Suturas: tipos, definições, técnicas e mais um resumo de tudo que um estudante de medicina precisa saber

10 de fevereiro de 2024
Suturas: tipos, definições, técnicas e mais um resumo de tudo que um estudante de medicina precisa saber

Independente do ramo da medicina, da especialidade do médico já formado, a habilidade de realizar suturas é fundamental. Arte esta, de competência crucial e seu domínio necessário para qualquer estudante de medicina. 


Compreender os tipos, técnicas e materiais associados a esse procedimento é de extrema importância para garantir a segurança e eficácia na prática médica. Ao investir tempo e esforço no aprendizado, mais preparados os médicos estão para enfrentar os desafios e contribuir significativamente para o bem-estar dos pacientes.


Neste artigo, exploraremos o universo das suturas, abordando desde a definição básica até técnicas avançadas, proporcionando aos estudantes de medicina um conhecimento abrangente sobre o tema.


O que é a sutura?

No contexto médico, a sutura é um procedimento cirúrgico que requer atenção, habilidade e delicadeza. Caracteriza-se pela confecção de um ou conjunto de pontos, com objetivo primário em unir os tecidos e auxiliar o processo de cicatrização de uma ferida. 


Para compreender adequadamente esse processo, o estudante de medicina, assim como residentes e médicos especialistas, devem ter o conhecimento tanto dos aspectos técnicos básicos e avançados, mas também da anatomia e das propriedades dos tecidos a serem suturados. 


Para que servem as suturas?

As suturas desempenham um papel fundamental no contexto médico, sendo uma ferramenta indispensável em diversas situações clínicas. Sua aplicação vai muito além da simples união de tecidos, abrangendo benefícios significativos que contribuem para a recuperação e o bem-estar do paciente. Confira a seguir algumas funções.


1. Cicatrização adequada

Uma das funções primárias das suturas é promover uma cicatrização adequada. Ao unir as bordas de uma ferida ou incisão cirúrgica, as suturas proporcionam estabilidade aos tecidos, permitindo que o processo de regeneração ocorra de maneira mais controlada e eficiente. Essa intervenção é essencial para reduzir o risco de infecções e facilitar a formação de uma cicatriz que seja funcional e esteticamente aceitável para o paciente.


2. Controle de hemorragias

O controle eficaz de hemorragias é crucial em situações de ferimentos profundos ou procedimentos cirúrgicos. As suturas não apenas fecham os tecidos, mas também ajudam a estancar o sangramento, minimizando o risco de complicações associadas à perda excessiva de sangue. Esse aspecto das suturas é especialmente vital em ambientes cirúrgicos, onde o controle preciso da circulação é essencial.


3. Prevenção de infecções

A sutura adequada dos tecidos não apenas acelera o processo de cicatrização, mas também contribui para a prevenção de infecções. Ao manter as bordas da ferida unidas, as suturas criam uma barreira física que dificulta a entrada de microrganismos patogênicos, reduzindo consideravelmente o risco de infecções locais.


4. Suporte estrutural

Em procedimentos cirúrgicos mais extensos, as suturas desempenham um papel vital no fornecimento de suporte estrutural aos órgãos internos. Elas garantem a integridade dos tecidos suturados, permitindo que órgãos e estruturas anatômicas se recuperem sem comprometer sua funcionalidade.


5. Minimização de cicatrizes inestéticas

Além de suas funções básicas, as suturas também desempenham um papel importante na minimização de cicatrizes inestéticas. Técnicas apropriadas de sutura e o uso de materiais adequados contribuem para a obtenção de resultados cosméticos mais favoráveis, o que é particularmente relevante em procedimentos estéticos ou em áreas visíveis do corpo.


Quando realizar uma sutura

A decisão de realizar uma sutura exige uma avaliação criteriosa das características específicas da lesão, além das necessidades do paciente. Diversos fatores entram em jogo ao determinar se a sutura é a abordagem mais apropriada, sendo essencial considerar tanto a natureza da ferida quanto o momento em que a intervenção é realizada. Citaremos alguns a seguir.


Natureza da lesão

Feridas que envolvem lacerações extensas, cortes profundos ou incisões cirúrgicas muitas vezes demandam suturas para garantir uma cicatrização adequada. A sutura é particularmente indicada em casos em que a simples aplicação de curativos não seriam suficientes para manter os tecidos unidos de maneira segura.


