Faculdade de Medicina de Petrópolis comemora 54 anos de história

31 de outubro de 2021
Faculdade de Medicina de Petrópolis comemora 54 anos de história

Essa semana, a Faculdade de Medicina de Petrópolis está em festa. Não é para menos, o motivo da comemoração é o marco dos 54 anos de uma história que teve início em 1965, quando o reitor Arthur de Sá Earp Neto, acompanhado por um grupo de médicos idealistas, instituiu a Fundação Octacílio Gualberto (FOG), com a finalidade de criar e manter a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP). As atividades tiveram início no dia 31 de outubro de 1967. Desde então, a FMP se consolidou no mercado como uma instituição de ensino superior referência de qualidade na formação médica na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, reconhecida nacional e internacionalmente.

“Quando olhamos para trás e vemos tudo que construímos juntos, fica impossível conter a emoção. É uma história linda, cheia de desafios e permeada por grandes realizações. São mais de cinco décadas de atividades ininterruptas da nossa FMP. Isso tudo começou com o sonho de dar à cidade de Petrópolis uma escola médica. Nossos estudantes sonham em ser médicos para diminuir o sofrimento de outro ser humano e a FMP compartilha desse sonho, contribuindo na formação de excelência dos profissionais que atuarão na atenção à saúde da população”, frisa Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, supervisora geral da UNIFASE/FMP.

Em 2006, a instituição transferiu seu campus para um terreno de 85.000m², próximo ao Centro Histórico de Petrópolis, com modernas instalações e acesso a outros recursos tecnológicos. Baseada nos preceitos de compromisso com a comunidade e na formação integral do aluno, a FMP abriga e oferece diversas atividades, tanto de educação e saúde quanto de cultura e entretenimento. Recentemente, o curso de Medicina passou por algumas mudanças em sua grade curricular para atender às demandas do mercado, como a implantação da tecnologia do telematriciamento, da teleinterconsulta e da teleconsulta.

“É gratificante ver o alinhamento da faculdade com o Sistema Único de Saúde. Nesses 54 anos, evoluímos muito. As inovações tecnológicas chegaram com toda a força e os desafios da sociedade contemporânea, com o envelhecimento da população e os novos métodos diagnósticos, fazem com que a gente pense sempre em como o currículo deve ser adequado para dar conta de tantas variáveis. Estamos sempre inovando para oferecer uma formação que concilie a tecnologia, a comunicação e as diferentes especialidades, para que nossos estudantes se preparem para atuar como médicos que realmente sejam comprometidos com a profissão e enfrentem os desafios, com olhar mais humano, para atender às demandas de uma população envelhecida, deprimida e que apresenta muitas doenças degenerativas”, ressalta a supervisora geral da UNIFASE/FMP.

A Faculdade de Medicina de Petrópolis faz parte da história de mais de 5 mil médicos que foram diplomados na instituição e atuam em diferentes países. Com nota máxima do MEC, conceito institucional 5, a FMP alia tradição e inovação ao processo de ensino-aprendizagem. Certificada pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME-CFM), recentemente, a instituição recebeu 4 estrelas na avaliação do Guia da Faculdade de 2021 do Estadão.

“A cada turma que se forma, eu relembro a minha formatura em 75 na FMP. É importante lançarmos no mercado pessoas extremamente capazes, que exercem sua profissão de forma nobre e ética, no Brasil e no exterior. Temos ex-alunos que atuam como professores em outros países e também como médicos assistencialistas. É um orgulho muito grande, inclusive de ver muitos dos nossos egressos atuando na linha de frente no combate à COVID-19, mal que ainda persiste em nosso meio. Esse compromisso com as causas sociais, com o bem-estar da população e com a ciência, nos faz ter a certeza de que estamos no caminho certo. Que venham muitos anos para comemorarmos a evolução da nossa querida Faculdade de Medicina de Petrópolis”, destaca Paulo Cesar Guimarães, diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP).

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.