UNIFASE/FMP inaugura Capela e Campus Parque

28 de agosto de 2023
UNIFASE/FMP inaugura Capela e Campus Parque

Conhecido por ter um dos campi acadêmicos mais bonitos e arborizados do país, envolto à Mata Atlântica e com uma variação de cenários que encantam os visitantes, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) inaugurou dois espaços que oferecem ao público a possibilidade de contemplação, introspecção e meditação. A Capela Nossa Senhora da Saúde e o Campus Parque são lugares convidativos para quem busca equilíbrio, momentos de paz e de pausa para apreciar a natureza e se conectar consigo mesmo e com o sagrado.

“Estamos muito felizes em inaugurar esses dois espaços em nosso Campus. A Capela é um espaço de recolhimento, de religiosidade e espiritualidade. O Campus Parque é um espaço de contemplação da natureza, de experimentação de sua beleza e reconhecimento de sua importância. Associando, em um só evento, natureza e a espiritualidade, queremos chamar a atenção de nossa comunidade acadêmica para estes aspectos fundamentais na formação integral do estudante, materializando-os. Faço um convite a todos para que venham conhecer o nosso Campus Parque e a Capela N. Sra. da Saúde, espaços abertos a toda sociedade. A capela é um ambiente de acolhimento para todos os credos e religiões e, também, para aqueles que não professam nenhuma fé. Seu principal objetivo é oferecer um local de introspecção, meditação, tranquilidade, reflexão e de encontro e cuidado de cada um consigo mesmo e com o nosso criador”, destaca Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, diretora geral da UNIFASE/FMP.

A UNIFASE/FMP tem o compromisso de promover a excelência no ensino, na pesquisa e na extensão, para formar profissionais qualificados a responder aos diferentes desafios com criatividade, inovação, compromisso ético e humano, visando a construção de uma sociedade mais justa, solidária e democrática. Neste sentido, a inauguração da Capela vem atender a uma solicitação dos próprios alunos que tinham o desejo de desenvolver o aspecto espiritual de sua condição humana, contando com um espaço de conexão com Deus no dia a dia, especialmente no campus acadêmico, lugar em que todos prezam pela qualidade de vida universitária.

“A capela é um espaço que muitos alunos estavam realmente precisando no campus, pois nos permite ter acesso ao sagrado; um lugar em que podemos interiorizar e refletir sobre a nossa vida, um local de equilíbrio e paz. Para muitos alunos que, assim como eu, viviam dentro da igreja em grupos de jovens, o afastamento da igreja por conta da mudança de cidade e a própria necessidade da dedicação aos estudos e à prática na medicina, esse espaço de conexão com Deus é essencial. A espiritualidade nos acompanha ao longo da nossa vida, inclusive na nossa prática profissional. É através da espiritualidade que nos tornamos pessoas melhores, o que reflete também na nossa prática profissional, onde os nossos pacientes serão beneficiados com um cuidado ainda mais humanizado e acolhedor”, explica João Luiz Caffaro, aluno do 4º período de medicina da UNIFASE/FMP.

O Campus Parque está estruturado em cinco percursos que receberam o nome de uma árvore ou planta que estão presentes ao longo do caminho, são eles: Percurso Magnólia, Percurso Ingá, Percurso Guapuruvu, Percurso Alecrim e Percurso Pau Brasil. Além das árvores, plantas, ervas e flores que serão identificadas e cadastradas com seus nomes científicos e populares, trazendo informações com diferentes perspectivas, também serão identificadas espécies da nossa fauna, como jacus, esquilos, macacos, répteis, insetos, presentes no ecossistema.

“O Campus Parque é um projeto de extensão universitária com diferentes possibilidades de ação extensionista, mas a principal delas é criar um ambiente democrático e sustentável, onde nossa comunidade interna e as pessoas que moram ou visitam Petrópolis possam frequentar, seja como campo de pesquisa, como cenário de educação ambiental, como um espaço ecumênico de desenvolvimento de diálogo com o que transcende, como um espaço de ensinagem e aprendizagem, um espaço de diálogo com saberes e experiências ancestrais ou um espaço de lazer. Estamos organizando o Campus Parque para desenvolvermos projetos de extensão e pesquisa, para recebermos visitas guiadas com atividades de identificação das espécies, visitas livres, concursos fotográficos, atividades culturais, entre outros”, frisa Ricardo Tammela, coordenador de Projetos e Extensão da UNIFASE/FMP.

A primeira placa instalada no Campus Parque identifica o Pau Brasil, uma espécie declarada como patrimônio cultural nacional, árvore que está plantada no campus acadêmico há mais de 100 anos, conhecida como Ambló Tlamura na língua dos indígenas Puris e de Ipirapitanga, na língua tupi-guarani. Os espaços estão abertos à visitação gratuita, sendo o Campus Parque, de segunda a sábado, das 8h às 18h (exceto nos feriados) e a Capela N. Sra. da Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h (exceto nos feriados). 



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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.