Observa Infância destaca: em 2021, o número hospitalizações de bebês menores de um ano por desnutrição foi o maior dos últimos 13 anos

7 de novembro de 2022
Observa Infância destaca: em 2021, o número hospitalizações de bebês menores de um ano por desnutrição foi o maior dos últimos 13 anos

Os dados levantados pelo Observa Infância do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE/FMP), em parceria com a Fiocruz, revelam que no ano passado o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou em média 8 internações por dia por desnutrição, sequelas da desnutrição e deficiências nutricionais em bebês menores de um ano. No total, foram 2.979 hospitalizações nessa faixa etária durante o segundo ano da pandemia, o maior número absoluto dos últimos 13 anos.

Em 2022, até o dia 30 de agosto, a rede pública de saúde registrou o total de 2.115 internações de bebês por desnutrição, o que eleva para 8,7 a taxa média de hospitalizações diárias – um aumento de 7% em comparação com 2021. Os dados também mostram que bebês negros (pretos e pardos) respondem por 2 de cada 3 internações por desnutrição, registradas entre janeiro de 2018 e agosto de 2022, no sistema público de saúde. Para o cálculo, foram considerados apenas os casos em que há registro de raça/cor.

“Ainda precisamos melhorar muito a identificação por raça e cor nos nossos sistemas de informação, mas com os dados que temos é possível afirmar que temos uma proporção maior de crianças pretas e pardas internadas por desnutrição”, afirma Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância.

Entre 2018 e 2021, o país registrou 13.202 hospitalizações por desnutrição entre menores de um ano. Destas, 5.246 foram de bebês pretos e pardos, mas falta informação sobre raça/cor em 1 de cada 3 registros. Para o número de internações por desnutrição (2009-2021), Boccolini trabalhou com dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), consultados em 18 de outubro de 2022. Para os registros de 2022, o coordenador do Observa Infância usou dados consultados em 24 de outubro.

Para as taxas de hospitalização e mortalidade, o cálculo também incluiu dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), disponíveis até o ano de 2020. Os dados coletados no SIH podem sofrer alterações devido ao tempo necessário para finalizar os registros no sistema.

 

Taxa de hospitalização

Desde 2016, a taxa de hospitalização por desnutrição entre bebês menores de um ano vem subindo no Brasil, mas chegou à pior marca em 2021, com 113 internações para cada 100 mil nascidos vivos, um aumento de 51% em relação a 2011, quando o país registrou 75 hospitalizações de bebês para cada 100 mil nascidos vivos, a menor taxa do período analisado, considerando os anos completos (2009-2021).

A tendência é diferente da observada no número de mortes e na taxa de mortalidade pela mesma causa nessa faixa etária, que registra queda constante desde 2009 e chegou à menor marca em 2020, último ano com dados consolidados.

A região Sul foi a única que registrou queda na taxa de hospitalização por desnutrição em menores de um ano entre 2020 e 2021. Já a região Centro-Oeste foi a que registrou o maior aumento: 30% entre o primeiro e o segundo ano da pandemia. Ainda assim, a pior taxa de hospitalização por desnutrição foi registrada no Nordeste, região onde foram informadas 171 internações de bebês menores de um ano para cada 100 mil nascidos vivos em 2021, 51% acima da taxa nacional.

