Médica esclarece mitos e verdades sobre o Aleitamento Materno

14 de agosto de 2024
Médica esclarece mitos e verdades sobre o Aleitamento  Materno

Nesta época especial em que é desenvolvida a Campanha Agosto Dourado, disseminar informações importantes sobre o aleitamento materno é essencial. Pensando nisso, a Dra. Adliz Siqueira, pediatra, neonatologista e professora da UNIFASE/FMP, separou algumas curiosidades sobre o tema, trazendo cinco mitos e cinco verdades sobre o aleitamento materno. Confira!


O clássico “Meu leite é fraco!” A especialista explica que isso não passa de um mito! “Não existe leite fraco. Visualmente, o leite materno é mais ralo e possui diferentes colorações, o que o difere do leite de vaca e da fórmula. O leite materno tem todas as substâncias na quantidade certa que o bebê precisa para se desenvolver e crescer. Até as mães com déficit nutricional, como uma desnutrição leve, são capazes de produzir leite materno de qualidade, pois o organismo prioriza o bebê”.


A dúvida que consome as mães, especialmente as de primeira viagem, que ficam preocupadas e acabam acreditando que “Só o meu leite não sustenta e o bebê chora com fome” também é mito! “O choro é a única forma de comunicação do bebê. Ele pode chorar por diferentes motivos, além de fome, pode ser frio, calor, cólica, roupas apertadas ou simplesmente por quererem carinho, dentre outros motivos. Para avaliar se o bebê está mamando adequadamente, precisamos observar outros sinais como: se ele apresenta

sinais de saciedade após a mamada (soltam o peito e ficam relaxados), urinando mais de 6-8 vezes ao dia, e quando for ao pediatra, se está crescendo adequadamente”, destaca.


“Seios pequenos produzem menos leite”. Mito! “A produção de leite ocorre nas glândulas produtoras de leite e não no tecido gorduroso, esse sim é responsável pelo tamanho dos seios”, esclarece.

“Existe uma posição ideal para amamentar”. Mito! “Temos diversas posições para amamentação, a melhor é a mais confortável para a mãe e para o seu

bebê”, afirma.


Para terminar a sessão de mitos, vamos para um que deixa as mães em estado de alerta: “É preciso passar hidratantes ou pomadas para proteger o bico do peito e evitar fissuras”. Mito! “O melhor para hidratar o bico e a aréola (parte escura) é o próprio leite materno. Sendo passado antes e após a mamada, ele ajuda na eliminação de bactérias, a umedecer e manter a elasticidade. Quando há fissuras, é necessário avaliar se a pega do bebê está adequada”, ressalta.

Agora, vamos para falar as verdades sobre a amamentação. “Amamentar imediatamente após o parto é saudável”. Verdade! “Imediatamente após o nascimento, se o bebê estiver clinicamente estável, iniciamos a hora de ouro, momento onde devemos manter o bebê em contato pele a pele com a mãe e estimular a amamentação. Isso aumenta o vínculo mãe-bebê, estimula a produção de colostro, mantém o bebê na temperatura adequada e aumenta as chances de a amamentação ser bem-sucedida”, informa.


Do top dez dos questionamentos das mulheres durante o período gestacional, a dúvida sobre “é verdade que a amamentação ajuda a mulher a emagrecer?” Verdade! “São gastas muitas calorias na produção do leite materno, o que ajuda a mãe a perder peso mais rápido. Temos ainda, por efeito da sucção do bebê, liberação de hormônios que atuam ajudando o útero a recuperar seu tamanho normal, reduz o risco de hemorragia, anemia e câncer de mama e de ovário”, esclarece.


Uma ótima notícia para as mães que precisam retornar às suas atividades profissionais: “O leite materno pode ser congelado”. Verdade! “O leite materno pode ser armazenado na geladeira até 12 horas e no freezer por até 15 dias”, destaca.


“O tempo de duração da amamentação depende de cada criança”. Verdade! “Alguns bebês mamam em 10-15 minutos, outros levam até 40 minutos. Devemos sempre estar atentas aos sinais de saciedade, onde o bebê deixa de mamar, relaxa e até dorme”, orienta.


“O bebê é quem faz o horário de amamentação”. Verdade! “A amamentação deve ocorrer sob livre demanda, com a oferta sempre que o bebê apresentar sinais de fome, como abrir a boca, virar a cabeça como se estivesse buscando o seio, movimentar-se mais e ficar inquieto, levar as mãos à boca e por último chorar. Quando temos o choro, é preciso acalmar o bebê para facilitar a pega no seio materno. As mães devem ficar atentas para saber se o bebê está urinando adequadamente, trocando de 6 a 8 fraldas por dia”, finaliza.

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Pela primeira vez em Petrópolis, a UNIFASE/FMP foi palco do CBC Itinerante, programa de educação continuada promovido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), no qual profissionais da saúde puderam atualizar seus conhecimentos em cirurgias de casos clínicos complexos e controversos envolvendo Abdome Agudo, Vias Biliares e Oncologia Gastrointestinal. Com o objetivo de aproximar a capital das cidades do interior do Rio de Janeiro, Petrópolis foi o sexto município a receber o CBC Itinerante. "Petrópolis foi escolhida por ter a UNIFASE/FMP, que é formadora de excelentes profissionais da área de saúde, e também por sabermos que aqui existem médicos de assistência de diversas especialidades cirúrgicas para uma troca enriquecedora de experiências", comenta o cirurgião Guilherme Ravanini, Membro Titular e Diretor do Núcleo Central do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Na ocasião, médicos especialistas em suas áreas de atuação ministraram palestras abordando as últimas atualizações na área de cirurgia em diferentes casos, integrando não só cirurgiões, como também acadêmicos e residentes de Medicina. "Os acadêmicos e residentes puderam vivenciar essa experiência trazida por cirurgiões mais experientes de todo o estado e da cidade, que promoveram essa parte educacional em assuntos super interessantes, como abdome agudo, hérnias da parede abdominal, um pouco de oncologia, principalmente os tumores de cólon e os tumores gástricos", explica o médico cirurgião Thiago Kloh, professor da disciplina de Clínica Cirúrgica da UNIFASE/FMP. Durante o dia todo, os participantes puderam ampliar seus conhecimentos sobre técnicas modernas em casos de diverticulite aguda complicada, obstrução intestinal no pós-operatório imediato, apendicite, câncer de vesícula, câncer gástrico e câncer colorretal. "Entre as minhas opções de residência, estou optando pela clínica cirúrgica, então decidi participar do CBC para poder me informar melhor sobre o campo da cirurgia geral, que eu pretendo atuar no futuro. Esses eventos nos ajudam porque reforçam o que aprendemos na faculdade e oferecem mais informações relacionadas à carreira", disse Heitor Lopes Carvalho, aluno do 10º período de Medicina da UNIFASE/FMP que participou do CBC Itinerante.  Também participaram do evento, os médicos Marcos Filgueiras, Diogo Salles, Marco Antônio Banal Xavier, Rafael Massao da Silva Nagato, Fabio Leonetti, Augusto Cesar de Mesquita, Lécio Carneiro Junior, Fernando B. Ponce Leon Pereira de Castro, Alexandre Ferreira Oliveira, Biazi Ricieri Assis, Marcelo Sá de Araújo, Leonardo Rocha Ferraz, Guilherme Guédon de Oliveira, Julio Cesar Tabares Morales e Julio Vieira de Melo.