UNIFASE/FMP sedia 1º Endo in Serra, meeting profissional sobre endometriose

8 de julho de 2024
UNIFASE/FMP sedia 1º Endo in Serra, meeting profissional sobre endometriose

Encontro, realizado pela primeira vez em Petrópolis, reuniu profissionais de todo Brasil para abordar soluções em prol da saúde da mulher


A endometriose é uma doença crônica, que atinge cerca de 7 milhões de brasileiras, segundo dados do Ministério da Saúde. Muitas mulheres acabam tendo uma condição de vida desafiadora, dada a dificuldade no diagnóstico. Como um tema importante para a saúde pública, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) recebeu, pela primeira vez, nos dias 5 e 6 de julho, o “Endo in Serra”, a edição serrana do "Endometriose in Rio".


“Trouxemos para esse meeting professores renomados no Brasil para uma discussão sobre essa doença extrema. Atualizamos esses profissionais através de cirurgias ao vivo, demonstrando alguns procedimentos e apresentando as abordagens clínicas. Exemplo disso, é a cirurgia robótica, onde nós conseguimos uma recuperação excelente”, observa o médico e professor de clínica cirúrgica da UNIFASE/FMP, Dr. Marco Antônio Banal Xavier, responsável pela organização do evento.


O encontro reuniu profissionais de diversas áreas da saúde, enfatizando a importância da abordagem multidisciplinar no cuidado com as pacientes. Capacitar enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas é fundamental para o suporte pós-operatório até o cuidado psicológico e nutricional. Apesar de afetar de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, entre 15 e 49 anos, a endometriose demora, em média, sete anos para ser diagnosticada, desde o surgimento dos primeiros sinais e sintomas.


“Esse encontro é muito importante porque a endometriose é capaz de impactar na qualidade de vida das mulheres. Nem sempre é simples, nem sempre é fácil. Até o diagnóstico ela passa por 5 ou 6 médicos, então qual é a consequência disso na vida da mulher? Ela fica perdida! Impacta a vida social, profissional e sexual”, destacou o ginecologista, Dr. Carlos Romualdo Gama. 


Para Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, diretora geral da UNIFASE/FMP, a realização desse evento na instituição é relevante pois traz inovação na área de saúde da mulher e benefícios para a sociedade Petropolitana. 


“Esse evento une tecnologia, inovação e aprofundamento científico. Tivemos um curso no nosso Centro de Inovação, Pesquisa e Atualização Cirúrgica, que foi um sucesso, e também uma transmissão de uma cirurgia ao vivo. É a junção de estudos científicos e qualidade de vida da mulher, é tudo que nós, como agentes formadores, desejamos que aconteça na nossa instituição. E ainda estamos muito felizes porque nessa comissão organizadora temos muitos ex-alunos da Faculdade de Medicina de Petrópolis, que hoje são os protagonistas”, ressaltou Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves.


Além do evento, a UNIFASE/FMP promoveu no Centro de Inovação, Pesquisa e Atualização Cirúrgica (CIPAC) o Curso de Atualização Técnica Cirúrgica Laparoscópica: do Básico ao Avançado, coordenado pelo professor de clínica cirúrgica da UNIFASE/FMP, Marco Antônio Banal Xavier, que é habilitado pelo AdventHealth Nicholson Center em Robótica, titular da SOBRACIL e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, que ofereceu aos estudantes de Medicina, a partir do 5º ano, médicos residentes e médicos de diversas especialidades a possibilidade de adquirirem expertise em cirurgia vídeo laparoscópica.

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.
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