12 de dezembro de 2025
Durante a cerimônia nacional do SAEME-CFM, realizada no dia 3 de dezembro em Brasília, o diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), Dr. Álvaro Veiga, recebeu a certificação de acreditação das mãos de um egresso da casa, o médico Mauro Luiz de Britto Ribeiro, atual coordenador do SAEME-CFM. Também participaram da entrega a secretária executiva do SAEME-CFM, Patricia Tempski, e o coordenador executivo do SAEME-CFM, Milton de Arruda Martins.
12 de dezembro de 2025
O Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto e a Faculdade de Medicina de Petrópolis iniciarão o ano de 2026 com novidades em seus Programas de Residência. A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) acaba de aprovar a criação de dois novos programas de residência médica - Infectologia e Medicina de Família e Comunidade (Ano Adicional em Saúde Mental). Paralelamente, a Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS) autorizou a expansão das especialidades do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica, que passa a incluir Odontologia e Fisioterapia. A reitora do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, destaca que a ampliação reafirma a missão acadêmica da instituição. “A ampliação da oferta de residências reforça nosso compromisso com uma formação conectada às necessidades sociais e às políticas públicas de saúde. Investir na formação de especialistas em áreas estratégicas como infectologia e saúde mental significa formar profissionais preparados para atuar onde a população mais precisa, fortalecendo o SUS e contribuindo diretamente para o desenvolvimento regional e nacional. Também avançamos ao expandir a Residência Multiprofissional, fortalecendo a formação integrada entre diferentes áreas da saúde e ampliando nossa capacidade de oferecer um cuidado mais completo, humano e alinhado às demandas reais dos serviços de saúde”, destacou. Os novos programas de residência médica ampliam ainda mais a capacidade da UNIFASE/FMP de responder às necessidades reais de saúde do município e do país. A infectologia ganhou protagonismo durante a pandemia e segue essencial, especialmente diante de conquistas recentes, como a eliminação da transmissão vertical do HIV no Brasil, um marco que reforça a relevância dessa especialidade. Já a saúde mental integrada à atenção básica é um pilar estratégico do SUS, garantindo acesso, continuidade do cuidado e uma visão mais humana e longitudinal do paciente. O coordenador de Residência Médica da UNIFASE/FMP, professor Miguel Koury Filho, destaca que as novas formações reforçam o compromisso institucional com uma medicina alinhada às demandas contemporâneas.“Esses programas chegam para qualificar ainda mais a formação médica, preparando profissionais capazes de atuar com excelência nos diferentes níveis de atenção, tanto em doenças infecciosas quanto em saúde mental. É um avanço importante para o cuidado integral da população”, afirmou. A coordenadora de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde da UNIFASE/FMP, Thaise Gasser Gouvêa, lembra que a proximidade com a rede municipal é um diferencial na formação. “A UNIFASE/FMP é uma Instituição de Ensino Superior que está fortemente alinhada com a rede de saúde do Município, o que confere aos nossos Residentes a certeza da formação de qualidade e vivência prática nos equipamentos de saúde de nossa região. É uma iniciativa que potencializa a formação em saúde e a assistência das demandas de saúde nacionais e locais”, pontuou. Programas de Residência Médica, Residência Multiprofissional e Residência em Enfermagem A UNIFASE/FMP oferece, por meio do Programa de Residências Médicas, as especializações em Anestesiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Oncológica, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Medicina de Família e Comunidade, Medicina Intensiva, Pediatria, Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Radiologia e Diagnóstico por Imagem - Ano Adicional, Neonatologia, Endoscopia, Urologia e o mais novos programas de Infectologia e de Medicina de Família e Comunidade – Ano Adicional em Saúde Mental. Há, ainda, o Programa de Residência em Enfermagem, com especializações em Terapia Intensiva, Oncologia e Obstetrícia. Já o Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica passa a contar com vagas para profissionais das áreas de Odontologia, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Enfermagem. Os profissionais da área da saúde que desejam fazer uma especialização na Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) e no Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) devem ficar atentos aos processos seletivos do ENARE (Exame Nacional de Residência em Saúde). O processo seletivo 2025/2026 já encerrou as inscrições e, em janeiro, será iniciada a fase de escolha dos cenários, com divulgação dos programas já disponíveis. A UNIFASE/FMP está cadastrada como Fundação Octacílio Gualberto, com cenários de prática no Hospital Alcides Carneiro para a área médica e uniprofissional, e na Secretaria Municipal de Saúde para a multiprofissional. Outras informações estão disponíveis no site www.unifase-rj.edu.br/pos-unifase/programas-de-residencia .
10 de dezembro de 2025
Pelo 12º ano consecutivo, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) recebeu o Selo de Instituição Socialmente Responsável, concedido pela Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (ABMES). A certificação reconhece iniciativas que fortalecem o bem-estar social, a promoção da saúde, a sustentabilidade e o desenvolvimento da comunidade. A UNIFASE/FMP se destaca por ações que ultrapassam os limites da sala de aula, envolvendo projetos de extensão e programas voltados para acessibilidade, educação ambiental, cuidado com a saúde e inclusão. Tais iniciativas evidenciam o compromisso institucional com práticas solidárias e sustentáveis que impactam diretamente o território. “Cuidar das pessoas e das comunidades faz parte da essência da UNIFASE/FMP e isso orienta toda a nossa prática pedagógica”, afirma o coordenador de Extensão da instituição, Ricardo Tammela. A reitora da UNIFASE/FMP, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, ressalta a relevância desse reconhecimento. “Receber o Selo de Instituição Socialmente Responsável pela 12ª vez evidencia nosso compromisso com a formação cidadã e com o cuidado com a comunidade na qual estamos inseridos. Esse reconhecimento nos inspira a continuar investindo em ações que promovam um futuro mais justo e sustentável”, destaca. Resultados que mostram o impacto coletivo Ao longo de 2024 e 2025, a instituição alcançou importantes avanços ambientais graças ao engajamento de estudantes, colaboradores e da comunidade. Entre os resultados mais expressivos: • 9 toneladas de resíduos reciclados desde janeiro de 2024 • 180 quilos de tampinhas plásticas destinados ao projeto Dog’s Heaven • 242 litros de óleo de cozinha arrecadados em apenas oito meses para o projeto INCluir Petrópolis Além das campanhas de lacres (Anel de Solidariedade), tampinhas da esperança e óleo de cozinha usado, a UNIFASE/FMP ampliou seu ecoponto, passando a coletar também vidro, pilhas e baterias, lâmpadas e embalagens de medicamento (blister). Na instituição, além da separação adequada dos resíduos, todo o material recebe a destinação correta para garantir reutilização segura e redução de impactos ambientais. “Nossa preocupação vai além da segregação. Nosso foco é garantir que os resíduos tenham a destinação correta para evitar que poluam o meio ambiente e que sejam reciclados ou reutilizados corretamente”, explicou a engenheira Thamyres Marcolino, presidente da Comissão de Sustentabilidade da UNIFASE/FMP. Onde doar O ecoponto principal fica localizado no Campus Barão, no estacionamento coberto, na Avenida Barão do Rio Branco, 1003 – Centro e funciona de segunda a sexta, das 8h às 18h. A instituição também disponibiliza suas unidades de saúde como pontos de coleta de tampinhas plásticas e óleo de cozinha usado, de segunda a sexta, das 8h às 17h, com intervalo de almoço das 12h às 13h: Ambulatório Escola: Rua Hyvio Naliato, 869, Samambaia. PSF Estrada da Saudade: Rua Estrada da Saudade, 160. PSF Machado Fagundes: Rua Drº Paulo Rudge, 238. PSF Nova Cascatinha: Rua Hyvio Naliato, 951. PSF Boa Vista: Rua Henrique João da Cruz, 300.