Dentes que Ensinam: a contribuição das doações para a formação de futuros dentistas

17 de outubro de 2024
Dentes que Ensinam: a contribuição das doações para a formação de futuros dentistas
Banco de Dentes funciona no Ambulatório Escola da UNIFASE e colabora para o estudo e pesquisa

Você sabia que o dente é considerado um órgão do nosso corpo? E por isso eles podem ser doados? O dente humano quando doado pode ter um papel importante no ensino, pesquisa e também para o desenvolvimento de novas tecnologias. 


Na busca por uma formação mais realista e prática na área da odontologia, a UNIFASE se destaca com seu Banco de Dentes, localizado no Ambulatório Escola. Inaugurado em 2017, esse projeto é um recurso valioso para a educação dos alunos, reunindo dentes humanos que são essenciais para o estudo e pesquisa nas diversas disciplinas do curso.


"Para uma instituição de ensino é um diferencial ter um banco de dente. Os nossos alunos têm a possibilidade de aprender de maneira mais próxima da realidade. Nós adquirimos dentes de cera para serem utilizados em aula, mas ter o dente humano é muito importante", ressalta a coordenadora do banco de dente, Natália Bedran.


As disciplinas de periodontia, anatomia dentária e endodontia são algumas das áreas que se beneficiam diretamente desse acervo. Cada tipo de dente pode ser utilizado de maneira específica, permitindo que os alunos tenham uma experiência prática mais rica e próxima da realidade clínica, tornando o aprendizado mais eficiente e significativo.


“O dente natural tem características distintas do dente artificial. Quando precisamos fazer um acesso em um dente artificial a sensação do manejo é muito diferente. Por isso, é muito importante ter o dente natural nas aulas porque quando vamos para a clínica já conhecemos bem a estrutura dentária”, disse a estudante do 7° período de Odontologia da UNIFASE, Lívia de Oliveira Braga.


O Banco de Dentes recebe, por meio de parcerias com dentistas e um convênio com a prefeitura, dentes extraídos em postos de saúde. Caso os pacientes não queiram ficar com os dentes, eles podem ser direcionados para o banco, permitindo que esses órgãos continuem a ter uma função relevante na educação. Para que a doação seja realizada, é necessário que o paciente assine um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, além de um Termo de Doação de Dentes, garantindo que a doação seja feita de forma ética e transparente.

“As alunas da iniciação científica do curso de odontologia estão produzindo um material para conscientizar as pessoas sobre a doação de dentes. Ainda tem uma crença muito grande de jogar o dente pela janela ou no telhado e nós queremos mostrar que ao invés disso, o paciente pode doar o dente para nós”, destacou Natália.



Uma informação importante é que as pessoas podem doar dentes humanos, mesmo aqueles que estão guardados há muitos anos. Se você deseja contribuir com essa causa, considere fazer uma doação. Sua colaboração ajudará a enriquecer a formação dos estudantes e avançar nas pesquisas que beneficiam a saúde bucal da comunidade. Para mais informações sobre como realizar a doação, entre em contato através do e-mail ambe.bancodedentes@unifase-rj.edu.br  e faça parte desse projeto que impacta diretamente a educação e a ciência na odontologia.


29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
28 de outubro de 2025
Evento reúne especialistas para debater avanços e desafios na saúde da mulher
27 de outubro de 2025
Com projeto sobre sustentabilidade UNIFASE/FMP conquista segundo lugar