma faculdade;
  • Mais dificuldade em alcançar cargos mais altos na empresa, visto que a sua formação é mais prática e muito específica;
  • Normalmente o chefe de quem fez um curso técnico é alguém com graduação completa. Por exemplo, quem coordena e determina o trabalho do técnico em enfermagem é um enfermeiro, ou seja, um profissional graduado;
  • Não pode fazer mestrado, ou doutorado depois, a não ser que faça um curso universitário primeiro. 

Faculdade 

É na faculdade que a pessoa pode fazer um curso de graduação ou tecnólogo. Ambos são considerados formação em curso superior. Além disso, a graduação ainda é dividida em bacharelado e licenciatura (formação de professores).

No geral, os cursos da faculdade são mais abrangentes e oferecem um vasto e diversificado conteúdo. Isso acaba possibilitando que o profissional que fez uma faculdade trabalhe em diversas áreas. Um enfermeiro, por exemplo, pode:

  • comandar uma equipe em um hospital;
  • dar aulas em cursos técnicos;
  • chefiar a equipe da saúde da família;
  • gerenciar toda a campanha de vacinação;
  • atuar com pesquisas ao seguir os estudos e realizar um mestrado;
  • trabalhar em empresas, apoiando atividades de saúde do trabalhador, entre outros. 

Tudo isso graças à formação oferecida na faculdade, que é vasta e permite que o profissional escolha entre diversas áreas de trabalho. Assim, é possível dizer que a faculdade tem características como:

  • Curso de maior duração que, no geral, leva entre 4 e 5 anos. Além disso, alguns deles podem ser ministrados em período integral;
  • Possibilidade de continuar a estudar fazendo, por exemplo, uma especialização, MBA, residência, mestrado ou doutorado;
  • Maior amplitude de conhecimento o que resulta em mais locais para trabalhar;
  • Salários maiores, que podem ser mais do que o dobro de quem fez um ensino técnico na mesma área;
  • Tendência a ocupar cargos mais altos na empresa.

Viu quantas diferenças? Conhecê-las é importante para que você possa decidir entre curso técnico ou faculdade, compreendendo o que vai encontrar em cada um dos cursos. 

Devo fazer curso técnico ou faculdade? 

Ainda está em dúvida se deve optar por curso técnico ou faculdade? Realmente essa é uma escolha que pode ser complicada para muitas pessoas. É o seu caso?

Em suma, se você quiser um curso específico, que possibilite que você se forme rapidamente e busque uma vaga no mercado de trabalho, o curso técnico pode ser a melhor opção. Isso, desde que você não almeje um crescimento na carreira e se contente com um salário comumente menor.

Já se você quer conquistar uma remuneração melhor, ter a possibilidade de crescimento e uma profissão que dê uma ampla variedade de área para atuar, opte por uma faculdade. Em suma, os cursos universitários são adequados para quem quer ganhar mais e alcançar cargos melhores em sua trajetória profissional. 

Outro ponto a ser considerado é a idade. No geral, o profissional com graduação completa se destaca mais no mercado de trabalho. Assim, se você já é uma pessoa experiente, que está voltando a estudar, provavelmente terá mais facilidade em desbravar uma nova área de atuação se fizer um curso universitário.

Isso acontece porque ele enriquece mais o currículo e, somado à experiência de vida e vivência em outras áreas de atuação, acabam destacando mais o profissional. Isso ajuda muito a quem quer começar uma nova carreira. 

Se você tem mais de 30 anos, acredite, não é tarde para uma primeira graduação 

Muita gente termina o ensino médio e fica em dúvida entre o curso técnico ou faculdade. Ao analisar, acaba fazendo um técnico pela praticidade ou necessidade e vai trabalhar. O problema é que com o tempo, a pessoa nota que não consegue conquistar cargos maiores e vê que não há muita alternativa para mudar isso, a não ser voltar a estudar.

Em outros casos, o indivíduo cursou o ensino médio e precisou parar por aí. Os motivos são vários, desde a necessidade de trabalhar e se sustentar, até uma gravidez, por exemplo. Enfim, o porquê das pessoas não terem um curso universitário varia muito, mas é importante saber que nunca é tarde para isso.

Não importa se você tem 30 anos, 40, 50… A verdade é que um curso superior é sempre muito bem visto pelo mercado de trabalho. Isso, sem contar que quem volta a estudar com 30 anos, por exemplo, se torna um profissional experiente, já que atuou em outras áreas, mas que também chega ao mercado de trabalho com informações recentes. 

Vantagens na seleção

Saiba que essa junção de maturidade e renovação é muito bem vista por quem faz as seleções. Afinal, voltar a estudar mostra que a pessoa:

  • Tem real interesse em aprender;
  • Busca crescimento na carreira;
  • Se preocupa em estar sempre atualizada;
  • Não é acomodada;
  • Foca em seus objetivos;
  • Está aberta às novidades e às mudanças.

Por isso, não importa a idade que a pessoa tem. Sempre que possível, é muito importante procurar crescer profissionalmente e realizar sonhos. Além disso, o fato da pessoa buscar um curso universitário pode abrir portas até mesmo dentro da empresa que ela já atua. Afinal, boa parte dos cargos mais altos exigem graduação completa

Por fim, é válido lembrar que há inúmeros concursos públicos. Os com melhores salários sempre são os das vagas para profissionais que fizeram faculdade. Por isso, não importa a idade! Sempre é hora de voltar a estudar e se inscrever em uma graduação. 

Quer saber mais? Então descubra se realmente vale a pena fazer graduação depois dos 50 ? Ah, e não deixe de assinar a nossa newsletter para ficar por dentro das novidades do nosso blog!

29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
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