Especialista orienta trabalhadores sobre o risco da Síndrome de Burnout neste período de pandemia

19 de abril de 2021
Especialista orienta trabalhadores sobre o risco da Síndrome de Burnout neste período de pandemia

Antes da pandemia de COVID-19, trabalhar no sistema home office era visto como vantajoso, pois muitos profissionais avaliavam o tempo no trânsito como um dos fatores de maior desgaste físico e emocional. No entanto, com a necessidade da quarentena, diante do agravamento de contágio pelo novo Coronavírus, muitas pessoas precisaram adequar a rotina de trabalho ao ambiente doméstico.

O acúmulo excessivo de estresse, tensão emocional e o aumento das demandas no trabalho começaram a ser ainda mais evidenciados neste período de pandemia. Sem ter a separação do ambiente profissional e de descanso, muitos trabalhadores estão desenvolvendo a síndrome de Burnout, distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, relacionada ao trabalho.

 

“A Síndrome de Burnout normalmente se inicia com um excessivo e prolongado nível de tensão ou estresse que produz a estafa no trabalho, sentimento de exaustão e irritabilidade. Paralelamente, a Síndrome de Burnout se caracteriza como uma progressiva perda do idealismo e da energia. A depressão é um transtorno afetivo que modifica vários aspectos da vida das pessoas. Em contrapartida, por definição, Burnout é uma síndrome restrita ao ambiente de trabalho do paciente”, explica o psiquiatra Eduardo Birman, professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP).

Conhecida também como a “síndrome do esgotamento profissional”, que afeta quase todas as áreas da vida das pessoas, os sintomas mais comuns são relacionados ao cansaço mental/emocional, fadiga e depressão, com quadros de insônia, dificuldade de concentração, perda de apetite, irritabilidade e agressividade, lapsos de memória, baixa autoestima, desânimo e apatia, dores de cabeça e no corpo, negatividade constante, sentimentos de derrota, de fracasso e de insegurança, isolamento social, pressão alta e tristeza excessiva.

 

“Os sintomas estão relacionados diretamente ao trabalho e se manifestam em pessoas que não sofriam anteriormente de nenhuma alteração psicopatológica. Além disso, o trabalhador apresenta redução da efetividade e do rendimento para realizar as demandas profissionais. A pandemia trouxe uma sobreposição de tarefas que antes tinham, cada uma, seu momento, seu horário, sua rotina! Essa sobreposição colocou um número maior de pessoas sob o risco do desenvolvimento da síndrome”, destaca o psiquiatra.

 

Atuando no ramo financeiro, há quase 10 anos, Felipe Ramos passou a se sentir mais cansado e estressado com as demandas do trabalho, uma vez que, ao começar a trabalhar de casa, a rotina profissional precisou ser remodelada durante este período de pandemia.

 

“Estou totalmente desmotivado! Em casa, me distraio facilmente. Por isso, prefiro trabalhar na empresa, porque consigo manter o foco. Além disso, é muito desconfortável ter minha mesa de trabalho ao lado da cama. Sinto aflição quando estou deitado e vejo meu material de trabalho. Existe também uma sobrecarga, pois subentende-se que em casa eu desempenho melhor a função. Com isso, o número de atendimento exigido aumentou 50%”, explica o profissional que atua na área de vendas por telemarketing.

 

Segundo a pesquisa realizada pela International Stress Management Association do Brasil (Isma), aproximadamente 30% dos brasileiros sofrem com a doença. A cobrança por resultados e o aumento da produtividade em meio à pandemia são considerados os principais responsáveis pelo crescente número de casos da Síndrome de Burnout no país, tanto que, em 2019, foi incluída na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID).

“Para prevenir a síndrome é fundamental o estabelecimento de uma rotina equilibrada entre trabalho, relações afetivas e sociais, tempo para o lazer e para o descanso. Praticar exercícios físicos, meditação (momentos de espiritualidade em seus vários aspectos) e ter uma alimentação rica em vitaminas e nutrientes são atitudes essenciais para se manter saudável. Caso a pessoa esteja apresentando os sintomas dessa síndrome, é necessário buscar atendimento médico. Quanto mais rápido for a intervenção, melhor o prognóstico de recuperação”, orienta Birman.