Tempo do trauma

O momento em que a lesão ocorreu é um fator crítico na decisão de realizar uma sutura. Em geral, suturas são mais eficazes quando aplicadas em feridas frescas e limpas, proporcionando um ambiente mais propício para a cicatrização. Feridas que foram negligenciadas por um período prolongado ou que já apresentam sinais de infecção podem não ser ideais para esse tipo de procedimento. 


Localização da ferida

A localização da ferida desempenha um papel importante na determinação da necessidade de sutura. Lesões em áreas de alta tensão, como articulações ou regiões sujeitas a movimentos constantes, podem demandar uma abordagem mais cuidadosa na escolha da técnica de sutura para garantir uma cicatrização sem complicações.


Profundidade da ferida

A profundidade da ferida é um aspecto crítico a ser considerado. Feridas que atingem camadas mais profundas dos tecidos, como músculos ou órgãos internos, frequentemente requerem suturas para promover uma cicatrização tridimensional adequada e minimizar o risco de complicações.


Estado geral do paciente

A saúde geral do paciente desempenha um papel crucial na decisão de realizar uma sutura. Condições médicas preexistentes, como diabetes ou comprometimento imunológico, podem afetar a capacidade do corpo de cicatrizar eficientemente. Nesses casos, a aplicação de suturas pode ser ainda mais vital para garantir uma recuperação bem-sucedida.


E quando não realizar uma sutura?

Existem determinados casos em que a sutura pode não ser a abordagem mais apropriada. Lesões superficiais, arranhões leves ou feridas que ocorreram há um período significativo sem tratamento adequado podem ser mais bem tratados com curativos, antibióticos tópicos e outros métodos menos invasivos.


Em suma, a decisão de realizar uma sutura é complexa e requer uma avaliação holística da situação. Os profissionais de saúde devem considerar cuidadosamente a natureza da lesão, o tempo decorrido desde o trauma, a localização da ferida, a profundidade do ferimento e o estado geral do paciente para determinar a abordagem mais eficaz. Essa abordagem criteriosa assegura que a sutura seja aplicada quando necessário, maximizando os benefícios para o paciente e evitando complicações desnecessárias.


Como realizar uma sutura

A execução adequada de uma sutura envolve o conhecimento detalhado das técnicas e dos materiais envolvidos. Os profissionais devem dominar a arte de alinhar as bordas da ferida, controlar o sangramento e assegurar uma cicatrização sem complicações.

  • Preparação inicial: Antes de iniciar a sutura, é crucial realizar uma preparação meticulosa. Isso inclui a higienização adequada das mãos e da área circundante da ferida, bem como a escolha dos instrumentos e materiais apropriados. A utilização de luvas estéreis, campos cirúrgicos e instrumentos de sutura limpos contribui para a prevenção de infecções;
  • Anestesia adequada: Em muitos casos, é essencial administrar anestesia local para minimizar o desconforto do paciente durante o procedimento. A aplicação cuidadosa da anestesia na região ao redor da ferida assegura que o paciente permaneça confortável e cooperativo durante a realização da sutura;
  • Alinhamento preciso dos tecidos: Ao iniciar a sutura, o profissional de saúde deve garantir um alinhamento preciso dos tecidos. Isso envolve a identificação e aproximação cuidadosa das bordas da ferida para promover uma cicatrização adequada. A utilização de pinças delicadas e a manipulação cuidadosa dos tecidos são aspectos essenciais nesta fase do procedimento.
  • Escolha da técnica de sutura: Existem diversas técnicas de sutura, cada uma adequada a diferentes situações. Pontos simples, pontos contínuos e e suturas subcutâneas são algumas das opções disponíveis. A escolha da técnica depende da natureza da lesão, da localização da ferida e da preferência do profissional.
  • Seleção dos materiais de sutura: A escolha dos materiais de sutura é crucial para o sucesso do procedimento. Fios absorvíveis, não absorvíveis, monofilamentares ou multifilamentares são alguns exemplos. A compreensão das propriedades de cada tipo de fio é essencial para garantir uma cicatrização eficaz e minimizar o risco de complicações.
  • Atenção à tensão dos pontos: Ao aplicar os pontos, é vital prestar atenção à tensão dos tecidos. Pontos muito apertados podem resultar em isquemia local e necrose, enquanto pontos frouxos podem comprometer a eficácia da sutura. O equilíbrio cuidadoso entre firmeza e flexibilidade é fundamental para uma cicatrização bem-sucedida.
  • Avaliação contínua: Durante o processo de sutura, é importante realizar avaliações contínuas da progressão do procedimento. Isso inclui garantir a adequada hemostasia, verificar a integridade dos pontos e ajustar conforme necessário. A atenção constante a esses detalhes assegura a qualidade e segurança da sutura.
  • Cuidados pós-sutura: Após a conclusão da sutura, é indispensável fornecer orientações claras sobre os cuidados pós-operatórios. Isso inclui instruções sobre a limpeza da ferida, a aplicação de curativos e a monitorização de sinais de infecção. A comunicação eficaz com o paciente é crucial para promover uma recuperação bem-sucedida.

