Em ano de COP 30, UNIFASE/FMP coloca a saúde planetária em foco na 3ª Jornada da Virada Climática

21 de março de 2025
Em ano de COP 30, UNIFASE/FMP coloca a saúde planetária em foco na 3ª Jornada da Virada Climática

Evento, que será realizado na próxima quinta-feira, dia 27 de março, terá a presença de especialistas para discussão sobre cultura regenerativa 

Pelo terceiro ano consecutivo, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) trarão as mudanças climáticas para o centro da pauta da cidade, com a 3ª Jornada da Virada Climática. O evento, que já é parte do calendário institucional, será realizado na próxima quinta-feira, dia 27 de março, com uma programação que tem como base temas que estarão em debate na COP 30. A mesa de discussão terá a participação de especialistas em Saúde e Defesa Civil e Gestão Ambiental. O evento é aberto ao público e tem entrada gratuita, sendo necessária apenas inscrição prévia pelo site: https://www.unifase-rj.edu.br/evento-de-extensao/iii-jornada-da-virada-climatica.


Coordenador de Extensão da UNIFASE/FMP, o professor Ricardo Tammela explica que a discussão estará centrada especialmente em três dos eixos que serão abordados na COP30. “Escolhemos a desigualdade climática, já que Petrópolis tem grande parte da população em vulnerabilidade em relação às questões climáticas; as florestas, já que a nossa cidade tem uma cobertura de florestas muito importante, e bioeconomia. São temáticas que têm uma aderência com Petrópolis. Vamos colocar essas pautas em discussão para que, juntos, possamos pensar no modelo de cidade que nós queremos para os próximos anos”, detalhou Ricardo Tammela.


A mesa de debate terá a participação da Superintendente de Emergência em Saúde Pública da Secretaria Estadual de Saúde, a Enfermeira e Doutora em Saúde Coletiva Silvia Cristina de Carvalho Cardoso; da Mestre em Defesa e Segurança Civil e ponto focal estadual do Programa Vigidesastres no Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, Cristina Freire da Silva; do secretário municipal de Proteção e Defesa Civil, o tenente-coronel Bombeiro Militar Guilherme Moraes; e da gestora ambiental e pesquisadora Pamela Mércia, duas vezes vencedora do Prêmio Chico Mendes por sua contribuição na luta pela justiça ambiental. Ela é pós-graduanda em Política e Governança Climática e integra a Coalizão Brasileira de Educação Climática (CBEC), a Frente Parlamentar Ambientalista, além de conselhos consultivos em mudanças climáticas e prevenção de desastres.


Integrante da comissão organizadora da Jornada da Virada Climática, o professor Paulo Klingelhoefer de Sá, que é Mestre em Ciências da Saúde e especialista em Saúde Coletiva, lembra que as catástrofes registradas recentemente pelo mundo evidenciam a necessidade de colocar a saúde planetária como pauta prioritária de gestores em todas as esferas governamentais e também da população, em geral. “Precisamos estar conscientes sobre o que está acontecendo com o planeta. Precisamos falar sobre a cultura regenerativa e mostrar a correlação entre a saúde humana à preservação dos ecossistemas. Não há como fazer dissociação.


O evento será realizado na Sala Arthur Sá Earp Neto, no Campus da UNIFASE/FMP localizado na Av. Barão do Rio Branco, 1.003, no Centro de Petrópolis. A programação terá início às 9h.

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Estudantes extensionistas da UNIFASE/FMP e da Universidade da República (UdelaR), do Uruguai, participaram de uma vivência imersiva no Quilombo Boa Esperança, em Areal/RJ. Entre os dias 14 e 20 de julho, os alunos se dedicaram a ações de escuta, troca de saberes e construção coletiva com os moradores da comunidade quilombola. “Como extensionista uruguaio, vivenciar a relação que a UNIFASE/FMP constrói com a comunidade quilombola nos inspira a aprofundar o diálogo de experiências e saberes em uma perspectiva regional. A UdelaR reconhece a importância da colaboração e da complementaridade para refletirmos sobre o papel da extensão universitária nas sociedades do conhecimento do século XXI”, destaca Kail Márquez García, professor da UdelaR. A atividade fez parte de um projeto de extensão que já acontece há mais de um ano e teve como foco o fortalecimento de vínculos, o reconhecimento das realidades do território e o aprendizado sobre o cuidado em sua dimensão mais ampla — afetiva, social e política. Ao longo da semana, os estudantes foram acolhidos pelas famílias da comunidade, que compartilharam não apenas suas rotinas, mas também seus saberes e histórias. Ao final da vivência, os participantes realizaram uma devolutiva à comunidade, reunindo reflexões e aprendizados construídos de forma coletiva. “Foram dias de troca profunda entre o quilombo e a cidade, onde a beleza da cultura encontrou a dureza da desigualdade. Mostramos nossa resistência, nossas dores e esperanças, e plantamos em cada visitante um olhar mais humano e consciente”, explica Danilo da Silva Barbosa, quilombola. A iniciativa reforça o papel da extensão universitária como espaço de formação integral, valorizando o diálogo com diferentes contextos e promovendo experiências transformadoras dentro e fora da sala de aula. Na UNIFASE/FMP, a extensão é parte viva da formação — criando pontes entre saberes e territórios. "Vivências como essa nos lembram que a universidade não deve apenas formar profissionais, mas cidadãos comprometidos com a realidade social e preparados para escutar e construir junto", comenta a docente de Extensão da UNIFASE/FMP, Gleicielly Braga.