Petrópolis contabiliza primeira morte por contaminação com coronavírus

21 de março de 2020
Petrópolis contabiliza primeira morte por contaminação com coronavírus

O paciente, de 65 anos de idade, que estava internado em unidade privada desde que retornou de viagem ao exterior faleceu na noite desta sexta-feira (20/03).

Até o momento, a cidade de Petrópolis possui 25 casos suspeitos aguardando o resultado dos exames laboratoriais e apenas um caso confirmado. A paciente é uma mulher de 29 anos que esteve recentemente nas cidades de São Paulo e Salvador, e afirma o contato com pessoas infectadas. Ela passa bem e se encontra em isolamento domiciliar.

“A cidade precisa entender que estamos lidando com uma doença séria e se comportar com maturidade. Todos estão sentindo na pele o peso das duras medidas que tivemos que adotar. Preciso que entendam que é para o bem de todos os moradores. Fiquem em casa e saiam às ruas apenas em caso de extrema necessidade”, desabafou o prefeito.

A vigilância epidemiológica lembra a todos que o vírus tem enorme poder de transmissão e que a melhor maneira de se proteger é através do isolamento imediato e medidas básicas de higiene, lavando as mãos e utilizando o álcool gel. “Se os petropolitanos insistirem em não cumprir as regras estabelecidas vamos, em poucas semanas, contabilizar mais mortes devido à doença”, frisa a superintendente de Atenção à Saúde, Fátima Coelho.

O cumprimento das medidas de prevenção estabelecidas pelo Ministério da saúde e em decretos do Governo Municipal reforça a importância destacada pelo prefeito e pelas equipes de vigilância sanitária e epidemiológica.

Vale lembrar que mais informações sobre o COVID-19 podem ser obtidas através do telefone 192.

Secretaria de Saúde aguarda resultado de exames de paciente morta no Hospital Unimed e faz alerta em relação a suposições da mídia

Ao contrário do que vem sendo divulgado em redes sociais desde a quinta-feira (19/03), a morte de uma paciente, no Hospital Unimed, não possui nenhuma confirmação de contaminação pelo COVID-19. A paciente, moradora do município de Magé, de 83 anos, deu entrada na unidade hospitalar na última terça-feira (17/03) com um quadro grave de infecção respiratória aguda. Informações passadas à Vigilância Epidemiológica dão conta que a paciente teve exames coletados pelo hospital particular na noite de quarta-feira (18/03), mas a equipe responsável da Vigilância só foi comunicada sobre a coleta quinta-feira (19/03).

Segundo boletim médico divulgado pelo próprio Hospital Unimed, a paciente deu entrada na unidade já em investigação etiológica com inclusão para viroses respiratórias e notificação à Vigilância Epidemiológica como caso suspeito para Coronavírus.

Fonte:  Prefeitura de Petrópolis

 

 

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O mês de agosto é conhecido como "Agosto Dourado", uma campanha mundial que visa promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. A cor dourada simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno, considerado o alimento mais completo e adequado para os bebês nos primeiros meses de vida. A campanha, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), busca conscientizar a sociedade sobre os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê, além de incentivar a doação de leite humano para bebês prematuros e internados em UTIs neonatais. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema, a Dra. Nathalia Veiga Moliterno, pediatra, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) e coordenadora da UTI Neonatal do HEAC, salienta a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano. Confira: Qual a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida do bebê? Dra. Nathalia: O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é fundamental porque fornece todos os nutrientes que o bebê precisa para crescer e se desenvolver de forma saudável. Além disso, protege contra diarreias, infecções respiratórias e reduz o risco de doenças crônicas no futuro, como obesidade e diabetes. Além dos benefícios nutricionais, o que mais o leite materno oferece ao recém-nascido? Dra. Nathalia: O leite materno é muito mais do que apenas um alimento, pois ele contém anticorpos e células de defesa que fortalecem o sistema imunológico do bebê. Também ajuda na maturação do intestino, no desenvolvimento neurológico e promove o vínculo afetivo entre mãe e filho, que é essencial para a saúde emocional. Quais são os principais desafios que as mães enfrentam na amamentação e como superá-los? Dra. Nathalia: Entre os desafios mais comuns estão dor nos primeiros dias, fissuras nos mamilos, insegurança sobre a quantidade de leite produzida e, muitas vezes, falta de apoio da rede familiar ou social. Superar essas dificuldades passa por uma boa orientação sobre pega e posição, acompanhamento de profissionais de saúde treinados e, principalmente, acolhimento sem críticas, para que a mãe se sinta confiante. Como os profissionais de saúde podem apoiar melhor as mães durante o processo de amamentação? Dra. Nathalia: O apoio deve começar ainda no pré-natal e na maternidade, com informações sobre como iniciar a amamentação corretamente. É importante observar e corrigir a pega, ouvir as angústias da mãe, oferecer soluções práticas e fortalecer sua confiança. Além disso, criar grupos de apoio e facilitar o acesso ao Banco de Leite também fazem diferença. Quem pode doar leite humano e quais são os critérios básicos para a doação? Dra. Nathalia: Qualquer pessoa saudável que esteja amamentando e tenha leite excedente pode doar. O único cuidado é não fazer uso de medicamentos que impeçam a doação. O processo é simples, seguro e cada doadora recebe orientação sobre higiene e armazenamento adequado do leite. Qual é o impacto da doação de leite humano para os bebês internados em UTIs neonatais? Dra. Nathalia: Para os bebês prematuros ou em estado grave, o leite humano doado pode ser decisivo para a sobrevivência. Ele reduz drasticamente o risco de infecções, enterocolite necrosante e outras complicações graves. É um verdadeiro "remédio natural" que melhora a recuperação e aumenta as chances de alta hospitalar. Há riscos para o bebê que recebe o leite doado? Dra. Nathalia: Não. Todo o leite doado passa por um processo rigoroso no Banco de Leite: seleção das doadoras, pasteurização e testes microbiológicos. Somente após garantir total segurança ele é oferecido aos bebês. Como a população pode ajudar a incentivar a cultura da doação de leite materno? Dra. Nathalia: A população pode ajudar divulgando informações corretas, apoiando as mães que amamentam e valorizando a importância do leite humano como recurso de vida. Cada frasco doado faz diferença para um bebê internado, e cada gesto de incentivo fortalece essa rede de solidariedade. Como efetivar a doação de leite materno em Petrópolis? Dra. Nathalia: Em Petrópolis, as mães podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano do Hospital Alcides Carneiro, através dos telefones: (24) 2236-6634 ou (24) 98143-9904. O hospital fornece os frascos de vidro esterilizados e orienta todo o processo de coleta. Inclusive, há um serviço de coleta domiciliar, o que facilita muito para as doadoras. Basta se cadastrar e a equipe organiza a retirada do leite.