Saúde Mental ganha destaque no mundo dos atletas de alto rendimento

18 de agosto de 2021
Saúde Mental ganha destaque no mundo dos atletas de alto rendimento

Os holofotes que revelam todo o brilhantismo dos atletas durante as competições esportivas estão dando lugar ao inevitável e desafiador processo de autoconhecimento, destacando a necessidade de os atletas investirem em treinamentos que visem não apenas o desempenho físico, mas que priorizem também as questões relacionadas à saúde mental.

O tema entrou em destaque durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, assim que Simone Biles, estrela dos Estados Unidos, desistiu de competir na final individual geral da ginástica artística. Durante o evento, outros atletas também revelaram que estão sofrendo com quadros de ansiedade e depressão.

“Nós sabemos que o ciclo olímpico ocorre a cada quatro anos e, devido ao período pandêmico, esse ciclo foi quebrado. Os atletas de alto rendimento não tiveram o preparo adequado para as competições. Uma pesquisa realizada pelo Comitê Olímpico Internacional, em 2020, revelou que 50% dos atletas de alto rendimento, de todos os locais do mundo, tiveram uma queda muito grande de motivação intrínseca e extrínseca. Isso também é refletido no medo de perder patrocínio, de não conseguir atingir a marca olímpica e, assim, os profissionais têm adoecido. Na pesquisa, cerca de 56% dos atletas relatam ainda não conseguir treinar com eficiência, uma vez que ficaram em isolamento social e distantes da própria prática esportiva”, explica a psicóloga e educadora física Clévia Sies, coordenadora da Pós-Graduação em Psicologia do Esporte da UNIFASE.

A pressão gerada pelas competições, vínculos de patrocínio, bom desempenho e uma avalanche de adrenalina, além das preocupações com a própria saúde em um período pandêmico, exigem ainda mais do organismo dos atletas, que acabam entrando em conflito quando o psicológico não está equilibrado. Inclusive, muitos competidores precisam utilizar estratégias para se apresentarem diante das câmeras, sabendo que estão sendo milimetricamente analisados por milhares de pessoas ao redor do mundo.

“A atleta Naomi Osaka, astro do tênis japonês que acendeu a pira na abertura dos Jogos Olímpicos, desistiu de competir no torneio de Roland Garros e Wimbledon — dois campeonatos Grand Slam, que estão entre os principais no calendário do tênis, por conta de ansiedade. Ela disse que muitas vezes precisa usar fones de ouvido para conseguir competir. Neste momento, a Psicologia do Esporte vem mostrar que o equilíbrio físico e mental é possível, através de técnicas cognitivas e somáticas que trabalhem toda a parte psicológica e física desses atletas de alto rendimento”, destaca a psicóloga.

Neste cenário em que há grande demanda por profissionais especialistas em saúde mental na área esportiva, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) oferece o curso de Pós-Graduação em Psicologia do Esporte.

A instituição disponibiliza essa especialização aos profissionais de nível superior em Psicologia, Educação Física, Medicina, Terapia ocupacional, Fisioterapia e áreas afins, bem como técnicos e treinadores com ensino superior completo.

“O especialista em Psicologia do Esporte ganhou visibilidade no mercado, pois os atletas precisam reencontrar um equilíbrio emocional para que possam chegar ao ápice de desempenho. Vale ressaltar que quando estamos falando em Psicologia do Esporte, não são apenas dos atletas de alto rendimento. Nas categorias de base, as crianças e jovens que estão treinando para se tornarem grandes atletas, vislumbrando um futuro olímpico como meta, também precisam estar em pleno equilíbrio psíquico e emocional. Além disso, os competidores do paradesporto, paratletas que conseguem alçar voos nas paralimpíadas, e as pessoas que estão na academia, mas não conseguem definir metas e atingir os objetivos, também podem usufruir desse trabalho. Há um amplo campo a ser explorado pelos especialistas desta área”, finaliza Clévia Sies.

Se você tem interesse em se tornar especialista na área de Psicologia do Esporte, não perca tempo. A próxima turma da especialização da UNIFASE começa no dia 09 de outubro. Outras informações e as inscrições estão disponíveis no site: www.unifase-rj.edu.br ou pelo WhatsApp: (24) 98865-7504.

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A Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) está com as inscrições abertas para o ingresso de estudantes por meio do Diploma Internacional Baccalaureate (IB). O processo seletivo, com edital já publicado, oferece cinco vagas para o curso de graduação em Medicina. As inscrições estão abertas até o dia 9 de janeiro de 2026, exclusivamente pelo site https://www.unifase-rj.edu.br/baccalaureate-fmp A divulgação do resultado está prevista para o dia 14 de janeiro de 2026, com matrículas nos dias 15 e 16 de janeiro de 2026. O Baccalaureate é um programa de ensino reconhecido internacionalmente por seu currículo acadêmico rigoroso e interdisciplinar. Com a adesão ao processo, a Faculdade de Medicina de Petrópolis amplia as possibilidades de acesso ao curso de Medicina, valorizando trajetórias escolares de excelência em instituições nacionais e estrangeiras. Para participar, o candidato deve ter concluído o IB a partir de 2023 e indicar a Faculdade de Medicina de Petrópolis como instituição de destino no momento da liberação do certificado oficial. A seleção será feita com base na nota final obtida no Exame IB, respeitando os critérios de classificação previstos no edital. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo Whatsapp, pelos números (24) 98865-0693 ou (024) 99200-4036. Sobre a Faculdade de Medicina Com quase 60 anos de história, a Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) é referência na formação de médicos no país. Tem nota máxima no MEC (conceito institucional) e ficou entre as melhores instituições do Estado do Rio de Janeiro no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Destaca-se pela qualidade técnica e também pela formação de excelência voltada ao desenvolvimento humano. A instituição, que funciona em um campus parque na região central de Petrópolis, promove uma abordagem multiprofissional e interativa, que valoriza tanto o conhecimento científico como a sensibilidade no cuidado ao paciente. Com infraestrutura de ponta, tem um dos mais modernos centros de simulação realística do país, mesa de anatomia digital e laboratório morfofuncional com peças humanas plastinadas e dissecadas - importadas da Alemanha, com alta qualidade de dissecção e sem formol. Outros destaques são o Centro de Inovação, Pesquisa e Atualização Cirúrgica (CIPAC), com cursos em cadáver lab, e o Laboratório de Medicina Regenerativa, entre outros. Os estudantes têm à disposição um hospital de ensino conveniado, que é credenciado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, um Ambulatório Escola próprio com mais de 100 mil pacientes cadastrados, e unidades de Saúde da Família geridas diretamente pela instituição. Todos são cenários de estágios e práticas. Mais de 80% do corpo docente é composto por mestres e doutores, garantindo uma formação de alto nível acadêmico e técnico.  A Faculdade de Medicina de Petrópolis também mantém parcerias com instituições de renome nacional e internacional, como a Fiocruz, o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), a Universidad del Desarrollo (Chile), a Universidad Nacional de Quilmes (Argentina) e a Universidade do Minho (Portugal), entre outras.