Por que estudar longe de casa? Descubra motivos para estudar em outra cidade

19 de setembro de 2019
Por que estudar longe de casa? Descubra motivos para estudar em outra cidade

Ter que escolher um curso para prestar vestibular não é tarefa fácil – especialmente quando se tem 16 anos.

Sabemos que essa é uma fase da vida onde surgem muitas inquietações com relação ao futuro , se a profissão trará sucesso e satisfação, se a sociedade e os pais aprovarão essa escolha, se o aluno tem tudo o que necessita para ser aprovado numa faculdade de prestígio, etc.

Dessa forma, definitivamente, o estudante precisa ter determinação para descobrir exatamente onde melhor se encaixam suas aptidões.

 

 

Quem deseja obter um maior crescimento pessoal e ainda conseguir foco nos estudos, pode – e deve – considerar estudar em outra cidade.

Isso porque essa escolha, que sabemos que não é a mais simples de todas, traz inúmeras oportunidades , especialmente para estudantes que vêm de cidades pequenas, ou de cidades onde o curso não é tão completo quanto poderia ser.

Continue lendo para descobrir os motivos para estudar em outra cidade!

 

Afinal, quais os desafios de se estudar longe de casa?

 

Assumir responsabilidades

Nem todos poderão contar com a ajuda dos pais nessa nova jornada. Embora alguns possam ter um empurrãozinho, será necessário também assumir responsabilidades, como pagar aluguel, luz, água, comida…

É possível que você precise pensar em arrumar um trabalho ou estágio. Melhor ainda se já for na área de estudo que você almeja!

 

Organização é o segredo

A euforia no começo pode te deixar um pouco perdido, mas calma! Tudo é questão de se adaptar e ter uma rotina organizada.

Se seus dias são consumidos pelos estudos e aulas, dedique os finais de semana para fazer compras de mercado e limpeza da casa. Deixar a comida pronta para os dias seguintes também é de grande ajuda quando não temos – e não podemos perder – muito tempo na semana. Faça uma maior quantidade e congele o que puder.

 

 

Se você não fizer, ninguém fará por você

Não, a geladeira não possui um botão mágico que seus pais apertavam e a comida simplesmente aparecia!

Se você não for às compras, não limpar a casa, não cozinhar e não tiver os cuidados básicos que um lar necessita, essas coisas infelizmente não se cumprirão sozinhas. Cabe a cada um, além de ter que estudar e/ou trabalhar, se organizar para realizar as tarefas domésticas.

 

Dividindo a casa

Se você tiver a oportunidade de dividir o apartamento/casa, o trabalho cai pela metade!

É preciso ter sorte e perspicácia – acima de tudo! – para encontrar um bom colega de quarto, de preferência um que leve uma rotina parecida com a sua, para não haver muitas brigas e desavenças.

Se você se mudou para estudar muito e trabalhar duro, em um curso como Direito ou Medicina, não vai ser legal ter um colega de quarto que dá festas o tempo todo e deixa o apartamento sempre uma zona, certo?

Normalmente, afixados nas paredes das faculdades, há diversos cartazes de pessoas do mesmo curso que procuram gente para dividir um lar! Aposte nessa ideia, pois quanto mais afinidades, melhor.

 

E quanto às vantagens de se estudar em outra cidade? 

 

Liberdade

A liberdade de morar sozinho e ser responsável por si mesmo é impagável.

Você pode convidar quem quiser, sem se preocupar com o que os outros vão pensar, pode sair e chegar no seu próprio horário, comer o que quiser, e ainda assistir a seu programa favorito sem precisar dividir a TV.

 

Crescimento pessoal

Morar em outra cidade para estudar traz um crescimento pessoal muito grande, nos mandando para a “vida real” (as aspas fazem mais sentido aqui) e nos ensinando valiosas lições. Abrace essa chance.

 

 

Conhecer gente nova

Mudanças sempre trazem pessoas novas para a nossa vida! Aproveite essa chance para fazer novos amigos e, quem sabe, novos amores…

Seja na faculdade, no apartamento novo ou em saídas, esteja pronto para uma fase muito divertida !

 

Sua casa, seu jeito

Você pode arrumar o seu cantinho do jeito que bem entender – ou nem mesmo arrumar, se assim for o seu jeito, meio bagunceiro.

 

Tranquilidade

Se antes na sua casa seus irmãos e pais ficavam falando alto o tempo todo, fazendo com que você perdesse sua concentração, nesse seu novo espaço você terá a paz para estudar e ter foco , descansar ou até mesmo ficar na sua, se assim desejar.

O que pode ser visto como solidão para alguns, para outros é tranquilidade e felicidade!

 

 

Os desafios que mencionamos ao longo do artigo podem ser vistos por alguns como o lado “negativo” da moeda.

Mas para muitos esse é um preço mínimo a ser pago, já que são as responsabilidades que nos fazem crescer como indivíduos. Apesar de ser um pouco difícil no começo, isso pode se tornar muito prazeroso com o tempo.

E se o seu objetivo é sair da faculdade com um diploma na mão e um trabalho satisfatório, é importante levar a sério essa mudança de vida! Boa sorte!

 

Você tem mais uma dica ou alguma dúvida sobre estudar longe de casa, em outra cidade? Compartilhe conosco a sua experiência!

29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
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