Curso da UNIFASE aborda a Inteligência Artificial e suas inovações na área da saúde

19 de janeiro de 2023
Curso da UNIFASE aborda a Inteligência Artificial e suas  inovações na área da saúde

Presente no nosso cotidiano, sem muitas vezes nos darmos conta disso, a Inteligência Artificial está a cada dia mais transformando e impactando todas as áreas da nossa vida. Afinal, você sabe quais são as contribuições da IA nesta
era tecnológica?
“É interessante a relação que muitas pessoas têm com a Inteligência Artificial, pois muitas vezes a usam e nem ao menos sabem que se trata da IA, pois ela é transparente. Por exemplo, quando você acessa uma plataforma de streaming para assistir a uma série, documentário ou filme, há um sistema de recomendação com base em Inteligência Artificial que prevê, com grande nível de assertividade, o que você quer assistir, baseado nas suas experiências anteriores. Quanto mais ele acerta, mais inteligente fica”, explica a professora da UNIFASE, Marcilene Scantamburlo, mestre em Ciência da Computação, que desenvolve pessoas por meio de inteligência artificial e que já foi selecionada em mais de 20 editais de inovação.
Presente em todos os segmentos, a Inteligência Artificial também colabora muito na área da saúde, que por si só acumula muitos dados, o principal insumo para a IA. A maior parte desses dados não é utilizada ou fica subutilizada. No entanto, as informações sobre os pacientes devem ser armazenadas adequadamente para que possam dar suporte aos profissionais no momento do diagnóstico.
“Com o grande volume de dados que a área da saúde possui, é possível antecipar, prever e trabalhar esses dados para gerar insights importantes aos médicos, que também tomarão decisões mais assertivas para chegar ao correto diagnóstico e indicação dos melhores tratamentos. Neste sentido, existem muitas startups inovando na área da saúde, as chamadas healthtechs.
De acordo com um estudo feito pela Distrito, há mais mil healthtechs no Brasil e, só em 2021, elas levantaram juntas mais de US$500 milhões. As principais aplicações da IA na área da saúde incluem assistentes virtuais de enfermagem, diagnóstico e previsão de doenças, sistemas para a redução de erros de dosagem, cirurgia assistida por robô e a telemedicina”, destaca a professora Marcilene Scantamburlo.
Com os avanços na área da Inteligência Artificial, a especialista explica que a estimativa é de que as healthtechs movimentem cerca de US$ 150 bilhões até 2026, no mundo. Sempre atento aos avanços tecnológicos, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) traz novidades sobre o tema com o curso de extensão “Inteligência Artificial, Transformação Digital, Inovação e Startups na área da Saúde”, direcionado aos profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, terapias alternativas, profissionais técnicos, nutricionistas, líderes e gestores de clínicas e consultórios) e seus colaboradores de nível tático ou estratégico.

“A proposta deste curso da UNIFASE é apresentar possibilidades até então desconhecidas aos profissionais da área, tais como conseguir dinheiro público, não reembolsável, para investir em inovação, discutir algumas das principais tendências e tecnologias já disponíveis, além de entender toda essa sopa de letrinhas apresentada pelo mundo tecnológico. Há profissionais que acreditam que um dia serão substituídos por sistemas e pela Inteligência Artificial. Na área da saúde, eu acredito que, com o tempo, os profissionais que não utilizarem a Inteligência Artificial serão substituídos, não por sistemas, mas pelos profissionais que a utilizarem”, finaliza a mestre em Ciência da Computação.
O curso de extensão oferecido pela UNIFASE está com inscrições abertas, no
site:
www.unifase-rj.edu.br, onde também é possível ter acesso a outras
informações. A aula será ministrada no dia 28 de janeiro, das 9h às 18h, no
campus da UNIFASE.

