Dicas para parar de fumar: saia do grupo de risco do Coronavírus

24 de março de 2020
Dicas para parar de fumar: saia do grupo de risco do Coronavírus

No dia a dia é comum encontrar com várias pessoas fumando pelas ruas, mas que se dizem interessadas em largar esse vício. Segundo pesquisas da OMS (Organização Mundial da Saúde), no Brasil existem 27,9 milhões de fumantes , consumindo 110 bilhões de cigarros por ano , acrescidos de 48 bilhões procedentes de contrabando. Além disso, no país são registrados cerca de 200 mil óbitos por ano, por conta desse vício.

 

 

No atual cenário de pandemia mundial, os médicos destacam que fumar predispõe as pessoas a complicações por qualquer infecção respiratória, inclusive o Coronavírus (COVID-19). 

“O tabagismo deve ser entendido como uma doença crônica , devido à dependência da droga nicotina, e, portanto, todos os fumantes devem ser orientados a deixar de fumar por profissionais de saúde. Pesquisas mostram que cerca de 80% dos fumantes desejam parar de fumar, porém muitos não conseguem perseverar na decisão, pois é um processo desafiador que necessita, além de vontade, adotar novos hábitos que possam ocupar a rotina para ser mais fácil se adaptar à nova realidade sem o cigarro”, explica Dra. Julia Barban Morelli, Médica de Família e Comunidade, coordenadora do internato em Saúde da Família da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase). 

A médica ressalta que ao tomar a decisão de parar de fumar, a pessoa precisa entender o comportamento do organismo , pois com base no grau de dependência à nicotina, as reações podem ser muito fortes, especialmente nos primeiros dias sem receber a droga.

 

 

“Existem medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde para auxiliar o abandono do cigarro. Além deles, adotar um estilo de vida mais saudável com mudanças na alimentação e estratégias para lidar com o estresse podem contribuir muito para o sucesso na tentativa de parar de fumar, aumentando ainda mais a longevidade e a qualidade de vida da pessoa”, destaca a médica.

A vontade de fumar (“fissura”) não dura mais do que cinco minutos. Nesses momentos, para ajudar a aliviar o desejo, é aconselhável chupar gelo, comer gengibre, cravo, chicletes, balas de mentol ou hortelã, escovar os dentes, beber água gelada ou comer uma fruta. Praticar técnicas de relaxamento e exercícios respiratórios também auxilia nesse processo.

 

 

Além disso, manter as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, manusear objetos pequenos e não ficar parado são dicas importantes para vencer a etapa de largar o vício.

“O cigarro é um fator de risco para doenças do coração e também para o câncer em diversas partes do corpo, não apenas no pulmão. Desta forma, quem fuma há muito tempo pode ficar exposto ao risco de um infarto. Para iniciar atividades físicas, primeiro o fumante deve marcar uma consulta médica para que seja realizada uma avaliação cardiopulmonar. Importante destacar que os exercícios físicos vão auxiliar na redução do risco de eventos vasculares”, finaliza Dra. Morelli.

O conteúdo foi originalmente publicado na Tribuna de Petrópolis.

24 de novembro de 2025
A Faculdade de Medicina de Petrópolis recebeu no último sábado (22) uma visita muito especial: a turma de Medicina de 1975 da FMP, que celebrou meio século de história desde o início da sua formação. Cinquenta anos depois, os antigos estudantes regressaram ao campus para reencontrar colegas de profissão, recordar momentos marcantes e testemunhar a evolução da Faculdade ao longo das últimas décadas. A celebração incluiu ainda a simbólica renovação do juramento médico, revivendo a emoção e o compromisso que marcaram o início das suas carreiras. O encontro foi idealizado pela professora e egressa da turma, Drª Rosane Bittencourt e reuniu mais de 30 ex-alunos. Entre os visitantes, esteve presente o ex-diretor da FMP, Dr. Paulo Cesar Guimarães.
24 de novembro de 2025
A humanização do cuidado tem se consolidado como um dos pilares da formação em saúde na UNIFASE/FMP, especialmente na Residência Multiprofissional em Atenção Básica em Saúde, onde o Programa de Desenvolvimento das Humanidades vem promovendo mudanças na forma como os profissionais compreendem, acolhem e se relacionam com os pacientes. Implementado na graduação desde 2021 e ampliado para a residência multiprofissional desde março de 2025, o programa utiliza metodologias como narrativas biográficas, prática reflexiva, comunicação em saúde e rodas de conversa estruturadas para desenvolver competências essenciais ao trabalho no SUS. A proposta busca fortalecer a escuta qualificada, o vínculo com o território, o olhar ampliado sobre o processo saúde-doença e o cuidado centrado na pessoa. “Nós temos uma avaliação permanente das residentes, muito positiva, sobre o processo de acompanhamento e desenvolvimento das humanidades como sendo um espaço para o compartilhamento das práticas e uma oportunidade de refletir sobre essa prática. É fundamental que as nossas residentes hoje, como futuras especialistas em Atenção Básica, estejam tendo a oportunidade de desenvolver a habilidade de refletir sobre a prática, refletir sobre as ações, refletir sobre o processo de formação, sobre os atendimentos, sobre olhar para o território. Então possibilitar um encontro destinado a esse processo de reflexão é claro que contribui para o desenvolvimento dessa habilidade e isso sem sombra de dúvidas impacta no atendimento aos indivíduos, às famílias e à comunidade” Norhan Sumar, coordenador do programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica da UNIFASE/FMP. O impacto do programa na formação de profissionais e na qualificação da assistência chamou a atenção da comunidade acadêmica internacional. Em 2025, a professora Camila Aloisio Alves, coordenadora do Programa de Desenvolvimento das Humanidades da UNIFASE/FMP foi ao Canadá apresentar os resultados e desdobramentos do projeto. “A experiência foi muito exitosa, enriquecedora e produtiva. Pude participar de dois congressos: o primeiro, na cidade de Québec, “Passé, présent et futur des récits de vie dans la recherche en éducation et la formation”, organizado pela Universidade de Laval em parceria com a Associação Internacional de Histórias de Vida e Formação, da qual faço parte do conselho administrativo, e cujo objetivo foi explorar o papel das narrativas de vida na pesquisa e na formação em educação, o segundo, « Collaboration interprofessionnelle et apprentissage expérientiel en santé: récits, pratiques et approches créatives » foi organizado pela Universidade de Montreal e pelo Centro de pesquisa do Instituto de Geriatria de Montreal, com o objetivo de refletir sobre a complexidade da experiência de colaboração interprofissional em cuidados de saúde, em parceria com o paciente e seus familiares. Nele apresentei a conferência « La narration du vécu et les savoirs expérientiels : quel rapport pour quels apports dans la formation en santé ? »". No contexto desse mesmo congresso, a residente Rafaela Martinho Tobler, que está no segundo ano do Programa de Residência Multiprofissional da Atenção Primária, também foi convidada a apresentar as contribuições e perspectivas de aprendizado multiprofissional a partir da sua trajetória de formação e atuação como residente. “Em outubro, estive no Canadá para apresentar um trabalho sobre a Residência Multiprofissional em Atenção Básica da UNIFASE, destacando a importância do trabalho em equipe e das práticas multiprofissionais. A Universidade de Montreal tem forte tradição em pesquisas sobre interdisciplinaridade, e essa aproximação foi possível graças à parceria estabelecida pela professora Camila, que já mantém contato com os pesquisadores de lá. Durante a viagem, também visitei a universidade e o centro de geriatria, o que me permitiu conhecer de perto o funcionamento do sistema de saúde local. Foi uma experiência extremamente enriquecedora, na qual pude aprender muito e ampliar minha visão sobre práticas em saúde”, disse Rafaela. A professora Camila destaca que além da participação nos congressos, ela também ministrou dois ateliês de formação, como nos explicou: “um foi na Universidade do Québec à Trois Rivières (UQTR) sobre “L’approche narrative biographique : quelles contributions pour la formation à l’université ? »; e outro na Universidade de Montréal, especificamente para os pesquisadores da Equipe Futur, intitulado « L’approche narrative biographique: quelles contributions pour la recherche en santé et en éducation ? »”. Cabe destacar que a Equipe Futur tem o objetivo compreender melhor a contribuição das experiências educacionais para o processo de profissionalização dos profissionais de saúde e que a docente passou a ser membro colaboradora desde junho deste ano, tendo se tornado a única professora brasileira e a única não canadense a compor o grupo de forma permanente. UNIFASE/FMP: referência em programas de residência Com um portfólio consolidado, a UNIFASE/FMP oferece residências em diversas áreas da saúde. Na área médica, são ofertadas especializações em Anestesiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina de Família e Comunidade, Medicina Intensiva, Pediatria, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Ano Adicional, Neonatologia, Endoscopia, Urologia e o mais recente programa em Cirurgia Oncológica. Além disso, o Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica inclui vagas para nutricionistas, psicólogos e enfermeiros. Na Residência em Enfermagem, as opções de especialização incluem Terapia Intensiva, Obstetrícia e, agora, Oncologia.  A instituição conta ainda com cursos de pós-graduação. Confira mais informações no site da instituição: https://www.unifase-rj.edu.br/pos-unifase/cursos-de-pos-graduacao
21 de novembro de 2025
Plano detalhado analisa tendências, legislação e potenciais regiões para expansão da VOANA