Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social realiza oficina de trabalho em Petrópolis

1 de agosto de 2023
Núcleo de Informação, Políticas Públicas  e Inclusão Social realiza oficina de trabalho em Petrópolis

Reunir, organizar e interpretar os dados e informações sobre as pessoas com deficiência nas áreas de direitos humanos, educação, saúde e trabalho é o serviço que o NIPPIS -Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (Fiocruz/UNIFASE) presta a sociedade. 

Há dois anos uma equipe multidisciplinar trabalha para disponibilizar mais de cem indicadores sobre políticas públicas relacionadas às pessoas com deficiência, projeto batizado de Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência (SISDEF). Clique aqui para conhecer a plataforma. 

Para aprimorá-lo e dar visibilidade a este processo de construção informacional, um encontro multidisciplinar aconteceu no mês de junho, no Centro de Convenções do Grande Hotel Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE). 

No primeiro dia, durante a Oficina de Trabalho Acadêmico sobre o SISDEF, foram discutidas questões conceituais e metodológicas, bem como a incorporação de novas bases de dados e indicadores ao sistema. Além disso, foi definido um cronograma para as próximas etapas do projeto, entre elas submeter as estratégias de melhorias do SISDEF mapeadas na oficina para validação de atores sociais interessados na temática e de potenciais usuários da plataforma. Participaram do encontro membros da equipe multidisciplinar do SISDEF/NIPPIS, da Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde (PCDaS) do Icict/Fiocruz e da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD). 

A coordenadora do projeto, Cristina Rabelais, resumiu os esforços da oficina para “aprimorar uma plataforma que possa ser apropriada pela sociedade, pelo gestor lá do interior do país, pelo cidadão, pelo militante, para que a gente possa de fato contribuir para a criação de uma sociedade mais inclusiva”. 

Daiane Montoanelli, assistente social e representante da Coordenação Geral de Pesquisa, Dados e Informações, da SNDPD, destacou que a barreira informacional é resultado do capacitismo: “nós não temos as informações de fato das pessoas com deficiência, onde nós vivemos, de que políticas públicas a gente necessita, quais direitos são violados, quais são as principais barreiras que dificultam a nossa existência em condições de equidade com as demais pessoas”. Montoanelli ainda falou sobre a importância de agregar parceiros como universidades, pesquisadores, ativistas dos direitos das pessoas com deficiência como aliados no enfrentamento dessas barreiras. 

Wederson Santos, assistente social do INSS e pesquisador, ressaltou que o SISDEF pode ser uma ferramenta para o fortalecimento dos direitos das pessoas com deficiência: “do ponto de vista de controle social, nós estamos entrando num período de conferências, retomando as conferências, e para conselheiros, para a sociedade civil de um modo geral, se apropriar dessas informações pode ser muito importante para avaliar, monitorar e propor sugestões para as políticas públicas para as pessoas com deficiência”. 

No segundo dia do encontro, os participantes visitaram o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicações (MCTIC), especializado em Computação Científica, local que abriga o supercomputador Santos Dumont, o maior em processamento de dados da América Latina, equipamento que armazena o SISDEF. 

No terceiro e último dia, a visita ocorreu nas instalações da UNIFASE, onde fica o Teatro Sala Arthur de Sá Earp Neto, cenário da gravação do 16º episódio do programa “Ecoar – Diálogos de Cidadania”, parte comunicacional do SISDEF, que pela primeira vez teve o formato presencial, com transmissão ao vivo. Com o tema “Como formar profissionais que defendam uma sociedade inclusiva?”, o programa recebeu Naira Rodrigues Gaspar, docente em Educação Inclusiva e diretora da SNDPD, Clévia Sies, professora de Língua Brasileira de Sinais (Libras)da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da UNIFASE, e Felipe da Rocha Henriques, diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-Petrópolis). 

Confira a playlist completa do Ecoar no canal da VídeoSaúde Distribuidora da Fiocruz clicando aqui


6 de novembro de 2025
O mercado da saúde segue em expansão e, com ele, cresce a demanda por profissionais qualificados. Entre as carreiras mais procuradas está a de Técnico em Enfermagem, que oferece alta empregabilidade e oportunidades em diferentes áreas. Nessa perspectiva, a Escola Técnica Irmã Dulce Bastos, está com matrículas abertas para o primeiro semestre de 2026 para o Curso Técnico em Enfermagem. Com 70 vagas disponíveis , sendo 35 para o turno da manhã e 35 para o da noite , o curso tem duração de 24 meses e carga horária total de 1.800 horas, integrando teoria e prática desde o primeiro módulo. Os estudantes têm acesso a laboratórios modernos, metodologias de ensino inovadoras e à expertise da UNIFASE/FMP – instituição referência na área da saúde há quase 60 anos. A formação inclui estágios supervisionados em instituições de referência, como o Hospital Santa Teresa , Hospital Alcides Carneiro , Ambulatório Escola, UPAs e Unidades de Saúde da Família . Os alunos também podem participar de projetos de extensão e eventos científicos , que fortalecem a formação técnica e o compromisso com o cuidado humanizado. As matrículas devem ser realizadas presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, na Secretaria do Campus Barão, que fica na Av. Barão do Rio Branco, nº 1.003 – Centro, Petrópolis. O edital completo está disponível no site: https://www.unifase-rj.edu.br/escolatecnica/tecnico-em-enfermagem .  Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelos telefones (24) 2244-6471 ou (024) 99200-4036 (WhatsApp), ou pelo e-mail contato.tecnico@unifase-rj.edu.br
31 de outubro de 2025
O projeto "NBQR nas Comunidades: Educação, Prevenção e Tecnologia para a Resiliência Socioambiental" conta com equipe multidisciplinar e participação de diferentes instituições
29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves.