OMS destaca prioridade nos cuidados com a saúde mental no pós-pandemia

28 de julho de 2021
OMS destaca prioridade nos cuidados com a saúde mental no pós-pandemia

O mundo pós-pandemia, sabe-se bem, não será o mesmo tal qual conhecemos até o início do ano de 2020, pois muitas mudanças ocorreram neste período de pandemia. Crianças e jovens com seus processos de educação descontinuados; adultos desempregados ou trabalhando em estado de exaustão; idosos afastados do convívio com seus familiares e amigos; atividades laborais reconfiguradas com a apropriação das tecnologias digitais; aumento da violência doméstica contra mulheres e crianças; escalada vertiginosa de pessoas padecendo com transtornos mentais comuns, sobretudo ansiedade e depressão; incremento no abuso de substâncias psicoativas; lutos não vivenciados e os milhares de órfãos do COVID-19 são, sem sombra de dúvida, fatos que demandam atenção e intervenção especializada e urgente.

“A Organização Mundial de Saúde (OMS) já começa a sinalizar para a possibilidade e a necessidade de que nos preparemos para uma outra pandemia, essa de saúde mental. Assim, parece lícito e legítimo supor que, dentre as muitas áreas de atenção especializada a fazer face a todas essas questões, desponte a Psicologia, que tem como centro de sua atuação profissional promover e restabelecer a saúde mental de indivíduos, grupos e coletividades seja na educação, no trabalho, no desenvolvimento de políticas públicas ou mesmo na pesquisa. Talvez não seja muito supor que será uma das profissões mais requisitadas nesses tempos que virão”, frisa Rovena Paranhos, coordenadora do curso de Psicologia da UNIFASE.

A Psicologia é uma profissão que tende a despertar interesse e curiosidade. Quem opta pela formação na área explica que é um processo de estudos não raro enriquecedor, de vez que não só incita a um olhar mais cuidadoso e atento acerca do outro, mas sobretudo exige um equilíbrio e reequilíbrio constante de si.

“A Psicologia foi uma descoberta muito interessante para mim. No início, eu queria cursar Medicina, mas fiz uma jornada de introspecção e pesquisa, durante uns 6 meses, e me encontrei na Psicologia. Me vejo atuando como profissional da área, sendo realizado ao poder ajudar a maior quantidade de pessoas possível. Pretendo atuar na área escolar e com a juventude, pois tenho o desejo de ser agente de transformação de alguns conceitos na sociedade”, destaca Alfredo Fiat, aluno do 3° período do curso de Psicologia da UNIFASE.

Consciente dos rápidos avanços científicos e tecnológicos e também da necessidade de integração cada vez mais efetiva e eficiente das diversas áreas do conhecimento, além da crescente demanda do mercado de trabalho por profissionais qualificados e atualizados, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) investe na formação de excelência dos seus alunos.

“Eu faço parte da primeira turma do curso de Psicologia da UNIFASE. Desde o início dos meus estudos, acompanho o crescimento e a evolução dos atendimentos oferecidos pelos professores e acadêmicos. Neste período, estou tendo a oportunidade de conciliar a parte teórica e a prática no Estágio Profissional em Processos Clínicos. Essa experiência está sendo incrível. Agora, contamos com o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), que oferece ampla estrutura para os atendimentos e proporciona o melhor tanto para nós alunos, que estamos no processo de formação, quanto para os pacientes que estão em busca de atendimento no Ambulatório Escola, sobretudo neste momento de pandemia, em que percebemos aumento expressivo na procura por tratamento psicológico”, explica Juliana Duarte, aluna do 10º período do curso de Psicologia da UNIFASE.

As áreas de atuação da Psicologia são plurais e diversificadas pela própria natureza da profissão. Clínica, trabalho, gestão, educação, saúde, esporte, trânsito, jurídica já são áreas bem conhecidas. Assim, uma formação em Psicologia que efetivamente prepare o futuro profissional para a atuação em tão diferentes cenários e que permita o desenvolvimento de competências múltiplas e necessárias a essa atuação pressupõe a presença de alguns relevantes diferenciais.

“Na UNIFASE promovemos o desenvolvimento de conhecimentos especializados em processos psicológicos básicos, neuropsicologia, desenvolvimento humano e social, personalidade, psicopatologia, avaliação psicológica e teorias e técnicas psicoterapêuticas. Além disso, preparamos o egresso para a atuação profissional nas áreas de avaliação psicológica, clínica, gestão, educação, prevenção e promoção de saúde, para a pesquisa e o ensino de Psicologia; e oferecemos aprendizado em cenários reais da prática profissional. Assim organizada, essa formação, por certo, prepara profissionais aptos a ingressarem em um mercado de trabalho não só muito demandante de psicólogos(as), sobretudo em razão das muitas e difíceis situações impostas pela pandemia de COVID-19, mas que exige, também por isso, uma qualificação diferenciada e plural”, explica Paranhos.

