Projeto de Extensão da UNIFASE/FMP no Quilombo Boa Esperança destaca um caminho de diálogo e valorização cultural

24 de dezembro de 2024
Projeto de Extensão da UNIFASE/FMP no Quilombo Boa Esperança destaca um caminho de diálogo e valorização cultural

No coração do Quilombo Boa Esperança, localizado na cidade de Areal (RJ), um projeto de extensão do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto  e da Faculdade de Medicina de Petrópolis tem construído pontes entre a comunidade e a academia. Iniciado há pouco mais de um ano, o projeto promove diálogos, aprendizados e ações voltadas às necessidades reais dos moradores, unindo educação, saúde e valorização cultural, reafirmando o compromisso da instituição em formar profissionais conscientes e engajados com a sociedade.


"Frequentamos a comunidade quinzenalmente e trabalhamos lado a lado com uma aluna quilombola, que também é extensionista e estuda Psicologia na UNIFASE. Essa parceria nos permite entender melhor as demandas locais e construir um processo enriquecedor de trocas de conhecimentos e aprendizados. É um verdadeiro caminhar coletivo, onde todos têm algo a ensinar e aprender", frisa Gleicielly Zopelaro, professora do Setor de Projetos e Extensão da UNIFASE/FMP.


Isabel Machado, aluna de Odontologia e extensionista do projeto, reforça o impacto dessa vivência: "Decidi participar do projeto pela experiência única que ele proporciona. Estar em contato direto com a comunidade é transformador, tanto para o nosso aprendizado técnico quanto para o desenvolvimento humano. A troca é incrível, e cada encontro nos ensina algo novo", comenta.


A frequência regular do projeto é às sextas-feiras, mas ações especiais, como a realizada recentemente em um sábado, também são solicitadas pela própria comunidade.



"A nossa primeira ação foi realizada em novembro, em parceria com a escola e com a própria unidade de saúde do Quilombo. Todos foram muito solícitos. Assim, trouxemos nossos alunos e professores para um dia especial de ação. Atendemos aproximadamente 45 crianças com consultas pediátricas, tratamentos odontológicos, acompanhamento nutricional e atividades de educação em saúde", salienta a professora.

Crédito das fotos: Reyner Araújo

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.