Quais são os materiais utilizados na sutura

Diferentes materiais oferecem propriedades únicas, exigindo uma seleção cuidadosa de acordo com a natureza da lesão, o local da ferida e as características do paciente. Vamos explorar os principais materiais utilizados na sutura:

  • Fios absorvíveis

Os fios absorvíveis são compostos por materiais que se degradam naturalmente no corpo ao longo do tempo. Essa categoria inclui materiais como o poliglactina, o polidioxanona e o ácido poliglicólico. Fios absorvíveis são frequentemente utilizados em tecidos que não requerem suporte de longo prazo, como a epiderme, sendo particularmente úteis em procedimentos cirúrgicos onde a remoção dos pontos pode ser inconveniente para o paciente.

  • Fios não absorvíveis

Ao contrário dos fios absorvíveis, os fios não absorvíveis são permanentes e não se degradam no organismo. Exemplos incluem o nylon, polipropileno e o polietileno. Esses fios são ideais para áreas que requerem suporte de longo prazo, como em camadas mais profundas dos tecidos, garantindo uma cicatrização robusta ao longo do tempo.

  • Fios monofilamentares e multifilamentares

Os fios monofilamentares consistem em uma única fibra, enquanto os multifilamentares são compostos por várias fibras entrelaçadas. Os monofilamentares são mais lisos e menos propensos a atrito, facilitando a passagem pelos tecidos e reduzindo o risco de infecção. Já os multifilamentares oferecem uma maior superfície de contato, proporcionando maior aderência aos tecidos e resistência entre eles.

  • Agulhas cirúrgicas

As agulhas cirúrgicas variam em tamanho, forma e geometria, sendo escolhidas de acordo com a natureza da sutura e a anatomia específica da ferida. Agulhas cortantes são adequadas para tecidos mais densos, enquanto agulhas de ponta arredondada são preferíveis em áreas delicadas. A escolha da agulha influencia diretamente na eficiência do procedimento e na minimização de danos aos tecidos.

  • Instrumentos especializados

Além dos fios e agulhas, outros instrumentos especializados são utilizados para facilitar a sutura. Pinças, porta-agulhas, tesouras cirúrgicas e instrumentos de dissecação são exemplos desses dispositivos. A qualidade e precisão desses instrumentos são essenciais para garantir a realização eficaz da sutura, minimizando complicações durante o procedimento.

  • Materiais adicionais

Em certos casos, podem ser incorporados materiais adicionais, como adesivos cirúrgicos ou colas tópicas, para auxiliar no processo de cicatrização, especialmente em feridas superficiais. Esses materiais complementares podem ser uma alternativa ou um complemento à sutura tradicional, dependendo das necessidades específicas do paciente e do procedimento.


A escolha dos materiais para sutura acaba se tornando uma habilidade na prática médica, exigindo uma compreensão profunda das características de cada opção disponível. O profissional de saúde deve considerar cuidadosamente a natureza da ferida, a resposta tecidual esperada, a preferência do paciente e outros fatores para garantir a seleção adequada de materiais, contribuindo assim para uma cicatrização eficaz e resultados clínicos bem-sucedidos.


Tipos de sutura

A diversidade de técnicas de sutura reflete a complexidade e amplitude de procedimentos médicos, permitindo uma adaptação precisa às características específicas de cada lesão. Cada tipo de sutura possui suas próprias vantagens e aplicações, sendo essencial para profissionais de saúde compreenderem a variedade de opções disponíveis. 


Vamos explorar alguns dos tipos de sutura mais comuns:

  •  Sutura simples

A sutura simples é uma das técnicas mais básicas, envolvendo a passagem de uma agulha e fio através dos tecidos, formando um nó simples. É frequentemente utilizada em feridas lineares de pequena extensão, como aquelas causadas por cortes ou lacerações superficiais. Sua simplicidade facilita a execução, sendo uma opção eficaz para situações onde uma cicatrização mínima é desejada.

  • Sutura contínua

Na sutura contínua, o fio é passado através dos tecidos em uma série contínua de pontos, criando uma linha ininterrupta. Essa técnica é especialmente útil em incisões mais longas, proporcionando uma distribuição uniforme da tensão ao longo da ferida. A sutura contínua é eficaz em áreas de baixa tensão e oferece uma maior resistência global.

