FAPERJ concede bolsa a seis projetos de Iniciação Científica em Petrópolis

11 de janeiro de 2023
FAPERJ concede bolsa a seis projetos de Iniciação Científica em Petrópolis

O ano de 2023 iniciou com uma boa notícia na área de Pesquisa em Petrópolis. Seis projetos de Iniciação Científica de alunos do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) foram contemplados em dois editais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Essa é uma grande conquista para todos os petropolitanos, uma vez que, por meio da aplicação de conceitos abordados em sala de aula, os alunos realizam processos para investigar, testar e coletar resultados sobre temas que impactam a sociedade, para que possam propor soluções às problemáticas encontradas, possibilitando melhorias na qualidade de vida da população.

“A UNIFASE/FMP oportuniza aos estudantes o primeiro contato com a pesquisa científica por meio do Programa de Iniciação Científica, que possibilita a interação dos alunos com docentes nos diferentes cenários e áreas de pesquisa da instituição. Além de contribuir para o desenvolvimento do pensamento reflexivo e científico, possibilita a formação de massa crítica capaz de elaborar questões relevantes para avaliação de práticas nas diferentes áreas do conhecimento. A participação no Programa também estimula a discussão de temas relevantes como a ética e a integridade em pesquisa, despertando vocações acadêmicas”, frisa Ana Maria Rodrigues dos Santos, coordenadora de Pesquisa da UNIFASE/FMP.

No Edital nº06/2022, o projeto selecionado foi sobre o “Estudo sobre o impacto de diferentes meios de cultivo comerciais na viabilidade, fenótipo, proliferação e potencial osteogênico de células-tronco mesenquimais utilizadas na Medicina Regenerativa”, de Felipe Pires do Couto, aluno do curso de Medicina, com orientação da professora Rosana Bizon Vieira Carias.

No Edital FAPERJ Nº 16/2022, Programa de Apoio Emergencial aos Estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Instituições de Ensino Superior do Município de Petrópolis que sofreram as consequências das enchentes, a agência de fomento à pesquisa concedeu bolsas de estudo aos estudantes de graduação da UNIFASE/FMP que foram diretamente afetados pelas chuvas e tiveram comprometimento na renda familiar. Cinco projetos foram selecionados, são eles: “Avaliação do potencial regenerativo de condrócitos combinados a ácido hialurônico e fibrina rica em plaquetas”, de Raphaela Mendes Dantas, aluna do curso de Odontologia, com orientação da professora Esther Rieko Takamori; “Impacto do diabetes mellitus na qualidade de vida relacionada à saúde bucal”, de Bianca Mendes Silva, aluna do curso de Odontologia, com orientação da professora Maria Isabel Bastos Valente; “Hall Technique – Efetividade em 1os molares permanentes hipomineralizados: ensaio clínico randomizado”, de Gabriella de Freitas Machado, aluna do curso de Odontologia, com orientação da professora Vera Mendes Soviero; “Paternidade no gestar, parir e cuidar”, de Fábio Pamplona Marcolino, aluno do curso de Enfermagem, com orientação da professora Natália Elisa Duarte Leal; e “Diagnóstico da situação de saúde da população petropolitana após desastres naturais: uma ferramenta para prevenção de agravos”, de Flávia Regina Ferreira Affonso, aluna do curso de Enfermagem, com orientação da professora Cristina Hansel.

“Comecei na iniciação científica desde o terceiro período, com a professora e orientadora Esther, o que me permitiu ter contato com diferentes situações científicas que completaram o ensino da grade acadêmica. Nesse semestre, fui contemplada com uma bolsa da FAPERJ por conta da tragédia que ocorreu em Petrópolis, pois minha casa foi interditada. Estou muito feliz! Essa bolsa irá me auxiliar também na compra dos materiais odontológicos desse semestre”, explica Raphaela Mendes Dantas, aluna do curso de Odontologia da UNIFASE.

Com o compromisso de ofertar aos alunos as melhores oportunidades durante o processo de ensino, a UNIFASE/FMP estimula a iniciação científica desde os períodos iniciais dos cursos, pois a proposta é que sejam preparados para o ingresso no mercado de trabalho como profissionais de excelência, com experiência na produção de conhecimento, que possam contribuir para o desenvolvimento de importantes pesquisas no país.

“Ficamos imensamente felizes em poder contribuir na formação e na sustentação das atividades acadêmicas desses alunos, mostrando que a ciência e a educação transformam vidas”, finaliza a coordenadora de Pesquisa da UNIFASE/FMP.


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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.