Consumo diário de açúcar entre os brasileiros está acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde

23 de setembro de 2025
Consumo diário de açúcar entre os brasileiros está acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde

Dados do Ministério da Saúde indicam que cada brasileiro consome, em média, o equivalente a 18 colheres de chá do produto por dia, quando o limite máximo recomendado pela OMS seria de 12 colheres para um adulto 

Você já parou para pensar na quantidade de açúcar que consome diariamente? Acreditando ser uma opção mais saudável, uma balinha de alga, uma barrinha de proteína ou até mesmo um refrigerante orgânico, por exemplo, podem acabar não sendo as melhores escolhas para o dia a dia.


De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem 50% a mais de açúcar do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que, em média, cada brasileiro consome 80g/dia de açúcar, quando o limite máximo indicado pela OMS é de menos de 50g/dia para um adulto em uma dieta de 2.000 calorias.


Quando consumido em excesso, o açúcar está associado ao aumento do risco de cárie dental, além de doenças crônicas não transmissíveis.

 "A taxa de açúcar está relacionada ao desenvolvimento de várias doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade e resistência à insulina", explica Juliana Giglio, professora do curso de Nutrição da UNIFASE.


Embora possa ser um desafio diminuir esse consumo diariamente, há alternativas para uma alimentação mais saudável e saborosa. "Desde cedo, as crianças acabam sendo muito bombardeadas com o consumo de açúcar, o que acaba dificultando a inclusão dos alimentos de uma forma natural, mas temos algumas estratégias para tentar diminuir isso. Frutas secas, banana passa e tâmara, por exemplo, são ingredientes que podemos colocar em preparações de bolos, panquecas, entre outros, para evitar a adição do açúcar refinado", indica a professora.


Segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2017-2018), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 85,4% da população brasileira adiciona açúcar a bebidas e outras preparações prontas. Esse comportamento também foi observado por estudantes de Nutrição da UNIFASE, que notaram um aumento no consumo de sachês de açúcar na cantina da universidade e propuseram uma atividade prática, que analisa a composição de alimentos amplamente consumidos.


"O que mais me surpreendeu foi a bala de alga, pois o paladar dela não é doce, mas ela tem um elevado teor de açúcar. O mesmo acontece com os refrigerantes orgânicos, que podem passar a impressão de serem mais saudáveis, mas ainda assim contêm açúcar. Até mesmo as barrinhas de proteína, apesar da proposta prática, são alimentos ultraprocessados", analisa Suelen Araújo, estudante do 6º período do curso de Nutrição da UNIFASE.


A leitura das informações nutricionais contidas nos rótulos das embalagens é uma medida importante para escolhas mais saudáveis. É o que tem feito a jornalista Nycole Portella, que está no processo de reduzir cada vez mais o consumo de açúcar da sua alimentação. "Quando não costumamos ver os ingredientes, achamos que não estamos consumindo açúcar, mas muitas vezes estamos sem saber. Acho importante criarmos o hábito de ler os rótulos dos alimentos e buscar sempre alternativas junto a um profissional, para que possamos fazer essa transição de uma forma mais adequada", comenta.


"As pessoas pensam que o alimento não tem açúcar, mas, às vezes, está escrito com outro nome, como xarope de milho, xarope de glicose", completa Suelen.



O "Guia Alimentar para a População Brasileira", elaborado pelo Ministério da Saúde, reforça que o açúcar, assim como os óleos e as gorduras, quando são utilizados com moderação e combinados apropriadamente com alimentos in natura ou minimamente processados, podem resultar em diversas receitas saborosas e nutritivas.