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O mês de agosto é conhecido como "Agosto Dourado", uma campanha mundial que visa promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. A cor dourada simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo e adequado para os bebês nos primeiros meses de vida. A campanha, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), busca conscientizar a sociedade sobre os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê, além de incentivar a doação de leite humano para bebês prematuros e internados em UTIs neonatais. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema, a Dra. Nathalia Veiga Moliterno, pediatra, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) e coordenadora da UTI Neonatal do HEAC, salienta a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano. Confira: Qual a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê? Dra. Nathalia: O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é fundamental porque fornece todos os nutrientes que o bebê precisa para crescer e se desenvolver de forma saudável. Além disso, protege contra diarreias, infecções respiratórias e reduz o risco de doenças crônicas no futuro, como obesidade e diabetes. Além dos benefícios nutricionais, o que mais o leite materno oferece ao recém-nascido? Dra. Nathalia: O leite materno é muito mais do que apenas um alimento, pois ele contém anticorpos e células de defesa que fortalecem o sistema imunológico do bebê. Também ajuda na maturação do intestino, no desenvolvimento neurológico e promove o vínculo afetivo entre mãe e filho, que é essencial para a saúde emocional. Quais são os principais desafios que as mães enfrentam na amamentação e como superá-los? Dra. Nathalia: Entre os desafios mais comuns estão dor nos primeiros dias, fissuras nos mamilos, insegurança sobre a quantidade de leite produzida e, muitas vezes, falta de apoio da rede familiar ou social. Superar essas dificuldades passa por uma boa orientação sobre pega e posição, acompanhamento de profissionais de saúde treinados e, principalmente, acolhimento sem críticas, para que a mãe se sinta confiante. Como os profissionais de saúde podem apoiar melhor as mães durante o processo de amamentação? Dra. Nathalia: O apoio deve começar ainda no pré-natal e na maternidade, com informações sobre como iniciar a amamentação corretamente. É importante observar e corrigir a pega, ouvir as angústias da mãe, oferecer soluções práticas e fortalecer sua confiança. Além disso, criar grupos de apoio e facilitar o acesso ao Banco de Leite também fazem diferença. Quem pode doar leite humano e quais são os critérios básicos para a doação? Dra. Nathalia: Qualquer pessoa saudável que esteja amamentando e tenha leite excedente pode doar. O único cuidado é não fazer uso de medicamentos que impeçam a doação. O processo é simples, seguro e cada doadora recebe orientação sobre higiene e armazenamento adequado do leite. Qual é o impacto da doação de leite humano para os bebês internados em UTIs neonatais? Dra. Nathalia: Para os bebês prematuros ou em estado grave, o leite humano doado pode ser decisivo para a sobrevivência. Ele reduz drasticamente o risco de infecções, enterocolite necrosante e outras complicações graves. É um verdadeiro "remédio natural" que melhora a recuperação e aumenta as chances de alta hospitalar. Há riscos para o bebê que recebe o leite doado? Dra. Nathalia: Não. Todo o leite doado passa por um processo rigoroso no Banco de Leite: seleção das doadoras, pasteurização e testes microbiológicos. Somente após garantir total segurança ele é oferecido aos bebês. Como a população pode ajudar a incentivar a cultura da doação de leite materno? Dra. Nathalia: A população pode ajudar divulgando informações corretas, apoiando as mães que amamentam e valorizando a importância do leite humano como recurso de vida. Cada frasco doado faz diferença para um bebê internado, e cada gesto de incentivo fortalece essa rede de solidariedade. Como efetivar a doação de leite materno em Petrópolis? Dra. Nathalia: Em Petrópolis, as mães podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano do Hospital Alcides Carneiro, através dos telefones: (24) 2236-6634 ou (24) 98143-9904. O hospital fornece os frascos de vidro esterilizados e orienta todo o processo de coleta. Inclusive, há um serviço de coleta domiciliar, o que facilita muito para as doadoras. Basta se cadastrar e a equipe organiza a retirada do leite.