  • Sutura subcutânea

A sutura subcutânea é realizada nas camadas mais profundas dos tecidos, abaixo da superfície da pele. Essa técnica é comumente usada em procedimentos cirúrgicos mais extensos, contribuindo para a aproximação e suporte de camadas subcutâneas. Esta sutura é valiosa para reduzir a tensão na superfície e promover uma cicatrização mais uniforme.

  • Sutura intradérmica

A sutura intradérmica é aplicada diretamente sob a superfície da pele, sendo invisível externamente. Essa técnica é especialmente vantajosa em áreas esteticamente sensíveis, como o rosto, onde a minimização de cicatrizes visíveis é extremamente relevante para a parte estética. A sutura intradérmica é frequentemente utilizada em procedimentos plásticos ou cirurgias dermatológicas.


Como escolher o tipo de sutura ideal

A escolha do tipo de sutura ideal é uma decisão multifatorial que exige uma abordagem personalizada para cada situação clínica. Ao considerar a natureza da ferida, a tensão nos tecidos, a localização anatômica, a necessidade de suporte estrutural, as preferências do paciente, a resistência necessária, o potencial estético e as condições clínicas específicas, os profissionais de saúde podem realizar escolhas informadas que contribuem para a eficácia do procedimento e a satisfação do paciente.