Se você se interessa pela profissão e pretende ingressar no ensino superior agora, neste segundo semestre de 2021, fique atento! O Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE) está com inscrições abertas para o Vestibular. Você pode optar pela prova presencial (08 de agosto) ou pela prova on-line , no dia de sua preferência. Também é possível utilizar a nota do ENEM dos últimos três anos. Os interessados nesta graduação, com 50 anos de idade ou mais, podem aproveitar as condições especiais e pagar apenas metade do valor no curso. Outras informações podem ser obtidas no site: www.unifase-rj.edu.br ou pelo WhatsApp: (24) 9 8865-0693.

Consultório Infantil do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) do Ambulatório Escola

 

Consultório Adulto do Serviço de Psicologia  Aplicada (SPA) do Ambulatório Escola
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O mês de agosto é conhecido como "Agosto Dourado", uma campanha mundial que visa promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. A cor dourada simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo e adequado para os bebês nos primeiros meses de vida. A campanha, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), busca conscientizar a sociedade sobre os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê, além de incentivar a doação de leite humano para bebês prematuros e internados em UTIs neonatais. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema, a Dra. Nathalia Veiga Moliterno, pediatra, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) e coordenadora da UTI Neonatal do HEAC, salienta a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano. Confira: Qual a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê? Dra. Nathalia: O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é fundamental porque fornece todos os nutrientes que o bebê precisa para crescer e se desenvolver de forma saudável. Além disso, protege contra diarreias, infecções respiratórias e reduz o risco de doenças crônicas no futuro, como obesidade e diabetes. Além dos benefícios nutricionais, o que mais o leite materno oferece ao recém-nascido? Dra. Nathalia: O leite materno é muito mais do que apenas um alimento, pois ele contém anticorpos e células de defesa que fortalecem o sistema imunológico do bebê. Também ajuda na maturação do intestino, no desenvolvimento neurológico e promove o vínculo afetivo entre mãe e filho, que é essencial para a saúde emocional. Quais são os principais desafios que as mães enfrentam na amamentação e como superá-los? Dra. Nathalia: Entre os desafios mais comuns estão dor nos primeiros dias, fissuras nos mamilos, insegurança sobre a quantidade de leite produzida e, muitas vezes, falta de apoio da rede familiar ou social. Superar essas dificuldades passa por uma boa orientação sobre pega e posição, acompanhamento de profissionais de saúde treinados e, principalmente, acolhimento sem críticas, para que a mãe se sinta confiante. Como os profissionais de saúde podem apoiar melhor as mães durante o processo de amamentação? Dra. Nathalia: O apoio deve começar ainda no pré-natal e na maternidade, com informações sobre como iniciar a amamentação corretamente. É importante observar e corrigir a pega, ouvir as angústias da mãe, oferecer soluções práticas e fortalecer sua confiança. Além disso, criar grupos de apoio e facilitar o acesso ao Banco de Leite também fazem diferença. Quem pode doar leite humano e quais são os critérios básicos para a doação? Dra. Nathalia: Qualquer pessoa saudável que esteja amamentando e tenha leite excedente pode doar. O único cuidado é não fazer uso de medicamentos que impeçam a doação. O processo é simples, seguro e cada doadora recebe orientação sobre higiene e armazenamento adequado do leite. Qual é o impacto da doação de leite humano para os bebês internados em UTIs neonatais? Dra. Nathalia: Para os bebês prematuros ou em estado grave, o leite humano doado pode ser decisivo para a sobrevivência. Ele reduz drasticamente o risco de infecções, enterocolite necrosante e outras complicações graves. É um verdadeiro "remédio natural" que melhora a recuperação e aumenta as chances de alta hospitalar. Há riscos para o bebê que recebe o leite doado? Dra. Nathalia: Não. Todo o leite doado passa por um processo rigoroso no Banco de Leite: seleção das doadoras, pasteurização e testes microbiológicos. Somente após garantir total segurança ele é oferecido aos bebês. Como a população pode ajudar a incentivar a cultura da doação de leite materno? Dra. Nathalia: A população pode ajudar divulgando informações corretas, apoiando as mães que amamentam e valorizando a importância do leite humano como recurso de vida. Cada frasco doado faz diferença para um bebê internado, e cada gesto de incentivo fortalece essa rede de solidariedade. Como efetivar a doação de leite materno em Petrópolis? Dra. Nathalia: Em Petrópolis, as mães podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano do Hospital Alcides Carneiro, através dos telefones: (24) 2236-6634 ou (24) 98143-9904. O hospital fornece os frascos de vidro esterilizados e orienta todo o processo de coleta. Inclusive, há um serviço de coleta domiciliar, o que facilita muito para as doadoras. Basta se cadastrar e a equipe organiza a retirada do leite.