10 de outubro de 2025
Este mês marca o início de uma parceria importante entre duas instituições consolidadas em Petrópolis: o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) firmaram um convênio com a Unimed Petrópolis, para a realização de exames de ressonância magnética no Centro de Imagem do Ambulatório Escola. Através desta parceria, os beneficiários da Unimed Petrópolis passam a contar com o Ambulatório Escola como unidade de prestação de serviços da cooperativa. "Vamos atender os beneficiários da Unimed Petrópolis, como também beneficiários de outras operadoras do sistema Unimed que têm cobertura contratual na região", explica o Diretor Administrativo do Ambulatório Escola, Aluisio Pinheiro. Inaugurado em 2024, o Centro de Imagem do Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP, dispõe de equipamentos de ponta para exames de ressonância magnética e também tomografia computadorizada e ultrassom, além de exames odontológicos (radiografia e tomografia). Isso fez com que o serviço, que mantém o compromisso primordial da instituição, unindo ensino e assistência à população – se consolidasse como referência em diagnósticos por imagem em Petrópolis, com uma média mensal de 1.200 exames. "É uma satisfação essa parceria com a UNIFASE/FMP, através de seu Ambulatório Escola. Estamos falando de um espaço com modernas instalações que oferece exames de alta qualidade. É um prazer ter sido aluno e professor da FMP e agora voltar como parceiro numa iniciativa pioneira em Petrópolis, unindo uma cooperativa médica e uma universidade", comenta o Dr. Cláudio Sérgio Batista, Presidente da Unimed Petrópolis. "É um convênio que vai somar na formação dos nossos alunos e nesse que é um dos principais cenários que os nossos professores têm disponíveis para sua atuação. Espero que todos, nosso corpo docente e discente, demais colaboradores e clientes da Unimed Petrópolis fiquem felizes com essa parceria", acrescenta Afonso de Resende Chaves, Pró-reitor Administrativo da UNIFASE/FMP. O equipamento para exames de ressonância nuclear magnética é de ponta, de 1.5 Tesla. “Está entre os mais modernos em funcionamento na cidade. Permite a realização de exames de média e alta complexidade, como Ressonância Magnética de Coração, Angiorressonâncias Arteriais e Venosas, entre outras”, detalhou o Diretor Administrativo do Ambulatório Escola. Na ocasião da assinatura do convênio, a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves recordou a longa relação entre ambas as instituições ao mostrar uma placa fixada na reitoria, na qual a Unimed Petrópolis, junto à outras instituições da área médica, homenagearam o Jubileu de Prata da Faculdade de Medicina de Petrópolis, em 1992. Também estiveram presentes a Dra. Rosane Klôh Banger, Vice-presidente da Unimed Petrópolis; Sérgio Oliveira, Gerente de Rede Assistencial da Unimed Petrópolis, Dr. Álvaro José Martins de Oliveira Veiga, Diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis, Prof. Abílio Aranha, Pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP e Claudia Barcelos, Gerente Financeira da UNIFASE/FMP.  Marcação de exames Os exames de ressonância magnética poderão ser agendados de segunda a sexta-feira, através dos canais de atendimento do Ambulatório Escola. "Realizamos exames de segunda a sexta, das 7h às 19h. Ao fazer o agendamento do exame, o paciente receberá as orientações necessárias e contará com um espaço moderno, confortável e seguro", conclui Aluisio. O Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP está localizado na Rua Hyvio Naliato, 869 – Cascatinha. Os agendamentos podem ser feitos pelo telefone (24) 2017-9000 ou através do WhatsApp (24) 99268-5877. Este último número não recebe ligações, sendo o contato feito por meio de mensagens.
9 de outubro de 2025
Nos dias 18 e 25 de outubro, das 8h às 12h, a UNIFASE/FMP vai sediar o curso “Desmistificando os Direitos das Pessoas Idosas”, que busca fortalecer a autonomia e a confiança para lidar com questões relacionadas ao envelhecimento. O curso é voltado para estudantes, profissionais da saúde e de outras áreas, educadores, líderes comunitários, cuidadores, familiares e o próprio público idoso. A atividade tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e os direitos fundamentais garantidos por lei, com destaque para o acesso e o acompanhamento de atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). O curso será realizado no campus da UNIFASE/FMP, que fica na Avenida Barão do Rio Branco, 1.003 e será ministrado pela professora Carolina Laranja. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site: https://www.unifase-rj.edu.br/extensao/curso-de-extensao/curso/desmistificando-os-direitos-das-pessoas-idosas Serviço: Curso: Desmistificando os Direitos das Pessoas Idosas Dias: 18 e 25 de outubro Horário: 8h às 12h Local: Campus UNIFASE/FMP – Avenida Barão do Rio Branco, 1.003 - Centro
8 de outubro de 2025
No dia 4 de outubro, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) sediou o 1º Simpósio de Alergia Alimentar: Ampliando a Visão do Pediatra, promovido pela Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ). O evento reuniu médicos, residentes e estudantes de medicina para debates científicos sobre o tema.  Na Foto: Dra. Norma Rubini, Dra. Mara Morelo, dr. Evandro Prado, Dr. Ney Bartolomeu, Dra. Lucila Camargo, Dra. Nathália Veiga, Dr. José Luiz Rios, Dr. Álvaro Veiga, Dr. Felipe Moliterno e a Dra. Plicia Beatriz de Andrade Almeida.