Apenas 16% das crianças de 3 e 4 anos tomaram duas doses da vacina contra COVID no Brasil

6 de maio de 2023
Apenas 16% das crianças de 3 e 4 anos tomaram duas doses  da vacina contra COVID no Brasil

Em novembro de 2022, quatro meses após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial da Coronavac em crianças de 3 e 4 anos, apenas 5,5% da população brasileira nessa faixa etária tinha recebido as duas doses da vacina. Dados de abril de 2023 apontam que triplicou essa marca, mas somente 16% da população dessa faixa etária recebeu as duas doses da vacina.


Dados do Vacinômetro Covid-19 (Ministério da Saúde), em 28 de abril de 2023, que foram levantados pelo Observa Infância do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE/FMP), em parceria com a Fiocruz, mostram que 1.787.613 crianças de 3 e 4 anos tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19, enquanto 926.376 tomaram as duas doses do imunizante.


“Ainda temos um logo caminho a percorrer. O Ministério da Saúde passou a recomendar, em fevereiro de 2023, uma dose de reforço para as crianças entre 3 e 4 anos que iniciaram a vacinação contra a covid-19 com a CoronaVac. A administração deve ocorrer no mínimo quatro meses após a segunda dose do esquema primário, preferencialmente com a vacina Pfizer. Dados do Vacinômetro mostram que apenas 38.510 crianças nessa faixa etária tomaram a terceira dose. No total, cerca de 5,9 milhões de crianças nessa faixa etária moram no Brasil e devem receber as duas doses, mais a dose de reforço da vacina”, explica a pesquisadora e coordenadora do Observa Infância da UNIFASE, Patrícia Boccolini.


Em Petrópolis, 40% das crianças entre 3 e 4 anos receberam as duas doses da vacina, um índice maior que o nacional, porém apenas 09 crianças nessa faixa etária receberam a dose de reforço recomendada pelo Ministério.


“O atraso na vacinação infantil contra a Covid-19 é preocupante, uma vez que, até junho de 2022, o Brasil registrava uma média de 2 mortes diárias por Covid-19 entre crianças menores de 5 anos. Desde a aprovação da Pfizer pediátrica pela Anvisa, em 16 de setembro, 26 crianças menores de 5 anos já morreram em decorrência da doença, o equivalente a dois óbitos a cada três dias”, afirma a pesquisadora.


O levantamento é do VAX*SIM, estudo que cruza grandes bases de dados para investigar o papel das mídias sociais, do Programa Bolsa-Família e do acesso à Atenção Primária em Saúde na cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos. A pesquisa é coordenada pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), iniciativa conjunta do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (UNIFASE/FMP) e da Fiocruz.

15 de setembro de 2025
No Brasil, 20 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Só em Petrópolis, são mais de 80 mil pessoas, segundo o IBGE. Embora o número represente 31% da população, a falta de acessibilidade ainda é um problema comum. Um desafio para gestores públicos e privados, conforme apontado pelo arquiteto Eduardo Ronchetti, durante encontro realizado na Sala Arthur de Sá Earp Neto, na UNIFASE/FMP. “A deficiência não está nas pessoas. Está na largura da porta, no degrau, na falta da tradução para o braile, na ausência de sinalização. Precisamos eliminar as barreiras físicas para fazer valer o direito de ir e vir com igualdade”, afirmou o arquiteto, convidado pelo projeto INcluir Petrópolis para falar sobre acessibilidade arquitetônica e apontar caminhos para a Cidade Imperial - histórica e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Segundo o coordenador de Extensão da UNIFASE/FMP, Ricardo Tammela, ser palco de discussões tão importantes e poder refletir sobre possibilidades de melhorias é uma honra: “A sociedade é plural e é isso que torna a convivência social tão rica. Respeitar essa pluralidade e fornecer elementos para que todos possam se desenvolver com equidade é o único caminho possível em busca de um futuro digno para todos. A promoção da inclusão depende de uma mudança de cultura que começa em cada um de nós, rompendo estigmas e preconceitos, mas exige ações concretas”, declarou Tammela, citando o trabalho já realizado pela Comissão de Acessibilidade ( https://www.unifase-rj.edu.br/acessibilidade ) na instituição para a garantia dos direitos das pessoas com deficiência. Promovido pela Ong INcluir Petrópolis, em parceria com a Prefeitura de Petrópolis, o evento teve como objetivo abrir o diálogo sobre as possíveis soluções de adaptação de espaços históricos para promover a inclusão, mas também fortalecer o turismo e a economia local. “Nossa intenção é assegurar que moradores e visitantes possam usufruir plenamente da cidade, com oportunidade para todos e ter o direito de ir e vir garantido”, explicou Chen Li Cheng, presidente da Ong, recebeu recentemente o título de Utilidade Pública da Câmara Municipal de Petrópolis. “O INcluir Petrópolis entende que a acessibilidade é um fator essencial de equidade para qualquer cidade. Trazer o arquiteto e consultor Eduardo Ronchetti reforça nosso compromisso com a missão de transformar vidas por meio da inclusão, sempre com respeito, sustentabilidade e justiça social”, destaca Chen Li Cheng, destacando que Ronchetti é uma das maiores referências nacionais em acessibilidade, autor de quatro livros e responsável por mais de 800 projetos em todo o Brasil. Desde novembro de 2024, a UNIFASE/FMP mantém uma parceria com o Projeto INcluir para a captação de óleo de cozinha usado. O resíduo arrecadado tem destinação correta e o valor arrecadado é revertido em ações de inclusão social promovidas pelo projeto. Para facilitar o acesso, seis ecopontos foram disponibilizados: Campus Barão, no Ambulatório Escola, no PSF Estrada da Saudade, no PSF Machado Fagundes, no PSF Boa Vista e PSF Nova Cascatinha. Para participar, basta trazer o óleo de cozinha usado em embalagem plástica com tampa de rosca de qualquer tamanho. A entrega pode ser feita de segunda a sexta, de 8h às 18h, no campus Barão, e de 8h às 17h (com intervalo de almoço de 12h às 13h), nas demais unidades.
15 de setembro de 2025
Faculdade de Medicina de Petrópolis é uma das três instituições do Estado do Rio com selo de qualidade SAEME e está entre as melhores escolas médicas do Brasil.
12 de setembro de 2025
Em celebração ao Dia do Administrador, o corpo docente e os egressos do curso de Administração da UNIFASE foram homenageados no dia 8 de setembro, durante uma sessão solene realizada na Câmara Municipal de Petrópolis. A iniciativa, proposta pelo vereador Tiago Damaceno, reconheceu a importância da instituição e de seus profissionais para a formação de gestores comprometidos com a sociedade.  Legenda: Aluisio Pinheiro, diretor do Ambulatório Escola da UNIFASE/FMP; Ana Maria Auler, coordenadora do curso de Administração da UNIFASE; Calebe Leite, egresso do curso de Administração da UNIFASE; Fátima Lima, professora do curso de Administração da UNIFASE; Marcelo Silveira, egresso do curso de Administração da UNIFASE; Thiago Damaceno, vereador; Thiago Pires e Wellington Gusmão, egressos do curso de Administração da UNIFASE.