Especialistas destacam orientação vocacional e pesquisa de mercado como ferramentas essenciais na escolha da carreira

12 de setembro de 2022
Especialistas destacam orientação vocacional e pesquisa de mercado como ferramentas essenciais na escolha da carreira

A transição da adolescência para a juventude é uma fase repleta de mudanças e desafios, além de ser marcada por um aumento significativo de responsabilidades. Dentre elas, uma das mais impactantes é a que vai definir o seu contexto profissional: a escolha da carreira que vão seguir, um dos maiores desafios enfrentados pelos adolescentes que estão terminando o ensino médio.

A escolha da carreira é um momento crucial, pois implica na tomada de decisões que podem ter repercussões em longo prazo. A pressão da ‘escolha correta’ pode às vezes se tornar esmagadora, já que muitos jovens se sentem inseguros ou perdidos diante de tantas opções.

Dessa forma, é essencial que os estudantes possuam acesso às informações e orientações adequadas que guiem sua escolha. Isso envolve uma série de processos, como conversas com profissionais de áreas diversas, participação em programas de orientação vocacional, vivência experimental através de atividades extracurriculares, entre outros.

O processo de pesquisa de mercado

Não é de se surpreender que o Brasil, país de dimensões continentais, demande cada vez mais profissionais qualificados em diferentes áreas do conhecimento. Por essa razão, os jovens são incentivados de diversas formas a ingressar no ambiente acadêmico e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país.

Durante a transição do ensino médio para o ambiente universitário, o estudante se vê em um espaço de mudança substancial. Aqui, eles precisam avaliar essa troca, uma vez que em um curso superior, espera-se que o mesmo consiga pesquisar e também aprofundar-se nas temáticas discutidas em sala de aula. 

Enquanto a escola geralmente segue um modelo mais seguro e controlado, com aulas expositivas e currículos pré-determinados, o ambiente universitário promove a autonomia do aluno e sua busca pelo conhecimento de forma mais independente, construindo sua bagagem teórica e prática. Uma maior liberdade que exige organização, disciplina e também habilidades de autogestão.

“É preciso que o adolescente estude o máximo que puder sobre a profissão que mais se identifica, a mais adequada à sua realidade e ao seu planejamento de vida. Saber as áreas em que poderá atuar após formado, entender os cenários e os objetivos da profissão, sempre analisando a proposta de trabalho no dia a dia de um profissional da área que deseja ingressar, são dicas de ouro para reduzir níveis de ansiedade e de expectativas”, diz Ana Helena Tibiriçá Ramos Goldenstein, psicóloga e psicopedagoga da UNIFASE/FMP.

“Nossa profissão é parte fundamental de quem somos e de como queremos nos posicionar diante da sociedade. Através do nosso trabalho, que deve ser motivo de alegria e realização, não de pesar e lamentação, garantimos o nosso sustento e o bem-estar da nossa família. É essencial que ao fazer uma escolha profissional, além de garantir renda, essa escolha possa gerar satisfação pessoal e profissional”, frisa ela.

A influência por parte da família e o desejo de ser uma pessoa bem-sucedida são fatores importantes para o estudante quando ele finalmente decide ingressar no ensino superior. No entanto, se o jovem ainda estiver indeciso, é aconselhável que ele procure consultar alguma orientação vocacional e profissional.

Quando realizado de forma adequada, esse processo acaba desempenhando um papel fundamental na tomada de decisão, auxiliando o adolescente a desenvolver o autoconhecimento e descobrir possíveis carreiras profissionais no mercado de trabalho.

É crucial também lembrar que o sucesso é algo subjetivo, variando de significado entre cada indivíduo. Cada um possui sua própria definição de sucesso e do que considera significativo e gratificante para si. E é neste contexto que a orientação vocacional e profissional desempenham um papel valioso.

O processo de orientação consiste na utilização de várias ferramentas técnicas, como sessões de entrevistas, testes psicológicos e atividades práticas. Seu objetivo é auxiliar o estudante a entender suas motivações, identificar suas áreas de interesse e conhecer as demandas e possibilidades do mercado de trabalho, podendo assim escolher com embasamento sua futura carreira. 

“Na avaliação e orientação vocacional, o psicólogo, juntamente com o jovem, visa compreender que tipo de habilidades e recursos psicológicos ele já possui, sobretudo cognitivos, desenvolvidos no transcorrer da sua vida, que podem facilitar na sua escolha profissional. Avaliamos todo um conjunto, inclusive o mercado e as opções de profissões já estabelecidas”, explica Diego Fagundes, psicólogo e professor do curso de Psicologia da UNIFASE.

“Neste mapeamento, é importante não considerar somente a parte da remuneração, mas também o quanto o exercício profissional deixará o jovem realizado, levando em consideração os prós e os contras para a escolha da sua profissão. Com essa orientação, o jovem poderá reconhecer suas habilidades e fazer uma escolha profissional mais assertiva”, conclui ele.

O que fazer quando terminar o ensino médio? Qual carreira seguir? Tenho vocação para atuar em alguma profissão específica?

Se alguma dessas perguntas ainda te assombra, você pode facilitar o processo de conhecimento participando do evento anual UNIFASE das Profissões, que abre as portas da UNIFASE/FMP para estudantes de diversos locais do Brasil.

O evento é gratuito e pensado justamente para auxiliar a resolver essas e outras questões relativas ao mundo acadêmico e a atuação profissional nas áreas de Medicina, Administração, Enfermagem, Licenciatura em Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Radiologia. Informações e inscrições podem ser obtidas através do nosso site: https://www.unifase-rj.edu.br/


 

29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
28 de outubro de 2025
Evento reúne especialistas para debater avanços e desafios na saúde da mulher
27 de outubro de 2025
Com projeto sobre sustentabilidade UNIFASE/FMP conquista segundo lugar