Residência em Saúde: uma oportunidade de transformação na carreira do nutricionista

26 de março de 2025
Residência em Saúde: uma oportunidade de transformação na carreira do nutricionista

Aula Magna de Nutrição da UNIFASE/FMP trouxe mais um caminho que se pode trilhar no mercado de trabalho e contou com a participação da  presidente da Comissão Descentralizada Multiprofissional do Estado do Rio de Janeiro (CODEMU/RJ).

A história da nutricionista Érica Secco é um exemplo inspirador de como a Residência em Saúde pode impactar a trajetória de um profissional nutricionista. Quando iniciou sua graduação em Nutrição na UNIFASE/FMP em 2014, ela não imaginava que seguiria esse caminho. No entanto, o incentivo dos professores e o contato com a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) despertaram seu interesse por essa oportunidade. Após a formatura, Érica concluiu duas residências: a primeira em Atenção Básica e, posteriormente, em Cuidados Paliativos.


"A residência me proporcionou uma visão ampliada sobre o papel do nutricionista na saúde pública. Aprendi a lidar com realidades diversas, trabalhando de forma interdisciplinar e compreendendo melhor o impacto da alimentação na qualidade de vida da população. Essa experiência foi essencial para minha formação profissional. Optar por essa especialização foi uma escolha muito acertada", relata Érica. Além do conhecimento técnico, a residência abriu portas para novas possibilidades na sua carreira.


Com um compromisso sólido com a formação de excelência, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis oferece programas de Residência Médica, Multiprofissional e Uniprofissional em Saúde, com foco no SUS, combinando aprendizado prático e teórico. Dessa forma, os profissionais são preparados para os desafios do mercado de trabalho e para uma atuação qualificada na saúde pública.


"Na área da Nutrição, a especialização nos moldes de Residência ainda não é um caminho amplamente difundido quando comparado à Residência Médica. Por isso, é fundamental que os nutricionistas tenham conhecimento sobre essa possibilidade. Quando discutimos esse tema ainda na graduação, promovemos um olhar mais crítico e incentivamos a continuidade na formação acadêmica. A UNIFASE/FMP tem um papel essencial nesse processo, contribuindo para a qualificação de profissionais que fortalecerão o SUS", destaca Thaise Gasser Gouvêa, Coordenadora do curso de Nutrição e da Residência Multiprofissional e Uniprofissional (COREMU) da UNIFASE/FMP.


Durante a Aula Magna do curso de Nutrição, realizada em 19 de março, docentes e profissionais da área enfatizaram a relevância da Residência na capacitação dos nutricionistas. A presidente da Comissão Descentralizada Multiprofissional do Estado do Rio de Janeiro (CODEMU/RJ), Camilla de Souza Borges, participou do evento e compartilhou sua perspectiva sobre o tema.


"Precisamos enxergar as residências em saúde como um espaço privilegiado de formação para a atuação no SUS. É essencial compreender a história dessa especialização, que em 2025 completará 20 anos", ressaltou Camilla. Ela se referiu à Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005, que instituiu a Residência em Área Profissional da Saúde como modalidade de pós-graduação lato sensu para profissionais da saúde, com exceção da medicina.


Além disso, a UNIFASE/FMP oferece suporte adicional aos estudantes por meio do Núcleo de Carreiras, que auxilia alunos e egressos na construção de trajetórias profissionais de sucesso. O núcleo promove eventos e oferece orientação para conectar os alunos a diferentes especialidades dentro da Nutrição. Também houve um bate-papo com ex-alunas da graduação e residência, que compartilharam suas experiências e trajetórias profissionais, inspirando os atuais estudantes.


Beatriz Vitória Marquês de Lima, estudante do 6º período do curso de Nutrição da UNIFASE/FMP, já definiu seu futuro profissional e deseja seguir na Residência em Nutrição Oncológica.



"Sempre quis fazer residência e, estudando na UNIFASE, encontrei essa oportunidade. Desde o início da graduação, fui incentivada por meio das atividades extracurriculares e percebi que aqui teria o suporte para seguir meu sonho e me especializar em Nutrição Oncológica", afirma Beatriz.


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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.