UNIFASE recebe a Série Dellarte com músicos de destaque no cenário brasileiro

12 de julho de 2023
UNIFASE recebe a Série Dellarte com  músicos de destaque no cenário brasileiro

De 14 a 23 de julho, o Instituto Dell’Arte promove a 22a. edição do tradicional Festival de Inverno de Petrópolis e celebra o início de uma importante parceria com a UNIFASE. O Teatro Sala Arthur de Sá Earp Neto receberá, sempre às 18h30m, a Série Dellarte, com concertos de música clássica com os mais representativos artistas do gênero. Toda a programação é gratuita, ancorada na “Campanha da Solidariedade”, com o objetivo de arrecadar alimentos para instituições carentes da região. 


A abertura da Série Dellarte na UNIFASE será no sábado, dia 15, com o Quarteto Atlântico (Ivan Scheinvar e Thiago Teixeira nos violinos, Luiz Felipe Ferreira na viola e Bruno Valente no violoncelo). Seus quatro integrantes são membros de importantes orquestras cariocas. O grupo, que completa 10 anos neste ano, apresentará um repertório de peso, com obras de Osvaldo Lacerda, Samuel Barber e Beethoven. 


No domingo, dia 16, o Duo Gerk & Lima, formado pela soprano Maria Gerk e pelo violonista Marco Lima, apresentará um breve panorama da música de câmara espanhola do século XX para voz e violão. O recital visita a obra para violão solo de Joaquín Turina com Sevillana (Fantasía), e apresenta o ciclo Tres Canciones Españolas, de Joaquín Rodrigo, culminando no ciclo de canções Siete Canciones Populares Españolas, de Manuel de Falla. 


Na quarta-feira, dia 19, o Trio Elisa Fukuda, com Marcos Aragoni ao piano, Elisa Fukuda ao violino e Moisés Ferreira no violoncelo, apresenta no repertório Trios de Mendelssohn e Beethoven. Com destaque para o Trio Op.70 n.1, em ré maior, de Beethoven, que ganhou o epíteto de “Fantasma”. A alcunha foi dada por Carl Czerny, pianista, compositor, pupilo e amigo do grande mestre, que disse que o segundo movimento do trio sempre lhe remetia à aparição do fantasma de Banquo em Macbeth. Curiosamente, Beethoven tinha planos para compor uma ópera sobre a tragédia Shakespeariana, e já estava ensaiando algumas ideias para ela no Trio em ré maior, mas não se sabe se Czerny tinha conhecimento disso. O Trio n.1, em ré menor, Op. 49, expõe a maturidade composicional de Mendelssohn, numa peça que oferece generosas e belíssimas melodias para todas as vozes, em movimentos que mesclam profunda beleza e nobre vigor.


A programação continua na quinta-feira, dia 20, com o Trio Aquarius, um dos conjuntos de câmara mais longevos do Brasil, formado por músicos de destaque do cenário musical brasileira, com Flávio Augusto ao piano, Ricardo Amado no violino e Ricardo Santoro no violoncelo. No programa, o Trio em sol maior, Hob. XV: 25, de Haydn, Cinco miniaturas brasileiras, de Villani-Côrtes e "As Quatro Estações Portenhas", de Astor Piazzolla. Compostas originalmente para violino, guitarra elétrica, piano, baixo e bandoneón, nesta apresentação serão adaptadas para a formação do trio. As "Estações", inevitavelmente comparadas às suas primas alguns séculos mais velhos, escritas por Antonio Vivaldi, resumem a essência de Piazzolla em seu brilhante sincretismo estilístico: por misturarem habilmente o tango, o clássico e o jazz.


Sexta-feira, dia 21, a aclamada Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino, de Campos dos Goytacazes, traz um programa eclético, com temas de Dominguinhos, Tchaikovsky, Gershwin, Sivuca e Chico da Silva, entre outros. Formada em 1995, a partir da inclusão de seu projeto na ONG Orquestrando a Vida, a OSMI é composta de 58 músicos e tem direção geral do maestro Jony William Villela.