25 de setembro de 2025
Seis alunos do curso de pós-graduação em Dermatologia da UNIFASE/FMP, realizado no Serviço de Dermatologia Tropical do Hospital Central do Exército/HCE, marcaram presença no congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV/2025), realizado entre os dias 17 e 20 de setembro, em Paris, França. Neste evento, são discutidos diagnóstico, tratamentos avançados das doenças da pele, anexos e mucosas, com diversos especialistas da Europa e das Américas, com trocas de experiências na clínica, pesquisa e nas inovações. Danilo Marins, Isabela Anuda Brum de Andrade, Isabela Freire Pedrini, Letícia Silva Andrade, Millena de Freitas Ribeiro e Flávia Pina apresentaram pôsteres e relatos de casos clínicos que chamaram a atenção pela relevância e pelo impacto na prática médica. Entre os temas apresentados, estiveram: Líquen plano ungueal isolado em um paciente idoso: uma verdadeira emergência ungueal Mpox no Brasil: apresentação clínica, investigação diagnóstica e manejo do paciente Ceratose liquenóide crônica: um caso raro com depressões palmares Caso raro de granuloma glúteo infantil associado a tinea incognita em criança pequena: desafios de diagnóstico e implicações para a prática clínica Infiltração cutânea atípica de mieloma múltiplo: relato de caso Neurofibromatose segmentar suspeita em um homem adulto: um dilema diagnóstico em lesões nodulares cutâneas Dermatose cinzenta em uma criança: um caso raro e desafio diagnóstico Nesta edição do congresso foram realizadas mais de 180 sessões científicas, com 600 palestrantes internacionais e dezenas de apresentações de trabalhos. O congresso foi palco para a difusão do conhecimento e o avanço científico em dermatologia. A importância da participação dos pós-graduandos neste evento reforça a qualidade e abrangência da formação oferecida pelo Serviço de Dermatologia Tropical do HCE/UNIFASE/FMP. Sobre o curso Coordenado pela professora Leninha Valério do Nascimento, PhD em Dermatologia, o curso de Pós-graduação em Dermatologia da UNIFASE/FMP tem duração de 36 meses (5.940 horas) e é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A formação combina aulas teóricas e práticas, com destaque para o atendimento supervisionado em ambulatórios e na enfermaria de Dermatologia do Hospital Central do Exército (RJ), proporcionando uma vivência clínica completa. O processo seletivo inclui prova objetiva de conhecimentos médicos gerais e inglês, análise curricular e entrevista. Mais informações: www.unifase-rj.edu.br/posgraduacao/dermatologia
24 de setembro de 2025
A UNIFASE marcou presença no encontro de reativação do Grupo de Trabalho para revisão do Guia de Pontos de Apoio, realizado na última terça-feira (23). A professora Lívia Teixeira, coordenadora do Projeto Comunidade que Cuida da Vida e das Unidades de Saúde da Família geridas pela UNIFASE/FMP (Estrada da Saudade, Nova Cascatinha, Boa Vista e Machado Fagundes), agora também passa a integrar oficialmente o grupo. O convite para sua participação está diretamente ligado à parceria entre o Projeto Comunidade que Cuida da Vida e a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil (SEMPDEC). A iniciativa, coordenada pela Prefeitura de Petrópolis, tem como objetivo atualizar os protocolos de mobilização, acolhimento e desmobilização dos pontos de apoio em caso de chuvas intensas na cidade, fortalecendo a integração entre as áreas de saúde, educação, assistência social e defesa civil. O Guia de Pontos de Apoio foi elaborado para garantir a organização e eficiência na gestão dos locais de acolhimento em situações de emergência. Atualmente, o município conta com 68 pontos de apoio, distribuídos nos cinco distritos: Petrópolis, Cascatinha, Itaipava, Pedro do Rio e Posse.
24 de setembro de 2025
O pneumologista Marcus Conte, Professor Titular de Pesquisa Clínica e coordenador do Curso de Pós-graduação em Medicina Legal e Perícia Médica da UNIFASE/ FMP, foi um dos colaboradores da 9ª edição do livro Semiologia Médica do Porto (Celmo Celeno Porto e Arnaldo Lemos Porto), lançado em agosto de 2025 pela editora Guanabara Koogan. A obra, referência nacional, segue como o livro de semiologia médica mais adotado pelas faculdades de Medicina no Brasil, incluindo a Faculdade de Medicina de Petrópolis. O professor Marcus colabora desde a 7ª edição, em 2013, no capítulo dedicado ao Sistema Respiratório. Sua participação nessa importante obra demonstra o compromisso da UNIFASE/FMP com a produção científica de excelência e a formação médica qualificada. “A semiologia médica é o estudo e a interpretação dos sinais e sintomas que são a base do conhecimento médico necessário para o diagnóstico e, consequentemente, tratamento adequado das doenças. São técnicas muito específicas e, por vezes, sutis que visam a coleta adequada dos dados de forma a permitir o raciocínio clínico que leva ao diagnóstico correto”, destacou o professor Conte. O livro híbrido "Semiologia Médica de Porto & Porto 2025" vai muito além de uma leitura acadêmica, ele é a base da prática clínica e já ajudou na formação de muitas gerações de médicos de excelência em todo o país. Nesta nova edição, o conteúdo foi atualizado com aprimoramentos didáticos e avanços tecnológicos, organizados de forma a facilitar o aprendizado. Cada parte da obra inicia com os fundamentos de anatomia e fisiologia, segue para a análise dos sinais e sintomas e, em seguida, aborda os exames complementares e as principais doenças de cada sistema. O objetivo permanece o mesmo: preparar médicos para exercer uma medicina científica e humanizada, onde o exame clínico é insubstituível como ponto de partida para o diagnóstico preciso e para o cuidado integral do paciente. Como acessar o livro Semiologia Médica Porto 2025? Se você é aluno ou professor da UNIFASE/FMP, procure a Biblioteca e solicite seus dados de login e senha (E-mail: biblioteca@unifase-rj.edu.br) na plataforma Minha Biblioteca. A consulta pode ser feita a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, podendo utilizar seu computador, notebook, tablet ou smartphone.