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12 de dezembro de 2025
Durante a cerimônia nacional do SAEME-CFM, realizada no dia 3 de dezembro em Brasília, o diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), Dr. Álvaro Veiga, recebeu a certificação de acreditação das mãos de um egresso da casa, o médico Mauro Luiz de Britto Ribeiro, atual coordenador do SAEME-CFM. Também participaram da entrega a secretária executiva do SAEME-CFM, Patricia Tempski, e o coordenador executivo do SAEME-CFM, Milton de Arruda Martins.
12 de dezembro de 2025
O Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto e a Faculdade de Medicina de Petrópolis iniciarão o ano de 2026 com novidades em seus Programas de Residência. A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) acaba de aprovar a criação de dois novos programas de residência médica - Infectologia e Medicina de Família e Comunidade (Ano Adicional em Saúde Mental). Paralelamente, a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS) autorizou a expansão das especialidades do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica, que passa a incluir Odontologia e Fisioterapia. A reitora do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, destaca que a ampliação reafirma a missão acadêmica da instituição. “A ampliação da oferta de residências reforça nosso compromisso com uma formação conectada às necessidades sociais e às políticas públicas de saúde. Investir na formação de especialistas em áreas estratégicas como infectologia e saúde mental significa formar profissionais preparados para atuar onde a população mais precisa, fortalecendo o SUS e contribuindo diretamente para o desenvolvimento regional e nacional. Também avançamos ao expandir a Residência Multiprofissional, fortalecendo a formação integrada entre diferentes áreas da saúde e ampliando nossa capacidade de oferecer um cuidado mais completo, humano e alinhado às demandas reais dos serviços de saúde”, destacou. Os novos programas de residência médica ampliam ainda mais a capacidade da UNIFASE/FMP de responder às necessidades reais de saúde do município e do país. A infectologia ganhou protagonismo durante a pandemia e segue essencial, especialmente diante de conquistas recentes, como a eliminação da transmissão vertical do HIV no Brasil, um marco que reforça a relevância dessa especialidade. Já a saúde mental integrada à atenção básica é um pilar estratégico do SUS, garantindo acesso, continuidade do cuidado e uma visão mais humana e longitudinal do paciente. O coordenador de Residência Médica da UNIFASE/FMP, professor Miguel Koury Filho, destaca que as novas formações reforçam o compromisso institucional com uma medicina alinhada às demandas contemporâneas.“Esses programas chegam para qualificar ainda mais a formação médica, preparando profissionais capazes de atuar com excelência nos diferentes níveis de atenção, tanto em doenças infecciosas quanto em saúde mental. É um avanço importante para o cuidado integral da população”, afirmou. A coordenadora de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde da UNIFASE/FMP, Thaise Gasser Gouvêa, lembra que a proximidade com a rede municipal é um diferencial na formação. “A UNIFASE/FMP é uma Instituição de Ensino Superior que está fortemente alinhada com a rede de saúde do Município, o que confere aos nossos Residentes a certeza da formação de qualidade e vivência prática nos equipamentos de saúde de nossa região. É uma iniciativa que potencializa a formação em saúde e a assistência das demandas de saúde nacionais e locais”, pontuou. Programas de Residência Médica, Residência Multiprofissional e Residência em Enfermagem A UNIFASE/FMP oferece, por meio do Programa de Residências Médicas, as especializações em Anestesiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Oncológica, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina de Família e Comunidade, Medicina Intensiva, Pediatria, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Ano Adicional, Neonatologia, Endoscopia, Urologia e o mais novos programas de Infectologia e de Medicina de Família e Comunidade – Ano Adicional em Saúde Mental. Há, ainda, o Programa de Residência em Enfermagem, com especializações em Terapia Intensiva, Oncologia e Obstetrícia. Já o Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica passa a contar com vagas para profissionais das áreas de Odontologia, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Enfermagem. Os profissionais da área da saúde que desejam fazer uma especialização na Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) e no Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) devem ficar atentos aos processos seletivos do ENARE (Exame Nacional de Residência em Saúde). O processo seletivo 2025/2026 já encerrou as inscrições e, em janeiro, será iniciada a fase de escolha dos cenários, com divulgação dos programas já disponíveis. A UNIFASE/FMP está cadastrada como Fundação Octacílio Gualberto, com cenários de prática no Hospital Alcides Carneiro para a área médica e uniprofissional, e na Secretaria Municipal de Saúde para a multiprofissional. Outras informações estão disponíveis no site www.unifase-rj.edu.br/pos-unifase/programas-de-residencia .
10 de dezembro de 2025
Pelo 12º ano consecutivo, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) recebeu o Selo de Instituição Socialmente Responsável, concedido pela Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES). A certificação reconhece iniciativas que fortalecem o bem-estar social, a promoção da saúde, a sustentabilidade e o desenvolvimento da comunidade. A UNIFASE/FMP se destaca por ações que ultrapassam os limites da sala de aula, envolvendo projetos de extensão e programas voltados para acessibilidade, educação ambiental, cuidado com a saúde e inclusão. Tais iniciativas evidenciam o compromisso institucional com práticas solidárias e sustentáveis que impactam diretamente o território. “Cuidar das pessoas e das comunidades faz parte da essência da UNIFASE/FMP e isso orienta toda a nossa prática pedagógica”, afirma o coordenador de Extensão da instituição, Ricardo Tammela. A reitora da UNIFASE/FMP, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, ressalta a relevância desse reconhecimento. “Receber o Selo de Instituição Socialmente Responsável pela 12ª vez evidencia nosso compromisso com a formação cidadã e com o cuidado com a comunidade na qual estamos inseridos. Esse reconhecimento nos inspira a continuar investindo em ações que promovam um futuro mais justo e sustentável”, destaca. Resultados que mostram o impacto coletivo Ao longo de 2024 e 2025, a instituição alcançou importantes avanços ambientais graças ao engajamento de estudantes, colaboradores e da comunidade. Entre os resultados mais expressivos: • 9 toneladas de resíduos reciclados desde janeiro de 2024 • 180 quilos de tampinhas plásticas destinados ao projeto Dog’s Heaven • 242 litros de óleo de cozinha arrecadados em apenas oito meses para o projeto INCluir Petrópolis Além das campanhas de lacres (Anel de Solidariedade), tampinhas da esperança e óleo de cozinha usado, a UNIFASE/FMP ampliou seu ecoponto, passando a coletar também vidro, pilhas e baterias, lâmpadas e embalagens de medicamento (blister). Na instituição, além da separação adequada dos resíduos, todo o material recebe a destinação correta para garantir reutilização segura e redução de impactos ambientais. “Nossa preocupação vai além da segregação. Nosso foco é garantir que os resíduos tenham a destinação correta para evitar que poluam o meio ambiente e que sejam reciclados ou reutilizados corretamente”, explicou a engenheira Thamyres Marcolino, presidente da Comissão de Sustentabilidade da UNIFASE/FMP. Onde doar O ecoponto principal fica localizado no Campus Barão, no estacionamento coberto, na Avenida Barão do Rio Branco, 1003 – Centro e funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h. A instituição também disponibiliza suas unidades de saúde como pontos de coleta de tampinhas plásticas e óleo de cozinha usado, de segunda a sexta, das 8h às 17h, com intervalo de almoço das 12h às 13h: Ambulatório Escola: Rua Hyvio Naliato, 869, Samambaia. PSF Estrada da Saudade: Rua Estrada da Saudade, 160. PSF Machado Fagundes: Rua Drº Paulo Rudge, 238. PSF Nova Cascatinha: Rua Hyvio Naliato, 951. PSF Boa Vista: Rua Henrique João da Cruz, 300.