Projeto Trauma Dental da UNIFASE resgata autoestima e promove saúde bucal

3 de setembro de 2024
Projeto Trauma Dental da UNIFASE resgata autoestima e promove saúde bucal

Há 5 anos, no Ambulatório Escola da UNIFASE, iniciativa atende pacientes que sofreram trauma na dentição

Ter um belo sorriso é o desejo de todo mundo. Por isso, é importante cuidar da saúde bucal. Uma boa escovação e idas regulares ao dentista são imprescindíveis para garantir dentes bonitos e saudáveis. Mas, e quando acontece algum acidente que causa um trauma na dentição? Pode ser uma queda, acidentes esportivos, automobilísticos, traumatismos com objetos ou, até mesmo, brigas e maus tratos. 


O traumatismo dentário é mais comum do que se imagina e, caso não seja tratado de forma correta, pode acarretar na perda do dente. O grau das lesões tem variações e, só com a ajuda de um dentista capacitado, o paciente vai ter o tratamento correto. 


No Ambulatório Escola da UNIFASE existe, desde de 2019, o projeto Trauma Dental. Desenvolvido pelo professor do curso de Odontologia da UNIFASE, Ernani Abad, a iniciativa oferece atendimento a preços populares para pacientes que sofreram alguma lesão na arcada dentária.


“Nós atendemos tanto crianças como adultos que sofreram algum trauma dental. Aqui no Ambulatório Escola, o paciente recebe o primeiro atendimento, vai passar por uma triagem e posteriormente é encaminhado ao Projeto Trauma”, explica o professor Abad.


Por falta de informação, geralmente o primeiro atendimento ocorre em UPAs, prontos-socorros ou em clínicas médicas, onde pode ocorrer algum procedimento incorreto. Sendo assim, o tratamento fica mais demorado e custoso. Em determinados casos, o paciente desiste de dar andamento ao tratamento, como relata a professora do curso de Odontologia da UNIFASE, Andréia Machado.


“O tratamento é a longo prazo, pois a pessoa recebe os primeiros atendimentos e faz o tratamento, mas a alta, dependendo do trauma sofrido, só é possível no prazo de um a cinco anos. Esse projeto traz muitos benefícios para a população, pois dificilmente a pessoa consegue um atendimento correto. Infelizmente, existe uma falta de conhecimento com relação ao que fazer frente ao traumatismo dentário, principalmente nos casos mais extremos. No Projeto Trauma Dental, a população conta com um local que tem os recursos necessários, além de profissionais qualificados que sabem executar todos os passos para um atendimento de excelência”, destaca a Dra. Andréia Machado.


O ideal é que o primeiro atendimento seja feito o mais rápido possível e, desta forma, sejam realizados exames clínicos e radiológicos para determinar o plano de ação do dentista. Jordan Júlio tem 6 anos e estava brincando em casa quando escorregou e bateu com a boca no chão. O pai dele, Leonardo Júlio, conta que, assim que ocorreu o acidente, procurou atendimento no Ambulatório.


“O Jordan já é paciente do Ambulatório e já conhecíamos o Projeto. Chegamos aqui, ele foi avaliado. Foi feito um raio-x na hora e verificaram que o trauma foi superficial, não afetando a dentição dele. Agora é só acompanhar. O dentista indicou que fosse feito um protetor bucal, porque o Jordan é muito ativo, pratica esportes e dessa forma ele fica protegido”, disse Leonardo.


Os procedimentos são realizados nos consultórios do Ambulatório Escola da UNIFASE e conta com ampla estrutura e equipamentos de última geração. O atendimento do Projeto Trauma é realizado toda terça-feira, de 13h às 17h, na Rua Hyvio Naliato, 899 – Cascatinha. Para mais informações, ligue para (24)2017-9016. 


Tire suas dúvidas sobre o Trauma Dental


Bianca Mendes, aluna do 9º período do curso de Odontologia da UNIFASE, tira as dúvidas mais comuns sobre o assunto.


Quando ocorre um trauma no dente e parte dele quebra, o que devemos fazer?
Mesmo sendo uma parte do dente, essa parte ainda assim é importante na odontologia. Então, é importante achar esse pedacinho onde ocorreu trauma e trazer para o cirurgião-dentista. 


Onde armazenar o dente?
Não é botar na carteira, não é botar no saquinho. Tem que botar em algum líquido. A gente prioriza o leite ou soro fisiológico. Então, colocando em uma dessas duas soluções, procure atendimento odontológico urgente.



Quando ocorre um impacto no dente, ele fica escuro?
Pode acontecer de ocorrer essa necrose no dente e ele mudar de cor. Porém, essa alteração de cor ainda assim é reversível fazendo um tratamento odontológico correto. Temos, por exemplo, o clareamento, e outras possibilidades para voltar à cor normal do dente.


O que fazer quando, após o impacto, o dente de leite cair?
A melhor opção é procurar o atendimento odontológico o quanto antes para ver a possibilidade do que será feito nessa situação. É importante saber a idade que a criança está e se aquele dente já ia cair naturalmente ou se foi pelo impacto. Pode ficar com aquela “janelinha” por um tempo ou temos outras opções. Como colocar o mantenedor de espaço, ou até mesmo uma prótese, para simular o dentinho perdido. Isso tudo vai variar de acordo com a idade da criança. Além disso, também é importante ressaltar que o Impacto pode afetar a dentição permanente também, por isso é importante procurar um atendimento odontológico.

29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
28 de outubro de 2025
Evento reúne especialistas para debater avanços e desafios na saúde da mulher
27 de outubro de 2025
Com projeto sobre sustentabilidade UNIFASE/FMP conquista segundo lugar