Em Dia com a Saúde – Monkeypox: o vírus da varíola dos macacos

13 de julho de 2022
Em Dia com a Saúde – Monkeypox: o vírus da varíola dos macacos

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence à família da varíola, com sintomas semelhantes, porém menos grave. O nome monkeypox se deve à descoberta inicial do vírus em macacos, em um laboratório dinamarquês, em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo, na década de 1970. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. Os sintomas clássicos são: bolhas na pele (pústulas), principalmente na região genital, dor de cabeça, febre, linfonodos inchados (ínguas), dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza. O período de incubação pode variar de cinco a 21 dias. O surto atual da doença já atinge 39 países, com mais de 2.500 casos confirmados. O Em Dia com a Saúde ouviu a virologista e pesquisadora da UFRJ, Clarissa Damaso, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da UFRJ, que trabalha com vírus da família pox há mais de 30 anos e é assessora do Comitê da OMS para pesquisa com vírus da varíola. Ela fala que os especialistas já estavam em alerta porque há cinco anos os casos da doença vem crescendo na África. A virologista enfatiza ainda a importância do investimento em ciência para garantir mais autonomia nas ações de saúde pública, em um mundo onde os vírus circulam com muita rapidez.

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Descubra como a fisioterapia na atenção primária à saúde fortalece o SUS e conheça a nova pós-graduação da UNIFASE/FMP com foco em APS.
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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.