Janeiro Branco ressalta a importância de cuidar da saúde mental

15 de janeiro de 2025
Janeiro Branco ressalta a importância de cuidar da saúde mental

Campanha alerta a população para a importância do bem-estar psicológico e como prevenir doenças como ansiedade e depressão

O mês de janeiro marca não apenas o início de um novo ano, mas também o momento de refletir sobre uma questão importante: a saúde mental. É nesse período que ocorre o Janeiro Branco, uma campanha de conscientização sobre a saúde mental e emocional que busca promover discussões, incentivar o cuidado com a mente e quebrar preconceitos relacionados ao tema. O doutor Thiago Coronato Nunes, psiquiatra e professor de psiquiatria e saúde mental da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), destaca quais são os sinais de que a saúde mental corre perigo.


“Podemos perceber que há risco na saúde mental quando observamos alguns sinais como aumento do estresse ou da ansiedade, sensação constante de preocupação, nervosismo ou medo; alterações no apetite (começar a comer demais ou com diminuição significativa) e no sono (querer dormir demais ou ter insônia); sentimento de inutilidade, grande autocrítica ou culpa excessiva; vontade de se isolar; mudança ou oscilação do humor, com grande tristeza, angústia, desesperança, vontade de chorar; comportamentos autodestrutivos; abuso de substâncias; pensamentos de morte, entre muitas outras possibilidades”, ressaltou o psiquiatra.


Neste ano, o tema da campanha é “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”, convidando a todos para agirem em prol do bem-estar coletivo de maneira concreta e permanente. Afinal, cuidar da mente é essencial para que possamos alcançar outros objetivos e viver com mais equilíbrio.


“Ajudar alguém que está enfrentando dificuldades de saúde mental pode ser um desafio, mas pode fazer uma diferença significativa. Comece por ouvir atentamente, sem julgamentos, permitindo que a pessoa expresse seus sentimentos sem interrupções. Mostre empatia e compreensão. Ofereça então apoio prático e ajude a pessoa necessitada a encontrar ajuda especializada com psicólogo e com médico psiquiatra. É preciso ser paciente e prestar atenção em sinais de alerta que possam sugerir que a pessoa está em risco iminente de se machucar ou de fazer mal a si mesma. Nesses casos é preciso levar a pessoa a um atendimento de emergência psiquiátrica”, explicou Dr. Thiago.


Essa é uma oportunidade para disseminar informações, compartilhar experiências e buscar soluções para os desafios relacionados à saúde mental. De acordo com o psiquiatra Thiago Coronato, uma mente saudável é a chave que abre as portas para uma vida plena e feliz, onde cada dia se torna uma oportunidade para viver com significado e propósito. Ele destaca algumas atitudes que podemos ter para garantir bem-estar psicológico.



“O cuidado com a saúde mental é essencial para uma vida com qualidade. Algumas estratégias possíveis são a prática de exercício físico regular, manter uma alimentação equilibrada, estabelecer rotinas estruturadas que minimizem as expectativas que gerem ansiedade, dormir bem com horários regulares para deitar e acordar e com no mínimo 7 horas de sono por noite, praticar meditação e praticar a habilidade da gratidão com uma postura otimista perante a vida, são algumas sugestões. Caso já exista a necessidade, o acompanhamento psicoterápico com um psicólogo é fundamental, e em casos mais graves o uso de medicamentos certamente pode ajudar, orientado pelo atendimento de um médico psiquiatra”, concluiu o professor.


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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.