Exposição Tristes, Loucas e Más

24 de abril de 2024
Exposição Tristes, Loucas e Más

A Exposição Tristes, Loucas e Más está em cartaz no Centro Cultural da UNIFASE/FMP e marca o transbordamento de um intenso projeto de estudos do Laboratório de Estudos em Representações Sociais e Saúde e o Coletivo Feminista da UNIFASE/FMP, que mergulhou nas profundezas das representações sociais femininas, encontrando expressão criativa e sensível. Com entrada gratuita, a exposição conta com programação de rodas de conversa e visita guiada. Durante o mês de maio serão abordados os temas:

 

"A solidão da mulher negra" com Renata Pedreira e Nathalia Matola

Data: 3/05, às 10h

 

“Mulheres que amam mulheres” com Ester Guerra
Data: 8/05, às 17h 

 

“Nanomachismos: pequenas grandes violências" com Iara Hillen
Data: 9/05, às 17h

 

"Ter que ser forte” com Andrea Pinheiro 

Data: 10/05, às 17h

 

"Mulher no trabalho: lugar de afeto e representatividade" com Thaise Gasser
Data: 14/05, às 17h

 

“A solidão da mulher trans” com Eduarda Balduíno e Gabriela Flores
Data: 15/05, às 17h


 "As Mulheres e a Loucura: tecendo cuidados" com Jaina Bastos
Data: 17/05, às 17h



Para a visita guiada é necessário verificar disponibilidade e realizar o agendamento pelo e-mail extensao@unifase-rj.edu.br ou pelo telefone (24) 2244-6493.


Serviço:

Exposição Tristes, Loucas e Más 

Data: 05/04 a 18/05/2024

Horário: De segunda a sexta-feira, das 10h às 21h e aos sábados, das 8h às 16h. 

Endereço: Centro Cultural UNIFASE/FMP – Av. Barão do Rio Branco, 1003, Centro, Petrópolis/RJ.