Sábado, dia 21, o Duo Braga & Balloussier apresentará peças para violoncelo e piano de Schubert, Janáček, Arthur Napoleão e Piazzolla. O violoncelista Miguel Braga, apesar de jovem, já traz em seu currículo concertos como solista à frente de importantes orquestras brasileiras e prêmios em concursos nacionais. Katia Balloussier, camerista experiente, desde 1997 ocupa o cargo de pianista acompanhadora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Se apresentou com as principais orquestras do país e é uma referência do piano nacional. Neste programa, o duo explora as nuances da formação com a delicadeza de “Romance”, de Arthur Napoleão; um mundo de fantasia inspirada num conto russo evocado pela linguagem única de Janáček em seu “O Conto”; as acrobacias técnicas da “Sonata Arpeggione”, de Schubert, que dão bastante espaço de vitrine para o violoncelo solista e, por fim, “Le Grand Tango”, de Piazzolla, que sempre une virtuosismo e drama, luxúria e exuberância.


O grupo PianOrquestra, indicado recentemente como Melhor Grupo Instrumental ao Prêmio da Música Brasileira, traz o show de lançamento de seu álbum “CollectivA” no domingo, dia 23, fechando a programação de clássicos na UNIFASE. O repertório explora obras icônicas da literatura do piano brasileiro, incluindo compositores das primeira e segunda gerações nacionalistas (Villa-Lobos e Santoro), evoluindo com Pixinguinha, Hermeto e Egberto, pilares da música instrumental brasileira, além de contemporâneos como Amaral Vieira e um novo arranjo para uma composição autoral (Ciranda).


"É uma alegria muito grande poder fazer parte dessa edição do Festival de Inverno, recebendo aqui no teatro da UNIFASE, essas musicistas e esses músicos maravilhosos. Acreditamos muito no poder da arte, em tocar as pessoas através das emoções despertadas pela música. Como uma instituição de ensino, celebramos o diálogo da educação e da arte, pela liberdade", comenta Ricardo Tammela, coordenador de Projetos e Extensão da UNIFASE.

 

O Festival de Inverno é apresentado pelo Ministério da Cultura, Águas do Imperador e Prefeitura de Petrópolis, patrocinado por Eletrobras Furnas, apoio da UNIFASE, apoio institucional da Prefeitura de Petrópolis, produção da Dellarte, realização do Instituto Dell’Arte e Ministério da Cultura, Governo Federal / União e Reconstrução.


Serviço:

22o. FESTIVAL DE INVERNO DE PETRÓPOLIS

SÉRIE DELLARTE

Local: Teatro Sala Arthur de Sá Earp Neto - UNIFASE- Centro Universitário

Arthur Sá Earp Neto

Endereço: Av. Barão do Rio Branco, 1003 - Centro

Horário: 18h30m

GRÁTIS

Classificação Indicativa: Livre



Programação sujeita a alterações

Mais informações: www.dellarte.com.br


29 de outubro de 2025
Até quinta-feira (30) acontece a 31ª Semana Científica da UNIFASE/FMP, que neste ano tem como tema "Entre a serra e o mar - interfaces entre saúde, ecossistemas e tecnologias", promovendo uma troca de ideias entre os conhecimentos acadêmicos e a sociedade. "Toda escola é uma casa de aprendizado, mas é um aprendizado que não pode jamais ser desconectado da realidade da sociedade. Saúde é um conceito muito amplo, que fala do bem-estar global das pessoas, mas está diretamente ligada ao meio ambiente, onde nós vivemos e nos desenvolvemos. O nosso aprendizado, nosso fazer e nossa tecnologia não podem jamais estar descolados desse bem-estar do cuidado com os outros e da própria existência. A Semana Científica da UNIFASE/FMP tem que ser vista sob essa perspectiva de trazer os nossos saberes para a construção de uma sociedade inclusiva, justa e saudável", comenta Jorge D á u, presidente da Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. São mais de 1.100 inscritos, 234 trabalhos aprovados e mais de 70 palestrantes em um dos eventos acadêmicos mais tradicionais da instituição. "É muito importante trazermos para a nossa reflexão esse tema, que é o assunto do momento. Estamos a poucas semanas da COP30, que vai justamente discutir como estamos tratando a vida. Desejo que durante a Semana, os participantes vejam, reflitam e tirem as suas conclusões sobre que lado estamos no processo", acrescenta o professor Abílio Aranha, pró-reitor de Ensino e Extensão da UNIFASE/FMP. A programação conta com mesas-redondas, oficinas temáticas, palestras, mostras de trabalhos e apresentações culturais , abordando questões como inovação tecnológica, sustentabilidade e políticas públicas em saúde. "Num mundo onde o acesso à informação é ilimitado, seja ela verídica ou não, e que as respostas estão todas aí, é cada vez mais importante a gente conhecer quais são as perguntas relevantes, que podem mudar a qualidade de vida da população e melhorar o ambiente em que vivemos. Não é possível reconhecer as perguntas sem uma escuta atenta, sem uma interlocução, sem uma troca, e essa Semana é o espaço para isso", completa o professor Ricardo Tesch, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UNIFASE/FMP. A professora Thaise Gasser, coordenadora do curso de Nutrição e da Comissão de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde da UNIFASE/FMP , foi a mediadora da mesa de abertura, que contou com a participação de Luana Pinho, professora associada da Faculdade de Oceanografia da UERJ, e Vitória Custódio, geógrafa e gerente de Prevenção e Preparação da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis. A professora Luana falou sobre como o aumento da temperatura dos oceanos impacta a região serrana. "Se associarmos as mudanças globais, como o aumento de C02 e o aumento da temperatura dos oceanos, consequentemente teremos o aumento da evaporação, das nuvens que vão se condensando, e o aumento das chuvas. É a partir daí que começamos a visualizar e a entender mais diretamente como as mudanças climáticas e as alterações nos oceanos podem também impactar quem mora na serra", explica. Já Vitória mostrou o mapa de risco geológico de Petrópolis e a topografia da bacia do Rio Quitandinha, que é a que mais sofre com risco hidrológico. "Para além de todas as condições naturais que já tínhamos para essa inundação ser tão severa, ainda temos a ocupação urbana e todas as questões antrópicas que influenciam ainda mais esse processo, como a impermeabilização do solo, a quantidade de construções, o esgotamento sanitário sendo despejado, enfim, tudo isso piora ainda mais o nosso cenário de risco", analisa. De acordo com a geógrafa, os riscos e desastres estão associados à população e sua exposição às ameaças presentes, podendo ser desencadeados por ameaças naturais ou antrópicas (atividades humanas), sendo sempre classificados como socioambientais por seus impactos. Além das ações comunitárias promovidas pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Vitória mencionou ainda o projeto "Comunidade que cuida da vida", em parceria com a UNIFASE/FMP, na qual os estudantes juntos à equipe da Unidade de Saúde da Família da Estrada da Saudade, coletam informações fundamentais sobre vulnerabilidades da população para uma resposta mais eficiente em situações de desastres. A programação, que segue até quinta-feira (30), está disponível no site da instituição: https://www.even3.com.br/xxxi-semana-cientifica-unifasefmp-596978/ Câmara entrega título de utilidade pública municipal à UNIFASE/FMP Durante a abertura do evento, o vereador Dr. Aloisio Barbosa Filho entregou o Título de Utilidade Pública à Fundação Octacílio Gualberto, mantenedora da UNIFASE/FMP e da Escola Técnica Irmã Dulce Bastos. "É uma honra estar aqui como representante do Legislativo e poder homenagear a instituição que me formou. Todo gestor público deve honrar essa instituição, porque a saúde pública que temos hoje em Petrópolis deve muito à UNIFASE/FMP, através dessa parceria com o município", disse o vereador. "Não havia um melhor momento para fazer essa entrega do que na abertura da Semana Científica. Fico lisonjeada de receber esse reconhecimento público, mas mais do que a formalidade que tem implicações jurídicas legais, poder ouvir uma palavra daquele que tem uma tradição de vivenciar a FMP", destacou a reitora Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves. 
28 de outubro de 2025
Evento reúne especialistas para debater avanços e desafios na saúde da mulher
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Com projeto sobre sustentabilidade UNIFASE/FMP conquista segundo lugar