Professora da UNIFASE assume cadeira na Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura

31 de janeiro de 2024
Professora da UNIFASE assume cadeira na Academia Brasileira  de Ciências, Artes, História e Literatura

A professora da Pós-Graduação em Medicina Legal e Perícia Médica do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), a médica Maria de Fátima Furtado Veloso de Melo, assumiu na última semana, em Brasília, a cadeira nº 40 da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura. Ela foi indicada pelo acadêmico Janssen Hugo Lage, teve o nome aprovado por unanimidade, e sua patronesse foi Stella Rosembaum, primeira médica ortopedista do Brasil.


Em seu discurso de posse na Academia, a professora Maria de Fátima citou a família e destacou a importância de Stella Rosembaum, falecida em 2004, na conquista de espaço para as mulheres na Medicina. “Com seu pioneirismo e determinação, ela abriu caminho para as mulheres em uma especialidade que até então era exercida apenas por homens”, lembrou.


“Tive a honra de conhecer pessoalmente a Dra. Stella Rosembaum. Sei de sua importância dentro da Medicina e, em especial, da Ortopedia. Ela abriu portas e nos permitiu estarmos aqui hoje, exercendo a nossa profissão”, destacou, garantindo que vai honrar a Academia e a oportunidade que lhe foi dada. “Vou trabalhar para tornar minhas ações cada vez mais merecedoras desse cargo e para consolidar cada vez mais o papel da mulher na Medicina”, apontou a professora Maria de Fátima.


Fundada em 1910, a Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (ABRASCI) é uma organização sem fins lucrativos, voltada à área acadêmica. Inicialmente, abrangia apenas o campo da História, mas ao longo dos anos foi agregando outras áreas, pela própria exigência da evolução social e cultural da sociedade. Em seu quadro, a ABRASCI possui seletos membros acadêmicos, oriundos de todas as partes e profissões do Brasil, os quais são empossados após rigoroso processo seletivo e de avaliação.


As Cadeiras do Conselho da Academia, quando incluídas, fato que ocorre em torno de 10 em 10 anos, são “batizadas” com o nome de alguma importante personalidade no contexto social, a exemplo: Dom Pedro I (Imperador do Brasil); Tiradentes (Mártir da Independência do Brasil); Osvaldo Cruz (referência na questão de saúde no Brasil); Presidente Juscelino Kubitschek (ex-Presidente do Brasil, fundador de Brasília), e outras personalidades de importância. Os nomes das Cadeiras do Conselho não são alterados e, por

isso, as personalidades que têm o privilégio de ter o nome insculpido nas Cadeiras do Conselho são imortalizadas pela Academia.

29 de julho de 2025
Descubra como a fisioterapia na atenção primária à saúde fortalece o SUS e conheça a nova pós-graduação da UNIFASE/FMP com foco em APS.
28 de julho de 2025
Descontos são válidos para nove cursos e funcionários do Hospital Alcides Carneiro também têm condições especiais
25 de julho de 2025
Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.