21 de maio de 2025
A parceria entre a UNIFASE/FMP (Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis) e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) acaba de alcançar mais um importante marco: o Núcleo de Evidências vinculado ao Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (NEV NIPPIS) foi oficialmente reconhecido pela Rede EVIPNet Brasil, ligada ao Ministério da Saúde. O reconhecimento foi formalizado no dia 22 de abril, durante a cerimônia nacional promovida pela EVIPNet Brasil, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), que incentiva o uso de dados e pesquisas científicas para informar políticas públicas em saúde. A rede é coordenada no Brasil pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectics/MS). A criação do NEv no NIPPIS começou em 2021, liderada pela pesquisadora e professora da UNIFASE/FMP Cristina Rabelais, com apoio de outras investigadoras, como Silvia Pereira, Dolores Abreu, Daniele Novaes, Maria Fernanda Bittencourt e Mariana Gabriel. A mentoria ficou a cargo de Maritsa Bortoli, do Instituto de Saúde de São Paulo. “O nosso objetivo é trazer informações e conhecimentos que favoreçam a tomada de decisão, a participação e o controle social privilegiando grupos populacionais para os quais a informação é precária ou inexistente”, explicou a pesquisadora e coordenadora do NIPPIS, Cristina Rabelais. Desde então, o núcleo tem se destacado por sua atuação no desenvolvimento de estudos científicos com impacto direto na construção de políticas públicas mais justas e eficientes. Entre os trabalhos de maior destaque estão: · “Efetividade da atenção domiciliar para usuários com necessidade de reabilitação intensiva”, uma revisão sistemática financiada pelo CNPq e pelo Ministério da Saúde. · “Pessoa com deficiência, direitos sociais, políticas públicas e indicadores sociais”, pesquisa desenvolvida no âmbito do projeto SISDEF. Com este reconhecimento, o NEv NIPPIS torna-se o primeiro Núcleo de Evidências da Fiocruz no estado do Rio de Janeiro e um dos primeiros do estado, reforçando a liderança da UNIFASE/FMP e da Fiocruz na produção de conhecimento científico aplicado às necessidades da sociedade, procurando divulgar esse conhecimento através de uma linguagem simples, como ressalta a professora Cristina: “Nós buscamos diminuir o abismo que existe entre a academia e a população, fato que ficou muito evidente na época da pandemia, mas que sempre existiu. Então, a ideia é a gente seguir produzindo estudos que gerem evidências que ajudem o planejamento e a implementação de políticas públicas voltadas para grupos socialmente excluídos. Dessa maneira, a gente espera dar informações tanto para quem precisa tomar decisões para desenhar e plantar as políticas, quanto para aqueles que precisam acompanhar a realização dos seus direitos”. O NEv NIPPIS também integra a Coalizão Brasileira pelas Evidências, uma rede nacional com mais de 40 instituições comprometidas com políticas sociais baseadas em ciência, e recentemente passou a fazer parte da Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos (ReneDH), ampliando ainda mais sua atuação em temas de direitos humanos e cidadania.  Este triplo reconhecimento destaca o papel de vanguarda da UNIFASE/FMP e da Fiocruz na promoção de uma cultura de decisões públicas fundamentadas em evidências, contribuindo para uma sociedade mais informada, inclusiva e orientada pelo conhecimento.
21 de maio de 2025
A UNIFASE/FMP marcará presença na Conferência Latino-Americana e Caribenha de Ciências Sociais (CLACSO), considerada o maior e mais relevante encontro acadêmico e político das Ciências Sociais e Humanidades a nível mundial. A edição de 2025 ocorrerá entre os dias 9 e 12 de junho, em Bogotá, na Colômbia, com o tema “Horizontes e Transformações para a Igualdade”. A professora Gleicielly Braga, docente de Extensão da UNIFASE/FMP, teve seu trabalho aprovado e apresentará o estudo intitulado “Refletindo sobre a Extensão Universitária nas lentes da Florestania de Ailton Krenak”. A investigação propõe uma reflexão profunda sobre as práticas extensionistas da instituição, inspirada no conceito de Florestania , desenvolvido pelo pensador indígena Ailton Krenak. Segundo a professora, a extensão universitária vivida na UNIFASE/FMP é como uma floresta viva: “A extensão sentipensante, vivenciada aqui na instituição é diversa, afetiva e resistente”. A docente destaca que essa abordagem não se limita a levar conhecimento às comunidades, mas sim a escutar, respeitar e aprender com os saberes ancestrais e territoriais. “Ao nos abrirmos para as vozes silenciadas e para os encontros nas encruzilhadas, nossa prática extensionista se transforma em um exercício de cuidado, de democracia cotidiana e de construção de mundos possíveis”, afirma. O trabalho propõe ainda uma reconfiguração do papel da universidade, que deixa de ser um polo unidirecional de saber para se tornar parte ativa de uma rede de trocas, vínculos e escuta sensível. “Cuidar não é apenas atender, mas reverenciar a vida do outro, compreendendo sua trajetória, trocando saberes e respeitando sua história”, complementa Gleicielly. A CLACSO 2025 reunirá pensadores, investigadores, docentes e líderes sociais de todo o mundo para debater e construir propostas em torno dos eixos Democracias, Resistências, Comunidades, Direitos e Paz. Ainda de acordo com a professora, esse movimento da internacionalização da experiência extensionista desenvolvida na UNIFASE/FMP tem um reflexo profundo na formação dos alunos. Segundo ela, quando os estudantes veem a prática ser reconhecida e ecoando em outros territórios, eles passam a compreender que estão inseridos em um movimento maior que ultrapassa muros institucionais e fronteiras nacionais.  “Participar dessa Conferência mostra aos nossos alunos que o que eles fazem no território, em contato com quilombos, com a floresta, com os becos da cidade ou com os corredores das unidades de saúde, é relevante, potente, e precisa ser ouvido no mundo. Isso os forma não apenas como profissionais mais preparados, mas como sujeitos mais atentos à pluralidade, à escuta, ao cuidado, à justiça. E, sobretudo, como semeadores de futuros possíveis”, conclui a professora.
20 de maio de 2025
Há vagas para nove cursos nas áreas de Saúde e Gestão