Setembro Amarelo destaca a importância de falar abertamente sobre o suicídio e oferecer ajuda a quem necessita de atenção

23 de setembro de 2024
Setembro Amarelo destaca a importância de falar abertamente sobre o suicídio e oferecer ajuda a quem necessita de atenção

O Setembro Amarelo, campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, ganha cada vez mais força no Brasil. Com o objetivo de quebrar tabus e reduzir o estigma em torno do tema, a iniciativa busca alertar a população sobre a importância de cuidar da saúde mental e oferecer apoio a quem precisa.


"O suicídio é um fenômeno que pode ser prevenido se você cuida frequentemente da sua saúde mental. Há como reverter a situação, se a ação certa no tempo correto chega à pessoa que precisa de ajuda", afirma Dr. Thiago Coronato, médico psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP).


Segundo o especialista, o suicídio é um problema de saúde pública grave e complexo, mas que pode ser prevenido. "Parece um tabu falar sobre isso, mas milhares de pessoas morrem em decorrência do nosso silêncio. Se você é a pessoa passando pelo desejo de morrer, busque ajuda, fale com alguém de extrema confiança, marque uma consulta com um bom psiquiatra ou psicólogo, ligue para o Centro de Valorização da Vida, no 188", enfatiza Coronato.


A campanha também alerta para a importância de identificar os sinais de alerta em pessoas próximas. "Se você convive com alguém que teve uma mudança de comportamento emocional, que tem chorado muito, que está ficando mais isolada, falando menos, que tem faltado trabalho, colégio ou a faculdade, ofereça ajuda de forma muito respeitosa ou procure alguém no seu entorno que possa junto com você oferecer essa ajuda", orienta o psiquiatra.


Conversar sobre o assunto é o primeiro passo para quebrar o tabu e prevenir o suicídio. Falar abertamente sobre o tema com amigos, familiares e colegas de trabalho pode auxiliar e muito na identificação de pessoas que têm ideias suicidas, sendo possível ajudá-las. "Dessa forma, a nossa campanha vai ter eficácia, a gente vai conseguir que pessoas efetivamente sejam identificadas e salvas a tempo", conclui Coronato.

29 de julho de 2025
Descubra como a fisioterapia na atenção primária à saúde fortalece o SUS e conheça a nova pós-graduação da UNIFASE/FMP com foco em APS.
28 de julho de 2025
Descontos são válidos para nove cursos e funcionários do Hospital Alcides Carneiro também têm condições especiais
25 de julho de 2025
Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.