1ª Reunião Técnica Interministerial divulga o Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência (SISDEF) e apresenta as oportunidades de colaboração

16 de julho de 2024
1ª Reunião Técnica Interministerial divulga o Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência (SISDEF) e apresenta as oportunidades de colaboração

Encontro reuniu representantes dos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Educação, da Saúde, da Previdência Social Trabalho e Emprego; e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.



Com o objetivo de apresentar e divulgar o Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência, o NIPPIS/Fiocruz&UNIFASE, em parceria com a Plataforma de Ciência de Dados em Saúde – PCDaS/Fiocruz, coordenou uma Reunião Técnica Interministerial, realizada no final do primeiro semestre deste ano, na sede da Fiocruz em Brasília, que contou com a participação de mais de 20 representantes do governo federal e dos conselhos nacionais.


Durante o evento, a equipe apresentou os quatro pilares do NIPPIS: Informação, Políticas Informadas por Evidências (PIE), Comunicação e o SISDEF, projeto financiado pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Sobre a plataforma, o foco foi na sua importância, funcionalidades e utilidade na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas relacionadas às pessoas com deficiência.


“O que vocês fizeram foi conseguir trazer todas as bases de informação sobre a pessoa com deficiência para um único lugar, onde o usuário consegue acessar todos juntos. Isso é algo que nós do governo, infelizmente, ainda não conseguimos fazer. Há mais de 10 anos estamos falando sobre a importância da interoperabilidade, mas de fato nunca conseguimos fazer”, disse Raquel Martins, do Departamento de Benefícios Assistenciais, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).


A reunião proporcionou um rico espaço de debate sobre a usabilidade, as limitações e as potencialidades da ferramenta, especialmente no que diz respeito ao acompanhamento da implementação de políticas setoriais voltadas para as pessoas com deficiência.


Cristina Rabelais, professora da UNIFASE/FMP e pesquisadora do NIPPIS, salienta a importância da reunião. “O SISDEF é uma iniciativa pioneira no país, porque reúne

informações sobre deficiência de diversas áreas em uma só plataforma, como saúde, educação, trabalho, assistência social, etc., e prima pelo aprimoramento dos recursos

de acessibilidade, buscando o acesso universal. Mas tão relevante quanto a sua existência é a sua divulgação. Daí a importância de um evento como a RTI, para que todos os ministérios possam conhecê-la”.

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.
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