Levantamento expõe situação atual sobre os casos de coronavírus em Petrópolis

3 de abril de 2020
Levantamento expõe situação atual sobre os casos de coronavírus em Petrópolis

Um levantamento realizado com base nas informações obtidas com a Vigilância Epidemiológica de Petrópolis revela informações sobre idade, locais de internação e bairros mais afetados na cidade. O estudo foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na noite desta quinta-feira (02),  revela o crescimento expressivo na quantidade de pessoas com suspeita de contrair o coronavírus, atendidas nos pontos de apoio montados em Petrópolis.

Até o momento, mais de 900 pessoas já passaram por atendimento. Destas, 624 geraram notificações durante seus atendimentos. As notificações são disparadas a partir do momento em que o médico, através de avaliação clínica, fecha o diagnóstico como possível confirmação para a COVID-19.

Em relação aos casos ainda suspeitos por local e tipo de internação, os dados acima são bem claros. Pacientes internados em leitos clínicos, ou seja, com quadro clínico estável e sem gravidade, estão representados em amarelo. Até o momento somam um total de 18, sendo 2 no Hospital Alcides Carneiro, 3 no Hospital Municipal Dr. Nélson de Sá Earp, 1 no Hospital Santa Teresa, 1 no SMH e 9 no Hospital Unimed (unidades privadas), 2 na UPA Itaipava e 1 na UPA Cascatinha.

Já os pacientes internados em quadro crítico ou que inspiram mais cuidados, estão indicados em vermelho. Hoje, são um total de 12 no município, sendo 5 no Hospital Municipal Dr. Nélson de Sá Earp, 3 no Hospital Santa Teresa, 1 no SMH e 3 no Hospital Unimed, no bairro Bingen.

O levantamento traz, ainda, a quantidade relativa às confirmações de casos da doença distribuída por alguns bairros da cidade. Segundo a atualização realizada na tarde desta quinta-feira (02/04), o Centro da cidade é o local com o maior número de casos, 18 ao todo. Em seguida, Itaipava aparece com 14 casos, seguida pelo bairro Quitandinha, com 11. Em distribuição mais próxima estão bairros como Bingen, Castelânea e Mosela, entre outros.

A confirmação por faixa etária faz cair por terra a teoria de que os idosos são o ponto fraco da história. Observando o gráfico acima podemos verificar que a maior incidência dos casos está, surpreendentemente, relacionada às pessoas com idade entre 40 e 49 anos e que, idosos na faixa de 50 a 69, se somados, representam quantidade inferior.

No gráfico acima, temos os números relativos aos casos diários suspeitos de Coronavírus na cidade. Segundo os números, a cidade sofreu um crescimento expressivo na quantidade de casos nas duas últimas semanas, devido aos pacientes possivelmente contaminados e aguardando o resultado dos exames. Mais recentemente podemos perceber a queda dos números devido às medidas e decretos realizados pela prefeitura de Petrópolis, como o fechamento de escolas e comércio e cerco sanitário nos principais pontos de acesso à cidade.

Finalizando, o gráfico acima mostra um perfil dos pacientes por tipo de internação e situação. Estrategicamente, todos estão representados pelas cores vermelha (casos confirmados de COVID-19), verde (casos descartados de COVID-19) e amarelo (casos em análise e que ainda aguardam o resultado dos exames). Os casos estão subdivididos em internação clínica ou em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), entre as seguintes unidades de saúde de Petrópolis: Hospital Alcides Carneiro, Hospital Municipal Dr. Nélson de Sá Earp, Hospital Santa Teresa, Hospital Unimed, SMH, UPA Itaipava e UPA Cascatinha.

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Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
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