Dia D da Campanha Nacional Dezembro Laranja com atendimentos gratuitos no Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP

13 de dezembro de 2024
Dia D da Campanha Nacional Dezembro Laranja com atendimentos gratuitos no Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP

Ação nacional com foco na prevenção e tratamento do Câncer de Pele atendeu centenas de pacientes

Na Campanha Dezembro Laranja, a Sociedade Brasileira de Dermatologia intensifica a luta contra o câncer de pele, destacando que pele saudável é sinônimo de saúde. Ao frisar que cada pessoa tem uma relação singular com o sol, é preciso que todos cuidem para não adoecer diante da incidência dos raios ultravioletas, cada vez mais frequentes e nocivos à saúde. Neste contexto, o Ambulatório Escola do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) realizou uma ação no sábado (07/12), atendendo gratuitamente os pacientes no Dia D da campanha nacional. 


“O Dia D da Campanha no Ambulatório teve um resultado muito positivo. Nós conseguimos avaliar os pacientes e 40% dos atendidos saíram com o procedimento cirúrgico agendado no próprio AMBE, pois a Dra. Gisele Schrama, professora de cirurgia da UNIFASE/FMP, disponibilizou a agenda dela para realizar os procedimentos necessários”, frisa a Dra. Aline Quintanilha, professora da área de Dermatologia da UNIFASE/FMP e coordenadora da Ação no Ambulatório Escola. 


Neste ano em que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) completa 11 anos da campanha "Dezembro Laranja", a mensagem em destaque é: "Proteger a pele é proteger a saúde", um convite para que todos os brasileiros possam refletir sobre o autocuidado.  A SBD reforça que a proteção contra o câncer de pele deve ser inclusiva, acessível e adaptada às necessidades individuais. 


“A campanha Dezembro Laranja é muito importante para alertar a população sobre o câncer de pele, que infelizmente segue sendo o câncer mais comum no Brasil. Nossa participação como Liga de Dermatologia na campanha no AMBE foi muito proveitosa, enriquecedora e gratificante. Os ligantes puderam acompanhar os atendimentos com os dermatologistas, aprender mais sobre o câncer de pele e seus subtipos, praticar o exame dermatológico, trocar conhecimentos e informações e presenciar o dia a dia dos profissionais. Além disso, o contato com os pacientes é sempre engrandecedor e sabemos como a prática é de suma importância na medicina. Foi uma honra participar dessa campanha tão importante no nosso país”, relata Gabriel Rocha, aluno do 9º período de Medicina da UNIFASE/FMP e presidente da Liga de Dermatologia.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer de pele responde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. A estimativa do INCA sobre a Incidência de Câncer no Brasil revela números surpreendentes. São esperados aproximadamente 220,49 mil novos casos de câncer de pele por ano, no triênio 2023-2025. Sendo necessário conscientizar a população sobre os riscos, a campanha realizada pela SBD destaca a importância de hábitos preventivos, como o uso de protetor solar, e incentiva as pessoas a fazerem acompanhamento médico regular.


"A participação dos alunos de Medicina na ação foi fundamental para o sucesso do evento. Eles demonstraram grande entusiasmo e aprendizado durante os atendimentos, com a orientação dos professores. A ação foi uma ótima oportunidade para os estudantes colocarem em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula e também para a comunidade, que recebeu atendimento de qualidade. Além disso, a realização de uma aula especial sobre câncer de pele foi um diferencial e com certeza contribuiu para a formação profissional dos futuros médicos", explica a médica. 


A Dra. Aline Quintanilha ressalta ainda que é importante que as pessoas, de todos os tons de pele, estejam atentas e se protejam quando expostas ao sol.



"O sol está sempre associado a momentos de lazer e de muita alegria, mas é necessário lembrar que a exposição solar sem proteção adequada pode trazer sérios riscos à saúde da pele, acarretando em graves consequências. Por isso, a prevenção é o melhor caminho e está acessível a todos, basta buscar a orientação médica adequada, disponível no Ambulatório Escola gratuitamente, através do convênio com o SUS", finaliza. 


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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.